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Foco no crescimento

Nossos números indicam um crescimento de 1,7% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas uma queda de 1,6% em relação a junho deste ano

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Artigo escrito por João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)

Nós precisamos crescer. Não podemos mais conviver com taxas negativas de  desempenho setorial. Os nossos números divulgados nessa edição indicam um crescimento de 1,7% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas uma queda de 1,6% em relação a junho deste ano. Na prática, isoladamente, sabemos que esses números ainda não são suficientes para indicar uma tendência, mas podem pelo menos sinalizar uma diminuição no ritmo de queda, suficiente para pensarmos que o crescimento poderá vir.

De outro lado, também ficamos otimistas com atendimento do nosso pleito do REPETRO. Foi uma mudança que se julgava quase impossível, uma vez que o governo não julga a mudança como estratégica para o setor de óleo e gás do ponto de vista das operadoras. Essa decisão abre espaço para negociação de outros regimes especiais e nos dão a dimensão precisa que a nossa mobilização começa a surtir efeito em termos dos pleitos que necessitamos.

Gerou otimismo o fato de conseguirmos vencer a batalha da  MP 774 da reoneração da folha de pagamentos, que foi apresentada pelo governo. Embora a equipe do Ministério da Fazenda tenha trabalhado a base parlamentar do governo, a ABIMAQ teve êxito, pois a MP que reonerava as folhas de pagamento de nossas empresas, não prosperou. No entanto, o mesmo texto foi apresentado pelo deputado Rodrigo Maia (base do governo), presidente da Câmara, mas desta vez na forma de PL – Projeto de Lei. Assim, a medida proposta não passa a ter validade de lei como ocorre nas MP's. O PL foi colocado com pedido de urgência constitucional, portanto a Câmara tem 45 dias para votar e depois o Senado tem outros 45 dias, o que nos dá um prazo  para trabalharmos contra a proposta.

Toda essa agenda é resultado de muito empenho e precisamos continuar insistindo junto ao governo e Congresso para a criação de medidas que favoreçam o investimento, mas também que promovam as reformas necessárias para que o nosso setor, a indústria em particular e o país em geral, voltem a crescer, gerar emprego e riqueza.

Para isso, precisamos insistir nas reformas estruturais que possam efetivamente fazer a diferença. Uma delas, a política, precisa acabar com o atual sistema onde temos 35 partidos legalizados e 30 em fase de legalização, enquanto na Câmara Federal temos 28 bancadas com 28 líderes, o que permite o aparecimento das chamadas ‘legendas de aluguel’ com participação no fundo partidário. Teríamos que ter partidos mais bem definidos ideológica e programaticamente.

Precisamos ainda da reforma tributária, que se constitui na reforma mais importante para o setor de máquinas, para simplificar o atual sistema tributário e desonerar a produção. Enquanto em outros países existe apenas um grande tributo sobre o consumo (um IVA ou um IVV) no Brasil temos 27 ICMS, pois cada Estado tem o seu e ainda mais todos os tributos federais, como o IPI, o PIS, a Cofins, a Cide, o ISQN… recaindo sobre o consumo .O atual sistema encarece a produção diminuindo a competitividade das nossas empresas e facilita a sonegação e a informalidade. A escrituração fiscal das nossas empresas custa muito pela irracionalidade do sistema tributário e esse é outro grande entrave ao nosso crescimento.

Essa é a reforma que precisamos. Junto com a reforma tributária, teremos que discutir ainda um novo pacto federativo, definindo mais claramente as competências, as atribuições de cada ente federativo (União, Estados e Municípios) e o que vai financiar estas atribuições, definindo quem é responsável pelo que.

Sabemos da necessidade de perseguir essas reformas e a defesa dos nossos pleitos, principalmente para seguir com foco no crescimento.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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