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Fórum de Fertilizantes de Matriz Orgânica encerra programação
Adoção de tecnologia, Plano Nacional de Fertilizantes e potencial de mercado nortearam as discussões do segundo dia do evento promovido pela Abisolo.

O 1º Fórum de Fertilizantes da Matriz Orgânica foi realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) nos dias 08 e 09 de novembro, em Piracicaba (SP), mobilizando mais de 700 congressistas e as principais empresas do setor. No último dia do evento, a programação contou com três painéis, dedicados aos temas “Adoção de tecnologia”, “O Plano Nacional de Fertilizantes” e “Potencial de Mercado”.

Zootecnista e especialista em forragicultura e Gases de Efeito Estufa (GEE), Fernando Ongaratto – Fotos: Pecege e Chiaro Filmes
Começando pelo painel 3, coube ao zootecnista e especialista em forragicultura e Gases de Efeito Estufa (GEE), Fernando Ongaratto, a abertura da programação. Abordando “Crédito de Carbono a partir da Utilização de Matéria Orgânica”, Ongaratto detalhou o trabalho para mitigar a pegada de carbono na pecuária de corte, a partir de análises dos mercados brasileiro internacional. De acordo com o palestrante, ao adotar a pecuária de corte combinada ao confinamento, é possível reduzir em 40% a emissão dos GEE, como Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4) e Óxido Nitroso (N2O). Todo o cálculo das emissões passa por pelo menos seis etapas, que incluem desde o mapeamento da pegada até a compostagem no solo usando o esterco do gado e número de pessoas alimentadas pelo rebanho.
Como caso de sucesso, ele destacou o segundo ano de mensuração das variáveis ambientais em uma fazenda com sistema de criação, onde o valor médio da pegada de carbono era de 40 CO2 equivalentes por quilo de carne. A partir das práticas de manejo de pastagens, uso da compostagem, entre outras, a pegada caiu para 16,7 em 2022/2023, produzindo carne para 30 mil pessoas, no município de Itiquira (MT). No ciclo 2023/2024, a expectativa é de que o indicador de seja de 14,2. Ongaratto reforçou que o processo de quantificação dos teores de carbono no solo e o pagamento pelos créditos gerados são feitos pela Agro Carbon Alliance.
Fertilizantes de matriz orgânica na cultura da cana-de-açúcar
Em seguida, o painel 3 recebeu a palestra “Benefícios Indiretos da Utilização de Fertilizantes de Matriz Orgânica na Cultura da Cana-de-Açúcar”, ministrada pelo gestor de projetos do Pecege, Haroldo Torres. Apoiado nos pilares economia circular, mercado sucroenergético e a aplicação de vinhaça biodigerida, Torres detalhou a aplicação do bagaço e da palha na produção de etanol de segunda geração e na produção de biogás para gerar eletricidade, biometano e fertilizantes. Ele também explicou como a torta de filtro e a vinhaça são usadas como adubos orgânicos.
Quando se fala de fertilizantes de matriz orgânica, a economia circular está diretamente ligada ao agronegócio, de acordo com Torres. Por isso, ao tratar do mercado, ele recordou a alta dos fertilizantes em 2022, quando o Brasil registrou os maiores preços na importação desse insumo, com uma alta de 229%, em comparação a 2021, o que abriu oportunidades para outras fontes como a cama e esterco aviários e o esterco bovino, que ficaram mais valorizadas no mercado nacional.
No terceiro pilar relacionado à aplicação de vinhaça biodigerida, Torres trouxe um estudo envolvendo 61 usinas, que reduziram o consumo de fertilizantes sintéticos, ao longo de dois anos. De acordo com ele, houve redução no consumo de potássio e um aumento de 7% do nitrogênio oriundo de matéria orgânica. O setor sucroenergético teve aumento substancial no uso de insumos de matriz orgânica como esterco de frango.
O palestrante encerrou a apresentação antecipando o próximo passo da indústria da cana-de-açúcar. “A evolução desse cenário é aplicação da matéria orgânica como a vinhaça, torta de filtro ou estercos diversos, na biodigestão. Uma das usinas desse estudo analisou os resultados com a aplicação da vinhaça in natura e de liquefértil, nesse caso, a vinhaça biodigerida. Foi observado que a vinhaça biodigerida, comparativamente à vinhaça in natura, tem entregado um incremento de 8,2% na produtividade média do canavial. Aqui, se olha para a economia circular além do viés da sustentabilidade, com destaque para o incremento de produtividade e de redução de custos”, concluiu Torres.
O terceiro painel do I Fórum de Fertilizantes de Matriz Orgânica foi encerrado com as considerações do mediador, professor da Esalq, Carlos Eduardo Cerri, que também conduziu as perguntas da plateia aos palestrantes. Antes de endereçar as perguntas aos palestrantes, Cerri comentou sobre a importância do evento e citou como referência os desafios elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU): doenças/pandemias, segurança alimentar e mudança climática. O mediador reforçou o protagonismo da agricultura e da pecuária na mitigação desses desafios.

Assessor do Ministério da Agricultura, José Carlos Polidoro
Plano Nacional de Fertilizantes – Cadeias Emergentes
Em seguida, o painel 4 foi dedicado ao “O Plano Nacional de Fertilizantes – Cadeias Emergentes”. O assessor do Ministério da Agricultura, José Carlos Polidoro, conduziu uma apresentação centrada nessa pauta e em defesa dos fertilizantes especiais. Denominadas cadeias emergentes, elas figuram como a chave para reduzir a dependência externa por fertilizantes, garantir a segurança alimentar e nutricional, promover a sustentabilidade ambiental e econômica e estimular a produção nacional de insumos.
Ao falar das contribuições das cadeias emergentes, Polidoro destacou a reciclagem/biotransformação, economia mineral e circular, inovação mineral, agroambiental e eficiência produtiva. Para atestar esses impactos, ele explicou que fertilizantes organominerais podem responder por 25% da demanda de insumos a base de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), conhecidos como NPK, os co-produtos e resíduos com potencial agrícola respondem por 25% do fósforo, os agrominerais e os remineralizadores por 10% de potássio e os bioinsumos por 10% de nitrogênio e 10% do fósforo, além de fornecerem a tecnologia para aumentar a eficiência dessas soluções. “É difícil chamar de cadeia emergente porque esses números não são emergentes e sim de gente grande”, frisou Polidoro ao comentar a maturidade dessa indústria.
Potencial de Mercado
O quinto e último painel do 1º Fórum de Fertilizantes de Matriz Orgânica foi dedicado ao tema “Potencial de Mercado”. O painel foi aberto com a apresentação “O Mercado dos Fertilizantes de Matriz Orgânica – Tendências e Desafios”, conduzida pelo diretor de inovação da Superbac e membro do conselho deliberativo da Abisolo, Giuliano Pauli. Ao falar dos fertilizantes de matriz orgânica, ele enfatizou o potencial do Brasil na geração de coprodutos com excelente potencial para nutrição das plantas, como alternativa para reduzir a preocupante dependência do país em relação aos insumos importados e para aumentar a eficiência dos nutrientes.
Ainda na apresentação de Pauli, a pauta ESG (do inglês Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança) foi apontada como uma aliada para monetizar as boas práticas de todos os elos dos sistemas alimentares. Ao finalizar, ele afirmou que a divisão entre nutrição e saúde das plantas e regeneração do solo deixou de existir com o entendimento de que os conceitos estão entrelaçados e integrados à medida em que os fertilizantes são considerados como “carreadores” de tecnologia para as culturas.
A programação do evento seguiu com uma palestra internacional sobre “As Tendências do Uso dos Fertilizantes Organominerais na Europa”, ministrada em formato online pelo vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Argus Media, Oliver Hatfield. O Pacto Ecológico Europeu, conhecido de Green Deal, marcou o início da apresentação de Hatfield, que resgatou algumas medidas previstas no Pacto e que impactam diretamente a produção agrícola, como é o caso da farm to fork (da fazenda à mesa). Essa medida prevê redução de 50% na perda de nutrientes, de 20% no uso de fertilizantes e aumento de 25% nas áreas certificadas como orgânicas.
Hatfield apontou ainda a ascensão da certificação orgânica na América do Norte e na União Europeia, seja de áreas de agricultura orgânica, com um crescimento de 8% nos últimos 20 anos, como nas vendas de produtos orgânicos no varejo, com um salto de 11% no mesmo período, indicando um amplo leque de oportunidades para os fabricantes de insumos de matriz orgânica.
Tendências na Silvicultura – Fertilizantes Orgânicos
A palestra internacional foi sucedida pela apresentação “Tendências na Silvicultura – Fertilizantes Orgânicos”, ministrada pelo engenheiro florestal e gerente de operações em silvicultura, Charles Costa, que é pioneiro no plantio de eucalipto no Ceará. Costa explicou que é possível expandir o alcance radicular do eucalipto mediante a aplicação condicionadores de solo e estimular o crescimento dessa árvore com o uso de organominerais. “O Ceará tem 3 milhões de hectares com potencial para cultivo. Nós precisamos trabalhar para atender as necessidades nutricionais das plantas nesse ambiente, diversificando nossos cultivos”, destacou o palestrante.
Costa pontuou ainda o potencial do Brasil para expandir a área de florestas plantadas. Atualmente, o país conta com 10 milhões de hectares de florestas plantadas, que consomem mais de 6 milhões de toneladas de adubos sólidos e movimentam mais de R$ 20 bilhões. De acordo com ele, a tendência é o aumento da aplicação de fertilizantes de matriz orgânica em mudas de eucalipto, aumentando a sanidade das plantas antes do plantio no solo.

Professor da Esalq, Fernando Andreote – Foto: Pecege e Chiaro Filmes
O último palestrante do Fórum de Fertilizantes de Matriz Orgânica foi o professor da Esalq, Fernando Andreote, com foco em “Condicionadores Biológicos de Solo – Tendências e Desafios”. Ao falar da saúde do solo nas perspectivas física, química e biológica, Andreote destacou dois pontos da agricultura: a produção – qual é o resultado obtido — e o solo – como ele ficou para o próximo ciclo de produção. Nesses dois pontos, ele frisou que a biodiversidade como um elemento funcional ao atuar na estruturação do solo, na nutrição vegetal, proteção das plantas e no processamento de carbono.
Ao citar o estudo da consultoria McKinsey, denominado “Global Farming Insights 2022”, Andreote afirmou que o Brasil é protagonista mundial quando o assunto é adoção de insumos biológicos por parte dos produtores rurais. A pesquisa apontou que 55% e 50% dos agricultores brasileiros entrevistados estão usando, respectivamente, o controle biológico e os bioestimulantes em suas plantações. Tais indicadores são superados somente pelos países europeus, de acordo com a pesquisa.
O palestrante encerrou a apresentação destacando oportunidades no segmento de fertilizantes de matriz orgânica. “A tecnologia embarcada trará o próximo salto para toda a cadeia, agregando facilidade para os fornecedores e os usuários, ampliando o conceito de fertilidade do solo como caminho para a agricultura”, finalizou.
A programação do evento foi concluída com uma mesa-redonda orientada pelo tema “Mercado dos Fertilizantes de Matriz Orgânica e de Condicionadores de Solo”, reunindo os palestrantes Tiago Tezotto, Giuliano Pauli, Charles Costa e Fernando Andreote.
Sobre a Abisolo
A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em março de 2003, com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, produtividade e sustentabilidade da agricultura brasileira. A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais especiais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica e substratos para plantas.
Reunindo mais de 140 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira
Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel
Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.
Exemplo
O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.
Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.
A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro
Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.
Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol
Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.
Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.
Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.
Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.
A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”
Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.
“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.
Atrações
Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.
“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.
Critérios de avaliação
Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.



