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Final da Copa Coamo acontece neste sábado

Do total de equipes, 33 de cada modalidade se classificaram para a final, que será realizada na Arcam, em Campo Mourão (PR).

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A Copa Coamo começou no dia 06 de maio, marcando o início de uma jornada repleta de esporte e confraternização. Foram sete regionais, reunindo cerca de 660 equipes e mais de sete mil atletas dentro de campo, com o futebol suíço, e nas quadras com o vôlei de areia feminino. Do total de equipes, 33 de cada modalidade se classificaram para a final, que será realizada neste sábado (29), na Arcam, em Campo Mourão (PR).

A presença das famílias comprovou o poder de união e apoio mútuo que a Copa Coamo promove. Cada jogo foi celebrado com entusiasmo e alegria pelos jogadores e por todos que estavam presentes. Os cooperados, ao participarem juntos da competição, reforçam a paixão pelo esporte e o valor da cooperação em suas vidas.

Fotos: Divulgação/Coamo

Em 2023, na 16ª edição do evento, mais uma vez, a missão da Copa Coamo foi cumprida. O evento esportivo movimentou dezenas de municípios. Em todas as sete regionais houve a integração por meio do esporte e lazer, de milhares de cooperativistas. Trata-se do maior evento esportivo rural do Brasil, realizado a cada dois anos, desde 1993. Um momento esperado pelos associados da Coamo que trocam as botinas pelas chuteiras. “Na Copa Coamo, todos são campeões. É uma festa que integra e fortalece os laços de amizade e da família cooperativista Coamo. Essa é nossa maior conquista”, ressalta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.

De acordo com ele, os números do evento consolidam toda uma alegria com elevado espírito esportivo, orgulho e entusiasmo da família Coamo. “Somos uma família que valoriza este grande projeto de esporte e lazer, organizado com muito empenho e qualidade em prol do lazer, entretenimento e satisfação da família cooperada”, comemora Gallassini.

Para que a Copa Coamo seja realizada, centenas de funcionários do grupo Coamo são voluntários. Eles trabalham com empenho para que tudo esteja organizado para cooperados, familiares e comunidade.  Os preparativos do evento começaram com mais de um ano de antecedência. “Os cooperados elogiam essa organização que faz da Copa Coamo uma grande festa do cooperativismo”, destaca o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari.

O presidente da Comissão Central Organizadora (CCO), Marcelo Sumiya, acrescenta que além da organização, o respeito e o elevado nível de integração e companheirismo são elementos chaves da Copa Coamo. “Os cooperados sabem qual é o espírito do evento dentro e fora de campo, mostrando que o mais importante é a participação e a confraternização. Essa soma de valores faz da Copa Coamo um evento tranquilo para a família Coamo”, comenta. Segundo ele, a Copa Coamo tem cumprido o objetivo. “A cada nova edição, há uma evolução na parte de organização e técnica das equipes. Disciplina é um ponto forte. Os cooperados e dirigentes participam com o objetivo de integração do quadro social e da família com funcionários e diretoria. Os associados se divertem, respeitando o regulamento e o adversário. É uma disputa saudável”, frisa Sumiya.

Congresso Técnico

Após as sete etapas com a participação de 7.170 atletas e dirigentes no futebol suíço masculino e vôlei de areia feminino foi realizado no dia 11 de julho o congresso técnico que definiu os grupos e jogos da grande final. O congresso definiu os 11 grupos (três times em cada) e a tabela de jogos.

No futebol suíço masculino serão 49 jogos em cinco campos e o tempo de jogo de 10 x 10 minutos em todas as fases. A primeira fase será de rodízio dos times dentro do próprio grupo. Na segunda fase, com eliminatória simples. Classificam-se para a segunda fase os 11 primeiros colocados e os segundos das chaves (A-B-C-D-E) totalizando 16 equipes.

O vôlei de areia feminino também terá 49 jogos. A primeira fase terá rodízio dentro do próprio grupo e a segunda fase será eliminatória simples. Classificam-se para a segunda fase os 11 primeiros colocados e os segundos das chaves (A-B-C-D-E), totalizando 16 equipes.

Transmissão ao vivo

O cerimonial de abertura que antecede os jogos terá início a partir das 08 horas, no Ginásio de Esportes da Arcam, e será transmitido ao vivo pelo canal da Coamo no YouTube.

Fonte: Assessoria Coamo

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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