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Suínos / Peixes

Fórum de Bem-Estar e Integração reúne mais de 300 produtores no RS

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A Segunda edição do Fórum de Bem-Estar e Integração, que aconteceu nesta quarta-feira (06), em Carazinho (RS), mobilizou mais de 300 produtores e profissionais da cadeia suinícola. Realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), o evento contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Embrapa Suínos e Aves e Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). 
Voltados para temas que impactam a produção suinícola diretamente, a função do evento é promover o debate e apresentar informações sobre bem-estar animal e legislações relacionadas, bem como o Projeto da Lei da Integração e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). É mais uma ação do Projeto Nacional de desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) em busca da profissionalização da atividade. Para o presidente da ACSURS, Valdecir Folador, o Fórum cumpriu o objetivo de conscientizar os suinocultores. “Com certeza os produtores saíram daqui com a visão ampliada a respeito dos temas discutidos”, enfatizou. 
O evento foi aberto com painel do médico veterinário e consultor da Integrall Iuri Machado que falou sobre tendências do mercado suinícola, como se deu a implantação de modelos adaptados às exigências de bem-estar animal em outros países produtores e aplicação dessas práticas aliadas à produtividade. O veterinário acredita que o objetivo do Fórum foi alcançado. “O envolvimento de vários atores da cadeia – produtores, Embrapa, MAPA, profissionais do setor – contribuíram para qualidade dos debates”, opinou. 
O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Osmar Dalla Costa participou do painel com uma apresentação sobre os diversos componentes das boas práticas em granjas de suínos. Segundo ele, há uma série de medidas que proporcionam bem-estar animal e fazem com que o produtor atenda às exigências do mercado por estas normas, inclusive sem a necessidade de máquinas eletrônicas para alimentação ou grandes investimentos estruturais.
O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, ministrou a segunda palestra do evento com o tema integração. Nilo apresentou aos produtores principais definições do Projeto de Lei, em tramitação no Congresso Nacional, que visa facilitar as relações contratuais entre criadores de suínos e indústria, por meio de regras que resguarde os interesses dos produtores e tragam mais transparência a negociação. 
Segundo o diretor, além da falta de diálogo com as integradoras, a carência de dados técnicos e o desfasamento das planilhas que compõem os custos do produtor no sistema integrado são empecilhos que impedem a melhora das condições de produção e da remuneração do suinocultor nessa modalidade. Embora, ainda não esteja em vigor medidas da futura lei já podem ser colocadas em prática, para trazer segurança ao produtor um exemplo disso, é a criação de Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADEC) em cada uma das unidades integradoras. Essa comissão já foi instituída em alguns estados e sua função é defender os interesses da categoria na relação com a agroindústria.
A proprietária da Granja Lagoa Grande no município de Três Passos, Jéssica Andrea Goetz, que acompanhou os debates, é criadora de suíno no modelo integrado. Para ela, os temas apresentados no evento vão auxiliá-la na rotina diária da granja, além de facilitar a negociação com a indústria.  
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, encerrou o Fórum apresentando aos produtores locais a atuação do Fundo criado pela Associação Nacional, no final de 2014, para pontencializar o trabalho desenvolvido em prol do crescimento e sustentabilidade do setor.  Sobre o encontro no RS, o presidente avaliou que o principal ganho foi a sensibilização das lideranças do setor. “Atingimos nosso objetivo de levar informações de qualidade aos produtores para que possamos avançar em relação ao bem-estar, integração e estruturação do Fundo. Com apoio dos suinocultores da região conseguiremos financiar a iniciativa para que possamos ter mais autonomia e dar continuidade aos avanços obtidos por meio trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos”, explicou. 
Atualmente, o Fundo se aproxima das 200 mil matrizes e a última adesão veio do sul do país com a confirmação da participação do Grupo Schoeler que tem granjas nos estados do Paraná e Santa Catarina. Se depender da mobilização da ACSURS, as participações se expandirão na região. “Os criadores que estiveram presentes no Fórum perceberam que existe uma entidade trabalhando em seu benefício e que é necessário apoiar financeiramente essas ações.  Agora é fazer o convencimento caso a caso para que eles venham a contribuir com o Fundo”, disse o presidente da ACSURS. 
Colaborador de peso para a realização dos fóruns e para discussão sobre o bem-estar animal, o Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi representado pela Médica Veterinária e Fiscal Federal Agropecuária, Lizie Buss, que se surpreendeu com a qualidade dos debates e acredita que com o desenvolvimento de outros fóruns em outros estados gerará maior engajamento das entidades de representação da suinocultura brasileira.  
A chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, também se surpreendeu com a grande participação dos produtores. Segundo ela, o debate despertou a atenção para as temáticas. “A continuidade do diálogo apontará soluções para os desafios postos ao setor hoje, como as demandas pela aplicação de boas práticas no manejo animal”. O evento também contou com a presença da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag).
Próximos Fóruns
No próximo dia 15, o Fórum chega ao Centro Oeste, a Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSUIN) e a ABCS promoverão o evento dentro da Feira Internacional dos Cerrados – Agrobrasília. Para o coordenador de suinocultura do Sebrae Nacional, João Fernando Nunes, a iniciativa da ABCS de dialogar com as regiões produtoras, por meio deste evento itinerante é fundamental para aproximar os produtores de temas que refletem na capacidade de comercialização da produção. Sobre o Fundo, ele disse que a ação pioneira irá alavancar o crescimento do setor que tem tido bons resultados. “O FNDS servirá de vitrine para outros setores do agronegócio brasileiro. A ação atende os critérios de contrapartidas exigidos pelo Sebrae para apoiar o setor, por meio do PNDS”, enfatizou. 
Ainda para o primeiro semestre de 2015, está em desenvolvimento a realização dos fóruns nos estados de Goiás e Espírito Santo. A intenção é levar o debate de bem-estar para os produtores de todo país para que o setor possa evoluir no tema.

Fonte: ABCS

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Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

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Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

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Foto: Shutterstock

Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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