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Folador relata situação dos suinocultores gaúchos em audiência pública

O dirigente da entidade iniciou contextualizando sobre o aumento de 18% na produção gaúcha de suínos no período de 2016 a 2021, considerando plantel e ganhos de produtividade

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Foto: Divulgação

A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, através de seu presidente, Valdecir Luis Folador, participou na manhã de segunda-feira (25) da audiência pública para debater as causas da crise da suinocultura no RS e as alternativas para viabilizar o setor, em uma realização da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS – AL/RS.

O dirigente da entidade iniciou contextualizando sobre o aumento de 18% na produção gaúcha de suínos no período de 2016 a 2021, considerando plantel e ganhos de produtividade. A partir de meados de 2019, houve um novo crescimento na produção com a entrada da demanda chinesa, em função dos problemas que a China enfrentou no período.

Desde o segundo semestre de 2021, no entanto, com a recuperação do plantel chinês, houve a redução de valores no envio da carne suína para a China. “Não em relação a volumes e sim em relação a preços pagos pela exportação. A China continua comprando carne suína brasileira, mas os preços recebidos tem caído. O mercado importador tem sido um grande balizador quanto a termos um equilíbrio de oferta e demanda no mercado interno”, comenta Folador. O mercado interno representa em torno de 75% da produção e o externo 25%.

Além disso, Folador mencionou as três secas, ou seja, três safras de milho quebradas, tanto no Sul quanto no Centro Oeste. “Até meados de 2020, nós tínhamos um custo de produção. Milho a R$40/R$50, soja de R$80/R$90 a saca. A partir do segundo semestre de 2020, o milho saiu do patamar dos R$40 e foi para R$80/R$90 a saca. A soja saiu do patamar de R$80/R$90 a saca e foi para R$170/180 a saca”, pontou Folador, ressaltando que o aumento nos valores influenciou muito no custo de produção.

Atualmente, o produtor tem o custo médio de R$8,01 (média março, Embrapa Suínos Aves) para produzir um suíno e, por ele, recebe cerca de R$5,92 (Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, Milho e Farelo de Soja, cotação 14/04). “Estamos vivendo essa crise por causa do aumento da produção para a China, pelo alto custo de produção que enfrentamos desde meados de 2020 e pelos baixos preços pagos ao suinocultor”, frisa.

Neste cenário, o produtor independente é aquele que vem sendo mais afetado pela crise. “O produtor independente carrega todo o custo: alimentação, vacinas, medicamentos. O integrado, verticalizado, recebe o suíno, a ração e todos os insumos e ganha um valor por animal que ele vai devolver para a indústria em cima de índices de produtividade. Quem arca com o prejuízo, neste momento, é a agroindústria, a cooperativa. Essa é a grande diferença, o produtor que mais está tendo problemas, realmente, é o produtor independente”, reforçou.

 

Medidas

Segundo Folador, as seguintes medidas, já encaminhadas ao Governo Federal, podem ser adotadas para minimizar os problemas enfrentados pelos suinocultores: prorrogação de custeios e investimentos e reativação da linha retenção de matrizes; junto ao Governo Estadual, a isenção ou redução (de 6% para 3%) na alíquota sobre o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços nas vendas interestaduais de suínos vivos.

Proponente da audiência, o deputado Jeferson Fernandes sugeriu enviar um documento com a situação exposta ao longo da sessão ao Governador do RS, Ranolfo Vieira Júnior.

A audiência pública contou com a coordenação do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da AL-RS, Adolfo Brito. Também acompanhou a reunião o vice-presidente da ACSURS, Mauro Gobbi.

Transmitida pela TV AL-RS através do canal no Youtube, o conteúdo está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=_5AhKkUKMqM

Fonte: Assessoria

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Estratégias de controle de Salmonella serão destaque no Simpósio Matrizes

Guilherme Lando Bernardo, da Aurora Coop, abordará a importância do controle de Salmonella nas reprodutoras para garantir a segurança do processo produtivo.

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O controle da Salmonella é um dos principais desafios enfrentados pela avicultura moderna, especialmente no cenário de crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade. Durante o Simpósio Matrizes, da Facta, que será realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2024, em Chapecó, Santa Catarina, o médico-veterinário e assessor técnico da Aurora Coop, Guilherme Lando Bernardo, irá apresentar a palestra “Estratégias de controle de Salmonella”, abordando as melhores práticas e os principais controles que podem ser aplicados na gestão sanitária das reprodutoras.

Segundo Guilherme, o controle eficaz nas reprodutoras é fundamental para manter o processo produtivo livre de contaminação. “Dentre os principais controles, podemos ressaltar a qualidade microbiológica do alimento e água, programas de biosseguridade, como controle de acesso de pessoas e materiais, controle de pragas e o destino correto de carcaças e resíduos”. Ele também destacará a importância da transferência adequada das aves, do transporte de ovos em condições seguras e da implementação de autocontrole microbiológico com coletas periódicas. “Manter a progênie livre é o maior passo para garantir que o processo produtivo permaneça negativo para Salmonella”, completa.

Simpósio Matrizes

O Simpósio Matrizes, promovido pela Facta, encerra o ciclo de eventos da organização em 2024 e nele os profissionais discutirão  os principais desafios relacionados à sanidade, ambiência e qualidade intestinal das aves.

O evento reforça a importância das matrizes reprodutoras na produção sustentável de pintos de um dia e como elas impactam as estratégias de alojamento, tendo em vista os novos mercados internacionais abertos para o Brasil.

A programação completa você pode conferir aqui. E para se inscrever acesse a página do evento.

Fonte: Assessoria Facta
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Ex-ministro Francisco Turra discute futuro da pecuária em painel promovido pela Atitus

Evento foi realizado em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil e o Instituto Aliança Empresarial

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Fotos: Divulgação/Atitus

O Instituto Aliança Empresarial, em Passo Fundo, foi palco de uma importante discussão sobre o cenário atual e o futuro da pecuária brasileira, na última quarta-feira (2). A Atitus Educação, por meio da Escola do Agronegócio, trouxe para o debate o ex-ministro da Agricultura e conselheiro consultivo da Escola, Francisco Turra. O evento foi promovido em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil, centro de formação executiva da Atitus, e o Instituto Aliança.

Para enriquecer a discussão, o painel contou com a participação do diretor da Escola do Agronegócio, Deniz Anziliero, do gerente comercial da Resolpec, Lucas De Carli Meneghello, e teve como mediador  o CEO do CNEX, Douglas Souza.

Em sua fala, Turra ressaltou que o Brasil é o maior exportador do mundo de carne de aves e o segundo maior produtor. Também ocupa a quarta posição em produção e exportação de carne suína. “Temos um papel de destaque nessa cadeia, principalmente em qualidade e sanidade dos produtos, mas temos muito o que investir em informação, tecnologia e capacitação”, ressaltou o ex-ministro que também é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de ser vice-presidente da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), presidente do conselho da associação dos produtores de biodiesel (APROBIO) conselheiro de Agronegócio da FIESP e da Escola do Agronegócio da Atitus.

Ele defendeu que o país deveria explorar mais os produtos em vez de exportá-los: “Poderíamos transformá-los, agregar valor e gerarmos mais emprego, mais conhecimento e rentabilidade. Estamos deixando os outros países faturarem mais”. Turra também mencionou que há muitas oportunidades na área de proteína animal no Brasil, como a carne de avestruz, o peru e os peixes, como tilápia e salmão, que possuem muita demanda no exterior e são pouco explorados aqui.

Deniz Anziliero comentou sobre os avanços na cadeia de suínos e aves em comparação à pecuária bovina, citando a incorporação de tecnologia e a participação de startups. “A pecuária ainda é desorganizada e fragmentada, com muitas soluções em escala reduzida. As grandes empresas e cooperativas estão liderando essa transformação, integrando tecnologia nas propriedades e gerindo informações. No entanto, muitos produtores ainda não têm afinidade, assistência técnica para viabilizar a implementação das tecnologias”, destacou.

Ele também ressaltou que a Escola do Agronegócio está preparando os jovens para o mercado, ensinando-os a utilizar tecnologias como aliadas para melhorar os resultados no campo, sem deixar de lado as práticas agropecuárias tradicionais. “Integramos os jovens com instituições de pesquisa e empresas que estão implementando tecnologias”, concluiu.

Lucas De Carli Meneghello compartilhou a percepção da Resolpec, distribuidora de produtos veterinários, em relação ao mercado da pecuária, suas demandas e oportunidades. “Há 20 anos no mercado, estamos sempre em busca de levar mais diagnóstico para o produtor e exponenciar o crescimento das fazendas de maneira mais assertiva”, comentou. Neste sentido, apresentou o Software Gerir (Gestão Estratégica de Resultados e Índices de Rebanho), que auxilia na gestão estratégica da fazenda, armazenando os dados e auxiliando na tomada de decisão em relação à qualidade de leite e a criação de bezerras.

Fonte: Assessoria Atitus
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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó no dia 10 de outubro

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

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Foto: UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada na próxima quinta-feira (dia 10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e atualização científica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria
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