Suínos Congresso O Presente Rural
Focada no produtor rural, programação técnica facilita compreensão e aplicação dos conhecimentos nas práticas diárias do campo
Dedicado e focado no produtor rural, o evento se consolidou como um espaço para a troca de conhecimentos e a promoção de práticas inovadoras no agronegócio brasileiro.
Com a presença de 800 produtores rurais e profissionais do setor, além de centenas de espectadores que acompanharam a programação online, o Congresso de Suinocultores e Avicultores O Presente Rural, realizado em meados de junho, se firmou como uma plataforma indispensável para o desenvolvimento dos segmentos avícola e suinícola. Dedicado e focado no produtor rural, o evento se consolidou como um espaço para a troca de conhecimentos e a promoção de práticas inovadoras no agronegócio brasileiro.
Dedicado à suinocultura, o primeiro dia do evento abordou os desafios atuais, perspectivas de mercado, a importância do bem-estar animal e da biosseguridade nas granjas, contando entre os palestrantes os presidentes da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, e da Frimesa Cooperativa Central, Elias Zydek. A programação técnica do evento contou com o trabalho da médica-veterinária, mestra em Zootecnia e gerente de Suprimento Suíno da Frimesa, Luana Torres da Rocha, como uma das coordenadoras.
Segundo a profissional, a escolha dos temas abordados no congresso foi cuidadosamente pensada com base nos desafios enfrentados pelos produtores. Ela enfatizou a importância da capacitação em sanidade e bem-estar animal, destacando que ambos são interdependentes. “É impossível garantir o bem-estar animal sem condições sanitárias adequadas e vice-versa”, expôs.
Os produtores presentes no congresso tiveram a oportunidade de se aprofundar nos principais desafios do setor e discutir soluções em tempo real com os palestrantes e outros participantes. Luana destacou a importância dessa interação para a tomada de decisões estratégicas, especialmente no manejo diário das granjas, como a avaliação de suínos enfermos, o uso correto de antibióticos e os indicadores de bem-estar animal.
A médica-veterinária também ressaltou a importância do congresso para a capacitação dos novos produtores do setor, afirmando que o evento oferece uma linguagem didática que facilita a compreensão e aplicação dos conhecimentos no dia a dia.
A gerente de Suprimento Suíno da Frimesa evidencia que o congresso teve um impacto positivo na adoção de novas tecnologias e práticas sustentáveis pelos produtores. “Apesar de amplamente difundido, o conceito de sustentabilidade poucas vezes é repassado diretamente ao produtor de maneira clara. O congresso apresentou esse conceito de forma acessível, incluindo temas relacionados à produção sustentável”, disse Luana.
Outro ponto alto do evento foi a facilitação da troca de experiências entre produtores, equipes de fomento das cooperativas Frimesa, Lar, Copagril, C.Vale, Primato e Copacol, além de empresas do setor. “O congresso propicia um ambiente onde produtores, técnicos e empresas podem se encontrar, trocar experiências e realizar benchmarking”, destacou.
Os feedbacks dos produtores após o evento foram extremamente positivos. “Os participantes avaliaram o congresso como uma experiência enriquecedora, destacando a interação com outros suinocultores e equipes técnicas. Foi um dia pensado de maneira a agregar valor sem prejudicar as atividades diárias”, frisou Luana.
Edição 2025
O Congresso de Suinocultores e Avicultores O Presente Rural ganha uma nova roupagem a partir de 2025, quando passa a se chamar Alimenta – Congresso Brasileiro de Proteína Animal & Rendering. Marcado para junho do próximo ano, o evento será bienal, em Foz do Iguaçu, PR, com a promessa de trazer ainda mais novidades e oportunidades para o setor agropecuário brasileiro.
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ABCS celebra 69 anos de união e conquistas ao lado de suas associações filiadas
Evento intimista em São Paulo, exclusivo para presidentes e gestores do sistema ABCS, as lideranças do setor suinícola discutiram mercado, compartilharam experiências e reforçaram o compromisso com o fortalecimento da suinocultura brasileira.
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) celebrou, em São Paulo, os 69 anos de atuação em prol da suinocultura brasileira, ao lado de suas 16 associações filiadas. O evento, realizado na última quarta-feira (6), reuniu representantes e lideranças do setor em um momento de celebração e reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios futuros.
Na abertura, Marcelo Lopes, presidente da ABCS, destacou a união e o trabalho conjunto que têm marcado a história da entidade. Ele compartilhou um panorama das realizações da ABCS em 2024 e ressaltou a importância do apoio das associações filiadas para o fortalecimento do setor. Marcelo também agradeceu as associações, dizendo: “Este é um momento especial para a ABCS. Estamos aqui para celebrar não só nossos 69 anos de história, mas também para reforçar o compromisso que temos com os suinocultores brasileiros e com cada associação afiliada, é muito importante que caminhemos juntos. Obrigado a todos por serem parte dessa jornada.”
O evento também trouxe contribuições de profissionais e especialistas do setor. Marcelo Mauro, diretor executivo da Swift, varejo que recentemente lançou uma campanha de marketing junto a ABCS para promover a carne suína, falou sobre a iniciativa de incentivo que resultou em um crescimento de 60% nas vendas. Já Lívia Machado, diretora de marketing e projetos da ABCS, expressou o orgulho que sente ao levar a competência dos produtores de suínos do Brasil para o mundo, traduzindo esse trabalho em resultados concretos para o setor.
Felippe Serigati, economista e palestrante, abordou o cenário macroeconômico internacional e suas influências no agronegócio brasileiro, apresentando dados sobre a inflação dos alimentos e os impactos no mercado atual. Complementando essa visão, Iuri Pinheiro Machado, consultor de mercado da ABCS, trouxe uma análise detalhada do mercado de carnes e perspectivas para o próximo ano.
Em um momento de destaque para as lideranças estaduais, presidentes de associações filiadas compartilharam suas visões e reconhecimentos pelo trabalho da ABCS:
Josemar Medeiros, presidente da DFSUIN, elogiou o impacto das ações da ABCS no aumento do consumo de carne suína. José Evairton Andrade, presidente da ASS destacou a importância do apoio da ABCS para o avanço da suinocultura em Sergipe. Frederico Tannure, presidente da Acrismat, mencionou o papel do Sistema ABCS na representação nacional dos interesses da suinocultura.
João Jorge Reis, presidente da ASCE celebrou o trabalho contra a Peste Suína Clássica, essencial para a suinocultura do Ceará. João Leite, presidente da ASEMG, reforçou o papel da ABCS na defesa dos interesses nacionais do setor. Valdecir Folador, presidente da ACSURS, falou sobre a importância do setor político em representar a cadeia produtiva de suínos.
Losivanio Lorenzi, presidente da ACCS, destacou a necessidade de união para o crescimento contínuo da suinocultura. Jacir Dariva, presidente da APS, celebrou o bom momento vivido pela suinocultura brasileira. Renato Spera, presidente eleito da Asumas, ressaltou a evolução do setor com novas práticas produtivas. E Marco Mosquini, presidente da ASES, compartilhou sua trajetória e aprendizados na liderança da suinocultura.
Para encerrar a celebração, o psicólogo e palestrante motivacional Jairo Martiniano falou sobre a importância da gratidão e da valorização da jornada, inspirando os presentes a refletirem sobre suas conquistas e desafios.
A ABCS foi fundada em 13 de novembro de 1955, em Estrela (RS), com a missão de melhorar o rebanho de suínos no Brasil. Hoje, a ABCS representa mais de 95% da produção tecnificada de suínos no Brasil, congregando 13 associações estaduais e três regionais.O evento marcou não só um momento de celebração, mas também de planejamento e fortalecimento da suinocultura brasileira, reiterando o compromisso da ABCS com seus associados e com o desenvolvimento do setor.
Assembleia Extraordinária
No dia 7 de novembro, foi realizada uma assembleia extraordinária, onde os residentes das associações afiliadas se reuniram para discutir assuntos internos e as ações futuras para o sistema, reforçando o engajamento das lideranças na construção do futuro da suinocultura nacional.
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Uso de minerais para potencializar o desempenho de leitoas
Minerais quelatados demonstram ser mais biodisponíveis, evitando antagonismos e oferecendo vantagens em relação a outras fontes de minerais.
Artigo escrito por Débora Reolon, DVM Ph.D. e gerente Sênior de Serviços Técnicos na Novus
As leitoas, ou marrãs, representam o potencial de futuro da suinocultura e, em geral, constituem a maior porcentagem da população do rebanho reprodutor em relação a outras paridades. As leitegadas de leitoas têm o maior custo de leitões desmamados, tornando imperativa a retenção além do primeiro parto. O desenvolvimento, o manejo e a seleção de leitoas de reposição são de grande relevância para a longevidade das matrizes, a produtividade ao longo da vida e o retorno por matriz inventariada.
A taxa média de reposição de matrizes a nível mundial é superior a 50%. Isso se deve principalmente à falha de retorno ao estro pelas matrizes no pós-parto, ao mau desempenho reprodutivo, às más condições de saúde do sistema locomotor, à mortalidade/eutanásia e ao anseio de acelerar o progresso genético através da introdução de leitoas.
Com maior sensibilidade ao manejo nutricional, as leitoas com genótipo de fêmeas hiperprolíficas tendem a ter um maior potencial de crescimento magro, mas com menor taxa de consumo alimentar. Nesse caso, uma das alternativas seria reduzir a velocidade de crescimento e a deposição de proteínas e armazenar mais minerais e gordura, para sua posterior utilização na lactação, período em que o equilíbrio entre a ingestão e as necessidades não seria adequado.
A substituição dos minerais inorgânicos tradicionais por uma forma altamente biodisponível de minerais biquelatados pode ajudar matrizes hiperprolíficas a manter um peso corporal consistente (constante). Juntamente com o suporte às matrizes, estudos demonstram que a alimentação com minerais orgânicos biquelatados também pode aumentar a longevidade até a terceira paridade e resultar em uma redução de 7% na mortalidade das matrizes.
Vários estudos resumindo um conjunto de dados de mais de 200.000 partos, em que as matrizes foram alimentadas com minerais orgânicos biquelatados altamente biodisponíveis, revelaram alguns dados importantes (Tabela 1):
- Maior número de matrizes retiras até o terceiro parto;
- Taxa de mortalidade 7% menor nas matrizes;
- Redução na taxa de mortalidade de leitões em mais de 1%
- Aumento significativo no número de leitões desmamados por matriz ao longo da vida
- Nascimento de 3 leitões desmamados a mais por matriz ao longo da vida
Os minerais quelatados demonstram ser mais biodisponíveis, evitando antagonismos e oferecendo vantagens em relação a outras fontes de minerais. Comparativamente, os minerais biquelatados teriam mais efetividade na absorção visto que são protegidos por duas moléculas de HMTBa (metionina hidroxianálogo) através de ligações químicas mais fortes. Essa estrutura resulta em uma carga neutra, reduzindo as reações de minerais com outros componentes da dieta – o que, por sua vez, otimiza a absorção mineral, melhorando os resultados relacionados com a longevidade, a produtividade e integridade estrutural em leitoas.
Suporte à integridade estrutural
Uma das principais razões para a baixa produtividade em leitoas e matrizes é a claudicação. A claudicação clínica é responsável por reduzir a taxa de nascimentos da fêmea em até 1,5 partos e também por diminuir significativamente o número de leitões nascidos.
Elementos como Zn, Cu e Mn são essenciais para o desenvolvimento estrutural. Uma pesquisa conduzida em 2023 indica que a fonte de minerais afeta o desenvolvimento do tecido ósseo, a síntese de cartilagem e a relação síntese: degradação de cartilagem de uma maneira diferente. A forma quelatada de metionina hidroxianálogo de Zn, Cu e Mn promoveu uma melhora nessas medidas de desenvolvimento estrutural em um grau maior do que os minerais fornecidos na forma inorgânica ou como glicinato ou complexo de aminoácidos. A melhoria no desenvolvimento estrutural deve resultar em uma leitoa mais resiliente aos desafios estruturais. Isso resulta em uma menor taxa de remoção por fatores estruturais e também em uma maior produtividade e utilização da leitoa no rebanho. A pesquisa é capaz de demonstrar a eficiência do uso de minerais orgânicos na redução da taxa de remoção relativa por problemas locomotores. Estudiosos observaram que fêmeas alimentadas com minerais biquelatos versus grupo-controle tiveram uma taxa de remoção 34% menor. Além disso, as leitoas apresentaram escores (pontuações) mais altos de marcha e concentrações plasmáticas mais elevadas de osteocalcina (um importante biomarcador da síntese óssea), bem como menores taxas de mortalidade e remoção global (Gráfico 1).
Desenvolvimento de Leitoas e Produtividade de Matrizes
Estudos podem demonstrar o impacto positivo exercido pela suplementação mineral adequada sobre a produtividade de leitoas. Pesquisadores demonstraram que leitoas alimentadas com minerais biquelatados podem alcançar maior longevidade. Elas também apresentam uma melhoria na taxa de nascimentos de 1,4 pontos percentuais, uma redução no intervalo entre o desmame e o cio em 0,8 dias e uma taxa de repetição menor 2,2%.
Outros estudos demonstraram um efeito positivo da alimentação com minerais Zn, Cu e Mn durante o desenvolvimento em leitoas que chegam ao primeiro parto. Nesse caso, um total de 10.725 leitoas tratadas com estes minerais em substituição a 50% dos minerais inorgânicos apresentaram uma redução significativa na taxa de remoção desde a primeira cobertura ao nascimento. Além disso, a taxa de remoção por problemas locomotores foi menor, e esses resultados também foram observados nos partos subsequentes (Tabela 2).
Impacto dos Minerais na Epigenética
Além disso, a adição de minerais orgânicos biquelatados às dietas na fase de creche em ensaios de pesquisas promoveu significativamente o crescimento dos leitões, melhorando o ganho de peso corporal e a relação consumo de ração: ganho de peso. Isso pode ser o resultado de vias epigenéticas que modificam o potencial de crescimento dos leitões.
A epigenética é o estudo de mudanças fenotípicas hereditárias que não envolvem alterações no DNA. A epigenética prepara de maneira eficaz a progênie (descendência) para o seu ambiente, alterando a frequência de expressão do DNA e a frequência com que determinadas sequências de DNA são expostas à cópia.
Um estudo realizado na Universidade do Estado da Carolina do Norte descobriu que a substituição de minerais inorgânicos por minerais orgânicos biquelatados nas dietas de matrizes resultou em uma redução de marcadores inflamatórios em seus leitões. O marcador inflamatório Nf-KB (fator nuclear kappa-B) foi reduzido, resultando em menos cascatas inflamatórias que poderiam prejudicar a saúde geral dos leitões e sua resposta ao estresse, especialmente no trato gastrintestinal ao desmame.
Os leitões de matrizes que foram alimentadas com minerais mais biodisponíveis também apresentaram maior acetilação de histonas, o que permitiu a proliferação de células musculares. Adicionalmente, os leitões exibiram menos fatores responsáveis pela diminuição na formação do tecido muscular esquelético; portanto, as fibras musculares crescem a uma taxa mais próxima do máximo potencial genético do animal.
A adição de minerais orgânicos biquelatados altamente biodisponíveis às dietas de leitoas pode melhorar o desenvolvimento e a consistência desses animais quando se tornam matrizes, resultando em maior produtividade, maior retenção de matrizes para mais gestações, maior número de leitões desmamados por tempo de vida, maior desempenho dos leitões após o desmame, e maior rentabilidade.
Conclusão
A alimentação de leitoas com minerais orgânicos biquelatados biodisponíveis pode melhorar significativamente seu desempenho ao longo da vida, reduzir a taxa de remoção e melhorar a retenção das fêmeas no plantel reduzindo significativamente o custo de produção.
As referências bibliográficas estão com a autora. Contato: manara.grigoletti@novusInt.com.
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Filipinas assume primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil em 2024
Setor registra recorde mensal em receita dos embarques; embarques mensais crescem 40,7% e registram segundo melhor desempenho histórico.
As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 130,9 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é o segundo melhor saldo mensal da história do setor, e supera em 40,7% as exportações registradas no mesmo período do ano passado, com 93 mil toneladas.
Em receita, o saldo é recorde: total de US$ 313,3 milhões em outubro, superando em 56,4% o total realizado no décimo mês do ano passado, com US$ 200,3 milhões.
No ano (janeiro a outubro), as exportações de carne suína acumulam alta de 10,7% em volumes, alcançando 1,121 milhão de toneladas exportadas nos dez primeiros meses de 2024, contra 1,013 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior.
A receita de exportações em 2024 também é positiva, com alta de 5,2%, com total de US$ 2,482 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, contra US$ 2,361 bilhões no mesmo período do ano passado.
No levantamento por destino, as Filipinas assumiram, pela primeira vez, o primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil no acumulado do ano, com total de 206 mil toneladas exportadas entre janeiro e outubro de 2024, saldo 103,3% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida estão China, com 199,9 mil toneladas (-40,6%), Chile, com 92,5 mil toneladas (+33,9%), Hong Kong, com 89,4 mil toneladas (-11,8%) e Japão, com 75,8 mil toneladas (+137,2%).
“Após anos como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, a China cedeu lugar para as Filipinas, em um momento em que vemos o setor ampliar significativamente a capilaridade de suas exportações. No mês de outubro, dos 10 primeiros importadores, apenas dois não registraram crescimentos expressivos, o que coloca a suinocultura exportadora do Brasil em um novo quadro, com maior sustentabilidade comercial”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 68,6 mil toneladas exportadas em outubro, saldo 45,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão Rio Grande do Sul, com 27,6 mil toneladas (+25,6%), Paraná, com 20,6 mil toneladas (+44,5%), Mato Grosso, com 3 mil toneladas (-19,2%) e Mato Grosso do Sul, com 2,9 mil toneladas (+54,6%).