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Fórum de Baixa Emissão de Carbono reúne mais de 130 participantes em Goiás

Rio Verde foi a sede do evento, que contou com participação de produtores, estudantes e demais profissionais da área

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O 3ª Fórum Sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono realizado nesta quinta-feira (03), em Rio Verde-GO, foi sucesso de público. A ação promovida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e realizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em parceria da Associação dos Granjeiros Integrados do Estado do Goiás (Agigo), a Associação Goiana de Suinocultores (AGS) e a Associação Goiana dos Integrados Produtores de Aves, Ovos e Suínos (Aginterp), reuniu mais de 130 participantes, entre produtores, consultores, estudantes e demais profissionais da área.

Com foco na sustentabilidade da suinocultura, o Fórum informou sobre tratamento de dejetos, reaproveitamento de água, compostagem e cogeração de energia elétrica para beneficiar o produtor. A ação faz parte do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono e atende ao Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), bem como ao Protocolo de Intenções celebrado entre o setor suinícola e o Mapa, desde 2014.

Na avaliação do diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, o Fórum realizado em Rio Verde superou as expectativas, porque contou com a participação de importantes produtores de suínos e aves da região, tanto do sistema integrado quanto os independentes. "A sustentabilidade ambiental é um assunto que ganha ênfase na discussão da cadeia produtora de proteína, uma vez que com as margens de lucro cada vez mais baixas os produtores precisam buscar alternativas para gerar mais renda na propriedade. Além disso, em alguns casos, a questão ambiental pode ser um limitante à continuidade do processo produtivo. Assim, o evento mostrou alternativas de se produzir de forma mais limpa e eficiente, bem como opções de gerar renda com subprodutos da atividade", destacou.

Durante a programação do Fórum, os participantes assistiram palestras sobre o Plano ABC e o Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono; tecnologias de produção mais limpa; geração de renda a partir dos dejetos; viabilidade econômica para tecnologias de baixa emissão de carbono; e oportunidades de financiamento. 

O Consultor do Mapa, Cleandro Pazinato, comentou a importância da realização do evento em Rio Verde e região. "O estado do Goiás tem uma suinocultura nova, com perfil de empreendedor arrojado e que adota tecnologias de ótimas qualidades e com bastante rapidez. Dessa forma, o estado não poderia ficar de fora de um fórum tão importante como esse. Queremos deixar claro para o produtor algumas alternativas que são importantes para validar novos investimentos e mostrar novos caminhos para uma suinocultura mais sustentável".

Iuri Pinheiro, diretor técnico da Agigo, também falou da relevância do evento para os produtores do Goiás. "O tratamento dos dejetos na suinocultura é relevante tanto do ponto de vista ambiental, quanto do econômico. Em Rio Verde grande parte das granjas já contam com biodigestores e algumas delas também possuem geradores de biogás, entretanto, ainda há desafios tanto na tecnologia de geração de energia a partir do biogás, como na facilidade de se buscar linhas de crédito. Por isso, a importância da realização deste Fórum".

Para o suinocultor Areno Eduardo Martins, o Fórum é de suma importância para a cadeia suinícola. "Sou criador de suínos desde de 2000. Atualmente, nossas granjas possuem biodigestores com geração de energia, mas ainda sentimos que faltam cursos e mais conhecimento para trabalhar de diferentes maneiras a questão dos dejetos, por isso, este Fórum é necessário para os produtores do estado", diz.

O Fórum Sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono é gratuito e também conta o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Embrapa Suínos e Aves, do Sebrae Nacional, e do Branco do Brasil. Em 2016, outras duas cidades já têm data marcada para receber o evento, no dia 17 de março a ação será realizada em Concórdia-SC, e em Lucas do Rio Verde, acontece no dia 01 de abril.

Renovação do FNDS

Durante o evento, a Agigo renovou a sua adesão ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). A entidade participa da iniciativa desde 2015, com mais de 57 mil matrizes, e é uma das parceiras da ABCS na promoção da carne suína e na realização de ações que tornem a cadeia autossustentável.

Marcelo Cunha, presidente da Agigo, afirma que a parceria com a ABCS e o FNDS tem trazido resultados positivos para a associação. "Tivemos uma grata surpresa em saber da força da ABCS e do FNDS para trazer mais tranquilidade e conforto nas nossas negociações. Estamos felizes em poder participar dessa iniciativa, que agora renovaremos por mais um ano com a certeza de que será uma parceria duradoura", disse.

Fonte: ABCS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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