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Fórum de Bem-Estar e Integração da ABCS irá regionalizar debate

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A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lança, no próximo mês, o Fórum de Bem-Estar e Integração que vai regionalizar os debates e orientar representantes da categoria sobre boas práticas agropecuárias e legislações relacionadas. A região sul é a primeira beneficiada pela iniciativa. A edição inicial do Fórum acontecerá, em 16 de abril, no Paraná, na cidade de Toledo, localizada a cerca de 500 Km de Curitiba. 
A ação, que integra o PNDS, acontece em parceria com Associação Paranaense de Suinocultores (APS) e Sebrae nacional e reunirá produtores, líderes do setor, parceiros da ABCS, bem como suas afiliadas estaduais e gestores. O Fórum dá continuidade a uma série de diálogos protagonizados pela ABCS com o propósito de levar informação de qualidade ao produtor sobre temáticas que impactam o setor. 
Também estão marcados fóruns nos estados do Rio Grande do Sul, em 06 de maio, e Santa Catarina, em 07 de maio, por meio das parcerias com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) e a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). A partir do segundo semestre, a ABCS também levará o Fórum de Bem-Estar e Integração a outras regiões. 
De acordo a presidente da ABCS, Marcelo Lopes, o intuito é repassar ao produtor um panorama mundial sobre a implantação de normas de bem-estar animal nos principais países produtores, pontuando seus benefícios e dificuldades. Com isso o produtor brasileiro poderá avaliar qual o modelo mais adequado à sua realidade e quais as políticas públicas que estão à sua disposição para implantar ações e práticas de bem-estar em sua propriedade antes destas se tornarem uma exigência normativa ou mercadológica. “Queremos fornecer ao suinocultor informações de qualidade e torná-lo protagonista desse processo, a fim de que as possíveis mudanças não sejam impostas, mas sim dialogadas com o setor”, reforçou.
Lopes destaca ainda que a suinocultura brasileira passa por um momento de mudanças com a modernização tecnológica e o aumento da produtividade que possibilitarão a conquista de novos mercados. O produtor precisa se atualizar para garantir o acesso a esses negócios e atender aos mercados mais exigentes. Nesse contexto, o debate sobre bem-estar animal tem se ampliado em todo o mundo. Na Europa, por exemplo, onde as regras são mais rígidas, o tema é discutido desde a década de 60 e o não atendimento a esses critérios pode tornar-se uma barreira comercial para aqueles que desejam exportar a países europeus. 
Integração 
Outro ponto de destaque do Fórum é a futura Lei de Integração, um marco no setor que visa facilitar as relações contratuais entre criadores de suínos e indústria. A legislação estabelece diretrizes jurídicas para os contratos e direcionamentos relativos a investimentos compartilhados para atender a demandas de mercado ou normativas, como pode ser o caso do bem-estar animal. 
Para começar a vigorar, a legislação ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, esclarece, contudo, que algumas medidas da Lei já podem ser colocadas em prática pela iniciativa do setor, como a criação de Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADEC) em cada uma das unidades integradoras. Essa comissão já foi instituída em alguns estados e sua função é defender os interesses dos produtores na relação com a agroindústria, tais como remuneração adequada, qualidade de insumos, entre outros. 
Além de trazer direcionamentos práticos e esclarecimento sobre bem-estar e integração aos produtores, o Fórum será uma oportunidade para apresentar ações da entidade para o crescimento da atividade e sustentabilidade da cadeia como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). O Fundo, além de potencializar as ações de marketing e mercado em prol do aumento do consumo de carne suína no país com foco na sustentabilidade da cadeia, também tem como objetivo levar auxílio técnico e especializado às CADECs constituídas e, assim, ampliar a representação política dos suinocultores juntos aos órgãos reguladores do setor, contribuindo para a expansão de mercados e segurança à cadeia suinícola.

Fonte: Ass. Impr. da ABCS

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Filipinas assume primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil em 2024

Setor registra recorde mensal em receita dos embarques; embarques mensais crescem 40,7% e registram segundo melhor desempenho histórico.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 130,9 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é o segundo melhor saldo mensal da história do setor, e supera em 40,7% as exportações registradas no mesmo período do ano passado, com 93 mil toneladas.

Em receita, o saldo é recorde: total de US$ 313,3 milhões em outubro, superando em 56,4% o total realizado no décimo mês do ano passado, com US$ 200,3 milhões.

No ano (janeiro a outubro), as exportações de carne suína acumulam alta de 10,7% em volumes, alcançando 1,121 milhão de toneladas exportadas nos dez primeiros meses de 2024, contra 1,013 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior.

A receita de exportações em 2024 também é positiva, com alta de 5,2%, com total de US$ 2,482 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, contra US$ 2,361 bilhões no mesmo período do ano passado.

No levantamento por destino, as Filipinas assumiram, pela primeira vez, o primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil no acumulado do ano, com total de 206 mil toneladas exportadas entre janeiro e outubro de 2024, saldo 103,3% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida estão China, com 199,9 mil toneladas (-40,6%), Chile, com 92,5 mil toneladas (+33,9%), Hong Kong, com 89,4 mil toneladas (-11,8%) e Japão, com 75,8 mil toneladas (+137,2%).

“Após anos como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, a China cedeu lugar para as Filipinas, em um momento em que vemos o setor ampliar significativamente a capilaridade de suas exportações. No mês de outubro, dos 10 primeiros importadores, apenas dois não registraram crescimentos expressivos, o que coloca a suinocultura exportadora do Brasil em um novo quadro, com maior sustentabilidade comercial”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 68,6 mil toneladas exportadas em outubro, saldo 45,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão Rio Grande do Sul, com 27,6 mil toneladas (+25,6%), Paraná, com 20,6 mil toneladas (+44,5%), Mato Grosso, com 3 mil toneladas (-19,2%) e Mato Grosso do Sul, com 2,9 mil toneladas (+54,6%).

Fonte: Assessoria ABPA
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Indústrias de suínos do Paraná geraram mais de quatro mil novos empregos no ano passado

Estado registrou em 2023 o maior aumento absoluto no número de empregos formais em frigoríficos que abatem suínos. Foram registrados 4.060 vínculos empregatícios, 17% a mais que em 2022, representando 67% do total de vagas geradas no Brasil segmento industrial.

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Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o Paraná registrou em 2023 o maior aumento absoluto do Brasil no número de empregos formais em frigoríficos que abatem suínos, quando comparado ao ano anterior. Os dados estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 1º a 7 de novembro.

Fotos: José Fernando Ogura/AEN

Em 31 de dezembro de 2023, o Estado contabilizou um acréscimo de 4.060 vínculos empregatícios nas indústrias da suinocultura, um crescimento de 17% em comparação com a mesma data de 2022. Na comparação anual o numero de empregos passou de 23.683 registros 2022 parta 27.743 em 2023. Isso representou 67% do total de vagas geradas no País nesse segmento no período. Em seguida, destacaram-se o Rio Grande do Sul, com aumento de 671 empregos (11% do total nacional), e Santa Catarina, com 570 novos postos (9% do total).

A nível nacional, o crescimento em 2023 foi de 5,4%, o que equivale a 6.072 novos postos de trabalho, somando 119.555 empregos formais na categoria.

Em termos de volume de produção, Santa Catarina, maior produtor nacional de carne suína, liderou o total de postos de trabalho, com 33.657 vínculos ativos, representando 28% do total nacional. O Paraná ficou em segundo lugar, com 27.743 vínculos ativos (23% do total), seguido pelo Rio Grande do Sul com 18.092 (15%), Minas Gerais com 12.415 (10%) e Mato Grosso do Sul com 7.768 (6%).

Por outro lado, o setor nacional de criação de suínos, que abrange a criação para produção de carne, banha e sêmen, apresentou uma redução de 3,6% no número de vínculos formais em 2023 (1.285 empregos). O Paraná ocupou a segunda posição no número total de empregos formais nas granjas de produção, com 5.278 postos de trabalho (15% do total), ultrapassado apenas por Minas Gerais, com 9.020 postos preenchidos, representando 26% do total nacional. “Esses dados refletem a dinâmica do mercado de trabalho no setor de suínos em 2023. Enquanto o crescimento da industrialização da carne gerou um aumento nas vagas de emprego nos frigoríficos, a elevação dos custos de produção pode ter dificultado a manutenção de empregos formais nas granjas de suínos”, analisou a veterinária do Deral Priscila Cavalheiro Marcenovicz.

Soja

A produção nacional de soja para a safra 2024/25, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 166 milhões de toneladas, 12,7% maior que a

Foto: Jaelson Lucas/AEN

safra anterior. No Paraná, o plantio já superou os 84% dos 5,8 milhões de hectares esperados para a safra. A previsão é que sejam colhidas 22,4 milhões de toneladas, se as condições continuarem favoráveis.

Feijão

O boletim indica que o preço da saca de feijão para os produtores paranaenses caiu 13%, passando de R$ 306,88 em setembro para R$ 267,79. No mercado atacadista, a redução foi de 2%, com o fardo de 30kg diminuindo de R$ 182,33 para R$ 179,12. Já no varejo, houve aumento de 4%, com o pacote de 1kg subindo de R$ 7,38 para R$ 7,68.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

Leite

Dados da pesquisa trimestral do leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que dos mais de 12 bilhões de litros adquiridos pela indústria brasileira no primeiro semestre do ano, 14,7% foram produzidos no Paraná. O Estado segue como segundo maior produtor do país, sendo superado por Minas Gerais, com 25% da produção.

Ovos

O boletim também mostra que a produção total de ovos para consumo (“in natura”, industrializadas ou para exportação) no Brasil atingiu 1,8 bilhão de dúzias no primeiro semestre de 2024, representando um crescimento de 10% sobre o período do ano anterior, cujo volume produzido foi de 1,6 bilhão de dúzias. O Paraná produziu 99 milhões de dúzias (correspondendo a 5,4% do total nacional), um volume 6,5% maior que a produção do ano anterior (93,8 milhões de dúzias), ocupando o oitavo lugar no ranking nacional.

Fonte: AEN-PR
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Preços do suíno atingem máximas nominais

Impulso vem sobretudo da maior demanda doméstica típica desse período do mês (pagamento dos salários).

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Foto: Shuttestock

Os preços do suíno vivo e da carne vêm subindo com mais força neste começo de novembro, atingindo as máximas nominais das séries históricas do Cepea, iniciadas em 2022 para o animal e em 2009 para a carcaça.

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem sobretudo da maior demanda doméstica típica desse período do mês (pagamento dos salários).

Além disso, a procura externa pela carne suína também segue aquecida, levando agentes da indústria a intensificar a busca por novos lotes de animais em peso ideal para abate.

Fonte: Assessoria Cepea
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