Notícias Atenção produtores rurais
Fique atento ao prazo de pagamento do Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais
Consulta e a emissão do documento referente ao exercício de 2023 podem ser realizadas via internet.
Sempre atenta às questões de interesse da classe produtiva, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta aos produtores rurais que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lançou, recentemente, o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR), referente ao exercício de 2023, para consulta ou emissão.
A consulta e a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural, referente ao exercício de 2023, podem ser realizadas, desde o dia 20 de junho, diretamente via internet pelo endereço sncr.serpro.gov.br/ccir/emissão. “É importante o produtor rural ficar atento ao prazo para o pagamento, que é de 30 dias após a data do lançamento. Se a quitação não ocorrer até a data limite, haverá cobrança de juros e multa”, diz o assessor técnico da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, José Henrique Pereira.
O Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) é o documento expedido pelo Incra que comprova a regularidade cadastral do imóvel rural. O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de Finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Zeferino Pedrozo, salienta que o documento é indispensável para legalizar em cartório a transferência, o arrendamento, a hipoteca, o desmembramento, o remembramento e a partilha de qualquer imóvel rural. “Além disso, o CCIR também é essencial para a contratação de operações de crédito rural, pois evita problemas burocráticos no momento de fazer um financiamento bancário”.
O CCIR contém informações sobre o titular, a área, a localização, a exploração e a classificação fundiária do imóvel rural e, são dados declaratórios, exclusivamente cadastrais, não legitimando direito de domínio ou posse da propriedade.
A CNA destaca a obrigatoriedade de obtenção do CCIR por proprietários, titulares do domínio útil ou ocupantes a qualquer título de imóveis rurais. Sem o certificado, os proprietários não poderão, sob pena de nulidade, desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda imóveis rurais.
O procedimento pode ser feito pelo site do Incra por telefone celular no aplicativo SNCR-Mobile em sistemas Android ou IOS, pelo endereço da Declaração de Cadastro Rural (DCR), nas Salas da Cidadania das Superintendências Regionais do Incra, Unidades Avançadas, e Unidades Municipais de Cadastramento (UMCs).
Para validar o documento, o emissor do CCIR deve pagar a taxa de serviços cadastrais por meio de pix, cartão de crédito ou boleto bancário. Somente após a confirmação da operação de pagamento, será emitido o CCIR válido, com o status de “Quitado”.
O CCIR é válido por um ano, contado a partir da data do pagamento da guia de validação. O site do Incra também informa quando deve ser feita a nova emissão.
O pagamento via boleto só pode ser realizado na rede de atendimento do Banco do Brasil. Após o pagamento da taxa, é possível obter a emissão do CCIR nas Salas da Cidadania das superintendências regionais e unidades avançadas do Incra ou em uma das Unidades Municipais de Cadastramento (UMC), nos estados e municípios. “Em caso de dúvidas, os produtores rurais catarinenses poderão procurar os Sindicatos Rurais de sua região ou a Faesc”, destaca a coordenadora do Departamento Sindical da Faesc, Andreia Barbieri Zanluchi.
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Em conjunto com suas afiliadas, ASEMG promove 5ª edição do Fórum Estadual da Suinocultura
Com o objetivo de levar ao produtor informações relevantes, que impactem diretamente no dia a dia do negócio da suinocultura, evento acontece entre os dias 28 e 30 de outubro
Entre os dias 28 a 30 de outubro acontece a 5ª edição do Fórum Estadual da Suinocultura, um projeto que surgiu da união das quatro associações mineiras: Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) e suas afiliadas regionais: Associação dos Suinocultores do Centro Oeste Mineiro (ASSUICOM), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (ASSUVAP), e Associação dos Suinocultores do Triângulo e Alto Paranaíba (ASTAP), com o objetivo de levar ao produtor informações relevantes, que impactem diretamente no dia a dia do negócio da suinocultura.
O evento é de grande relevância para o debate e novos conhecimentos sobre setor, envolvendo autoridades, especialistas e setor privado.
“O nosso Fórum Estadual é um evento importante do calendário do suinocultor mineiro. Trata-se de um momento de renovação de conhecimento e relacionamento entre produtores de carne suína de todos os pólos produtivos do Estado” explicou o presidente da ASEMG, João Carlos Bretas Leite.
Neste ano de 2024 o Fórum optou por trabalhar diferentes frentes de conteúdo que vão de produtividade dos times das granjas, passando por sanidade, técnicas de negociação, mercado de grãos, tema responsável por 70% do custo de produção das granjas, e tendências do mercado mundial de carnes.
A abertura ocorrerá de forma online no dia 28 de outubro (segunda-feira) às 10h, através do Canal do Youtube da ASEMG, com a palestra “Tempo e produtividade na Suinocultura: estratégias para resultados consistentes.”
A convidada será a especialista em otimização de rotinas e aumento de produtividade, com uma abordagem prática e estratégica que tem ajudado inúmeras pessoas a alcançar resultados significativos em suas carreiras e vidas pessoais, Lorena Fonseca.
No segundo dia, o evento tratará de sanidade, e acontecerá na terça-feira (29), também através do Canal do Youtube da ASEMG, às 14h, e contará com o painel “A importância da retirada de aftosa para o mercado de suínos em Minas Gerais”. Com a exposição da atual situação de Minas Frente ao status de Zona Livre, ministrado pelo fiscal agropecuário e médico-veterinário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), atuante como coordenador do programa de vigilância da Febre Aftosa Natanael Lamas Dias.
Em um segundo momento a Médica Veterinária e Gerente de Serviços Veterinários na Topigs Norsvin, América Latina Heloiza Irtes apresenta a exposição 2 falando sobre “Os desafios de operação no setor de suínos frente ao processo de Zona Livre de Aftosa”. A mediação fica a cargo de Bruno de Morais, médico-veterinário pelo Centro Universitário ICESP de Brasília, pós-graduado em Bioestatística e mestrando em Epidemiologia Veterinária pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal da Universidade de Brasília. Atualmente, é analista técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
O Fórum Estadual da Suinocultura encerra sua agenda de forma presencial na sede da entidade que congrega os suinocultores de Minas Gerais, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), em Belo Horizonte, no dia 30 de outubro (quarta-feira) a partir das 11 horas com uma série de painéis que garantirão muito conhecimento e novas perspectivas aos participantes.
O evento vai iniciar com o painel “Outro Lado da Mesa: Domine as Táticas dos Compradores para melhorar suas vendas”, que terá como âncora Marcelo Pereira, master em negociação pela Harvard Business School, professor com amplo conhecimento e experiência em vendas e compras nacionais e internacionais. Atuante como consultor e professor de negociação, liderança, vendas e influência na Conquer, escola de negócios que se tornou referência de ensino no Brasil nos últimos anos. Participam da mesa redonda Alvimar Jalles, Médico Veterinário e Consultor de Mercado da ASEMG e Willian Fernandes Naves- Gerente Comercial Fazenda São Paulo.
Já no período da tarde, a partir das 14 horas, um time de especialistas trará todo o panorama do “Mercado Mundial de Carnes & Grãos”. Com mediação de Everton Daniel, Zootecnista pela Universidade Federal de Santa Maria Mestre e Doutor em Nutrição Animal pela UNESP.
Este painel foi dividido por temas, a primeira tratativa será “Commodities & Safras” com William Costa, Engenheiro Agrônomo, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, atualmente Analista de Commodities. Com sete anos de Cargill, anteriormente integrou o time comercial de Mercado Interno, atuando com negociações de commodities Milho, Soja, Óleo de soja e Caroço de Algodão.
O segundo assunto será “Mercado Asiáticos, Europeu e EUA” apresentado por Leandro Hackenhaar Engenheiro Agrônomo e Mestre em Nutrição Animal pela ESALQ/USP. Líder Técnico da Cargill Animal Nutrition and Health, atuando com foco em leitões, auxiliando globalmente clientes e negócios da Cargill a otimizar recursos e melhorar rentabilidade e Diretor do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal.
Fechando as capacitações do evento, será discutido “Mercado Brasileiro”, com a participação de Wilson de Souza Júnior Coordenador de inteligência de mercado, Cargill Nutrição Animal, Engenheiro Agrônomo, UFV com MBA em Data Science & Analytics, USP/Esalq.
As inscrições são gratuitas todos os dias e podem ser feitas clicando aqui.
Este evento tem patrocínio da Mentoris Feed, Nutron Cargil e Zoetis. Conta com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN), Cooperativa dos Produtores Rurais do Oeste de Minas Gerais (COOPEROESTE), Cooperativa de Suinocultores de Ponte Nova e Região (COOSUIPONTE), SUINCO, 333 Brasil e Revista Feed & Food.
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Mato Grosso sedia encontro sobre iniciativas de fortalecimento da pecuária legal e responsável no estado
Segunda edição dos “Diálogos Boi na Linha” reunirá 20 especialistas para discutir legalidade e transparência, rastreabilidade e oportunidades de mercado, e a inclusão produtiva no setor.
Com foco em transparência, legalidade e inclusão, a cidade de Cuiabá (MT) sediará a segunda edição dos Diálogos Boi na Linha. O encontro, marcado para 23 de outubro, no Cenarium Rural, busca lançar luz sobre os desafios e as oportunidades na bovinocultura no estado de Mato Grosso, oferecendo um espaço para troca de experiências, diálogo e construção coletiva de soluções.
O evento terá início às 8h30 e será dividida em quatro painéis: “Programa Boi na Linha” (Mesa 1); “Pecuária no Mato Grosso, mercado doméstico e internacional” (Mesa 2); “A importância da rastreabilidade na pecuária para acessar novos mercados e agregar valor” (Mesa 3); e “Reinserção dos produtores na cadeia do Mato Grosso” (Mesa 4).
O primeiro painel trará uma contextualização histórica desde o TAC até o Programa Boi na Linha. Criada pelo Imaflora em 2019, a iniciativa articula os elos da cadeia produtiva da carne e do couro na Amazônia Legal, na busca pelo cumprimento de compromissos socioambientais assumidos pelos frigoríficos junto ao Ministério Público Federal. O Boi na Linha é responsável, ainda, pela harmonização dos critérios de monitoramento e de auditoria dos fornecedores de gado na região. Os painelistas compartilharão os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por diferentes setores, em cumprimento ao Código Florestal e frente às exigências do mercado sobre a importância de monitorar a cadeia de forma transparente.
Entre os convidados da Mesa 1, estão o Procurador da República do MPF no estado do Amazonas e Coordenador do GT Amazônia Legal, Dr. Rafael da Silva Rocha; a Diretora Executiva do Instituto Mato-grossense de Carne (Imac), Paula Queiroz; o Presidente do Sindicato dos Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellincanta; e a Analista de Cadeias Agropecuárias Sênior na Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Cintia Cavalcanti.
O tema seguinte a ser debatido na Mesa 2 envolve um diálogo sobre o status da pecuária bovina no estado e as oportunidades frente aos mercados brasileiro e internacional, olhando para o mercado europeu e chinês, relevantes importadores de carne e couro de Mato Grosso, apresentando iniciativas e programas que têm mobilizado o avanço de uma pecuária mais sustentável e inclusiva no estado.
Nesse bloco, estarão presentes o Vice-presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Amarildo Merotti; Paulo Bellincanta (Diretor do Frigorífico Frialto); a Gerente de Soluções ESG na Serasa Experian, Talita Asano; e o Líder da National Wildlife Federation no Brasil (NWF) e membro do Conselho Diretor da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável (MBPS) e da Mesa Global de Pecuária Sustentável (GRSB), Francisco Beduschi.
A Mesa 3 “A importância da rastreabilidade na pecuária para acessar novos mercados e agregar valor” abordará iniciativas e projetos que estão sendo desenvolvidos e/ou implementados pelos atores regionais e federais para endereçar a necessidade de se rastrear a carne, bem como o couro bovino, tanto para fins sanitários quanto socioambientais. Os painelistas também debaterão como o Mato Grosso pode ser vanguardista nesta agenda, servindo de exemplo para outros estados e biomas.
O painel receberá o Presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Francisco de Castro; a auditora Fiscal Federal Agropecuária da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA-MAPA), Andrea Perez; o Assessor e Consultor de empresas privadas e associações de classe com foco na promoção da sustentabilidade do agronegócio, Ricardo Andrade; e o Diretor de Parcerias Estratégicas em Pecuária na estratégia global de Provide Food and Water da The Nature Conservancy, Fabio Medeiros.
Para encerrar a programação, a Mesa 4 trará especialistas que dialogarão sobre os desafios da regularização ambiental no estado e apresentarão iniciativas como o Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM) e a Cédula de Produto Rural (CPR) Recupera, como soluções para o desbloqueio de propriedades rurais, de acordo com os critérios do desmatamento ilegal, e acesso à crédito, entre outros.
Este último painel contará com a participação da Secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso, Luciane Bertinatto; o representante de Relações Institucionais da Central Sicredi Centro Norte, Osvaldo Biazi; o Diretor Técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi; e a gerente de Projetos da Produzindo Certo, Cristhiane Simioli.
“Os Diálogos Boi na Linha oferecem um espaço fundamental para a troca de experiências, em que os desafios e oportunidades da bovinocultura em Mato Grosso são discutidos de forma colaborativa. Nosso compromisso é garantir que o desenvolvimento da cadeia da carne e do couro ocorra de maneira transparente, respeitando a legalidade e promovendo a inclusão socioambiental em toda a região”, explica o gerente de Projetos do Imaflora, Lisandro Inakake de Souza.
As inscrições para o evento presencial e gratuito estão disponíveis, acesse clicando aqui.
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ABCS realiza treinamentos de bem-estar animal para 182 colaboradores nas unidades da Schoeler Agro no Paraná
Capacitações focadas em boas práticas de manejo, transporte e bem-estar animal aconteceram na semana de 17 a 19 de setembro nas Unidades de Produção de Suínos da Schoeler Agro.
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) realizou três treinamentos voltados ao bem-estar animal (BEA) nas unidades da Schoeler Agro, no Paraná, parceira da ABCS e contribuinte do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Ao todo, foram 182 colaboradores capacitados durante os treinamentos, que ocorreram em diferentes unidades da empresa em Piraí do Sul e Jaguariaíva.
Os dois primeiros dias de treinamentos aconteceram nas duas Unidades de Produção de Suínos (UPDs), os quais iniciaram com a apresentação dos conceitos fundamentais sobre o bem-estar animal, sua importância e as legislações vigentes. Entre os temas abordados estavam cuidados com matrizes, práticas de desmame e manejo de leitões e práticas de eutanásia. Já nos treinamentos que aconteceram no terceiro dia, na sede da empresa, houve a participação de grupos distintos, que discutiram, entre os temas já destacados, boas práticas para manejo durante a criação, embarque e transporte. Todos os treinamentos seguiram uma abordagem dinâmica e interativa, utilizando fotos, dinâmicas de grupo e muitas perguntas para promover um ambiente engajador e facilitar a assimilação dos conceitos.
A capacitação foi dividida por módulos, os quais abordaram os temas: Maternidade, com foco em instalações, manejo, assistência ao parto e cuidados com leitões; Gestação, abordando comportamento de marrãs, sistemas de gestação coletiva, manejo e principais dificuldades nos sistemas coletivos; Creche, com tópicos como instalações, uniformização de baias por peso, vacinação e conforto térmico; Terminação, discutindo instalações, manejo durante essa fase e comportamento dos suínos; e Embarque e Transporte, com orientações sobre equipamentos, manejo, comportamento durante o embarque, cuidados com densidade e estresse térmico.
A diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, explica que os treinamentos sobre bem-estar animal são importantes para assegurar que todos os envolvidos nos diversos setores da suinocultura estejam alinhados com as melhores práticas de criação e manejo. “Ao reduzir o estresse e proporcionar uma vida digna aos suínos, conseguimos reduzir as perdas, melhorar os aspectos de saúde e de bem-estar no ambiente, refletindo em melhores índices de desempenho, e de qualidade da carne. Tratar os animais bem, melhorar o grau de bem-estar para terem uma vida digna, é uma responsabilidade compartilhada. Diversas granjas e indústrias tem implementado seus programas de bem estar, assim como tem trabalho para uma produção de alimentos que provêm de sistemas mais sustentáveis de produção. Assim, se comprometer com o bem-estar animal é fundamental para a produção de alimentos seguros e a manutenção do mercado”, finaliza.