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Notícias Plano Paraná Cooperativo

Fórum dos Presidentes inicia com Painel da Frencoop e FPA

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Foto: Divulgação/Copagril

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, abriu, na segunda-feira (29), às 18 horas, o Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná, juntamente com integrantes da Diretoria da Cooperativa Agroindustrial da Copagril, o Diretor – Presidente Elói Darci Podkowa e o CEO da Copagril, Daniel Rodrigues Engels, além dos diretores das demais cooperativas.

O vice-governador Darci Piana confirmou presença no primeiro dia do evento, que aconteceu na sede da organização, em Curitiba. Após a abertura, foi realizado um painel com representantes das Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), que tratou sobre os principais projetos de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional.

PRC

Ricken faz o lançamento do novo ciclo do Plano Paraná Cooperativo (PRC), o planejamento estratégico de desenvolvimento sustentável do cooperativismo paranaense. O ciclo anterior, denominado PRC200, foi encerrado no final de 2023, superando a meta financeira de R$ 200 bilhões de faturamento obtido pelas 225 cooperativas registradas na entidade. O presidente do Sistema Ocepar irá apresentar os objetivos propostos para a nova fase do PRC, com a presença do governador Ratinho Junior, que virá acompanhado de secretários de Estado.

Segundo dia

Na terça-feira (30), a programação do Fórum prosseguiu, a partir das 9 horas, contemplando duas palestras: a primeira, com o tema “Eleições municipais e a construção do cenário político futuro”, com Christopher Garman, do Grupo Eurásia, que atende o Brasil e a América Latina, e “Cenário mundial: desafios e oportunidades para a economia brasileira”, com Marcos Troyjo, empresário, cientista social, diplomata, escritor e economista brasileiro, ex-presidente do NDB – New Development Bank, o chamado Banco do Brics.

Fonte: Assessoria Copagril

Notícias No Rio Grande do Sul

Cooperativa Coopan recebe certificado de inclusão no Peaf

Cooperativa está estruturada em um modelo de trabalho coletivo, com produção de arroz e criação de suínos e gado de corte.

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Foto: Guilherme Granez

A cooperativa Coopan, do Assentamento Capela, de Nova Santa Rita, recebeu, na última terça-feira (19), o certificado de inclusão no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf). A Coopan está estruturada em um modelo de trabalho coletivo, com produção de arroz e criação de suínos e gado de corte. A partir de agora, a agroindústria de embutidos da cooperativa integra o programa desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

A cooperativa, que completou 30 anos no mês de maio, conta com 29 famílias e 75 associados. No assentamento, são 100 famílias no total, com a presença de jovens agricultores, que fomentam a sucessão rural no setor agropecuário.

O diretor do Departamento de Agroindústria Familiar (DAF/SDR), Flávio Smaniotto, representou o secretário Vilson Covatti no ato de entrega do certificado e destacou a presença da juventude nas atividades da cooperativa. “Precisamos desse público presente e ativo, com ideias novas, trazendo tecnologia para o trabalho no meio rural”, concluiu.

A partir da inclusão no Peaf, as agroindústrias possuem serviços de assistência técnica e extensão rural ofertados da Emater/RS-Ascar, apoio ao acesso a crédito via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), participação em cursos de capacitação e em feiras da agricultura familiar, utilização do Selo Sabor Gaúcho, entre outros benefícios.

A presidente da Coopan, Mirian Manfron, afirmou que a entrada no Peaf é significativa para a sequência do trabalho desenvolvido pela entidade. “Para nós é muito importante receber o certificado, porque representa mais um projeto que deu certo aqui dentro da nossa cooperativa, já que o selo é mais uma garantia de que aqui são elaborados produto de qualidade”, celebrou Manfron.

Dentro do Assentamento Capela, também está inserido o Armazém do Campo. No espaço, 82% dos produtos disponíveis para comercialização são feitos no próprio local. A Coopan também produz alimentos para merenda escolar da rede estadual de ensino.

A equipe do escritório municipal da Emater/RS de Nova Santa Rita, que realiza o acompanhamento do trabalho desenvolvido na Coopan, o diretor adjunto do DAF/SDR Maurício Neuhaus, e o tesoureiro da cooperativa, Julcemir Fernando Marcon, também estiveram juntos no ato de entrega do certificado.

Fonte: Assessoria Secretaria de Desenvolvimento Rural
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Notícias

Carne suína ganha competitividade em relação à carne bovina

Aquecidas demandas interna e externa pela carne e a dificuldade em se encontrar novos lotes de animais para abate seguem impulsionando os preços do setor como um todo.

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Foto: José Fernando Ogura

Pesquisas do Cepea mostram que os preços do suíno vivo e da carne seguem em alta no mercado brasileiro e renovando – em algumas regiões – as máximas nominais das respectivas séries históricas.

Mesmo com as valorizações, a competitividade da proteína suína frente à concorrente bovina nesta parcial de novembro é a maior desde junho de 2023, uma vez que o mercado de boi tem registrado forte e consistente aumentos nas cotações.

Já no comparativo com a carne de frango, concorrente mais em conta, a suína apresenta redução na competitividade neste mês.

Especificamente no mercado interno suinícola, pesquisadores do Cepea indicam que as aquecidas demandas interna e externa pela carne e a dificuldade em se encontrar novos lotes de animais para abate seguem impulsionando os preços do setor como um todo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.
O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.
Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.
A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.
Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.
O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.
Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”.
Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.
A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.
Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.
Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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