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VOZ DO COOP

Notícias Crescimento de 3,3%

Fimesa fatura 2,9 bilhões em 2018

Resultado foi apresentado durante a AGO que aconteceu nesta sexta-feira em Medianeira

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O Presente

R$ 2,925 bilhões. Este foi o faturamento da Frimesa Cooperativa Central no ano de 2018. O montante é um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. O resultado foi apresentado nessa sexta-feira (22) durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da cooperativa. Na pauta esteve a apresentação das contas do exercício de 2018 e relatório da gestão, além da eleição e posse do novo Conselho de Administração e Fiscal.

Em relação aos volumes de produção, o crescimento atingiu a casa dos 3,6%, saltando de 365,6 para 379 toneladas/ano. Afetado pelo consumo baixo e queda de preços, as sobras chegaram a R$ 28 milhões, um recuo de quase 54%. “Sabemos como foi difícil 2018. Economicamente obtivemos resultados positivos, porém, abaixo do planejado”, comenta o diretor-presidente da cooperativa, Valter Vanezella.

Segundo a liderança, a Assembleia, de um modo geral, sempre é positiva. “Até porque é o finalmente. E para se chegar a esse finalmente é complicado. Eu diria que nós tivemos um ano extremamente complicado, a qual a cadeia teve dificuldade”, comenta. Porém, mesmo com este cenário, é preciso observar que 2018 foi um ano atípico. “Mas na nossa história mostra que houveram muitos anos bons e outros singulares. Senão fosse isso, não seríamos o que somos. Se em 2005 abatíamos 1.500 suínos, hoje estamos abatendo 10 mil por dia. Trabalhamos aos sábados. Abatemos em Marechal Cândido Rondon. Se nós não tivéssemos obtido anos bons, nós não estaríamos deste tamanho”, avalia.

O presidente destaca que nos momentos bons é importante comemorar, assim como nos momentos ruins é preciso respirar fundo e ver as alternativas para passar por estes períodos. “Porque nós temos um contingente de pessoas que dependem de nós: é trabalhador, é produtor, enfim, nós temos uma responsabilidade muito grande para fazer com que as coisas se mantenham equilibradas. E às vezes você depende, inclusive, de governo, de entidades, que você não tem gestão, não tem poder de se envolver, mas na média temos que ser realistas, temos que ir em frente porque assim a sociedade precisa”, afirma.

No ano passado, a cooperativa distribuiu para as cooperativas filiadas – Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato – foi de R$ 28 milhões em resultados. “O ano de 2018 foi difícil, mas nós estamos distribuindo o que ficou de resultado positivo aqui na indústria, porque sabemos que lá na afiliada teve resultado negativo. Então, realmente temos que ser parceiros, temos que ter a preocupação de viabilizar a cadeia. Não vai ter indústria que não terá produtor ou cooperativa no meio se não viabilizar a cadeia toda. Esse é o sentimento que temos”, conta.

CARNES E LÁCTEOS

No ano passado, a Frimesa recebeu um montante de 2,2 milhões de cabeças de suínos, 5,3% a mais comparado com o ano anterior. O volume movimentou a indústria com uma produção de 262.568 toneladas de alimentos.

Já quanto aos lácteos, as industrias operaram com um volume médio de 610.422 mil litros de leite/dia, totalizando 222 milhões de litros ao ano, alcançando um valor aproximado de R$ 843 milhoes em faturamento.

OTIMISMO PARA 2019

Para este ano, Vanzela comenta que a promessa está sendo de otimismo. “Por enquanto está devagar. O que me espante é ver o pronunciamento de políticos com saudosismo que chega a ser uma vergonha. Mas eu fico feliz quando vejo que há principalmente jovens e deputados se pronunciando firme contra, pregando o bom caminho, pregando a honestidade. E isso realmente vem uma perspectiva positiva para o futuro”, comenta. E complementa: “porque se não tivermos uma perspectiva, por que vamos trabalhar? Mas há muitas coisas que estão chegando, prometendo para 2019 – mais para o segundo semestre – de forma muito positiva. Esperamos que realmente acontece”, diz.

A expectativa quanto a este ano da cooperativa é obter um crescimento de 20% nos volumes de produção de 18% no faturamento, atingindo R$ 3,47 bilhões, com sobras na ordem de 2,39%.

COOPERATIVISMO É CRESCIMENTO

Quanto ao forte e amplo trabalho desenvolvido pela Frimesa, principalmente no Paraná, o presidente afirma que o Oeste do Paraná é uma região que teve a felicidade de ter um cooperativismo competente, honesto e que ajudou extremamente a desenvolver a região. “Sem vaidade, eu estou aqui há 34 anos como presidente da cooperativa. Não sou dono. Amanhã vou lá cuidar da minha propriedade e acabou. Mas o que nós deixamos de legado, que gera oportunidade para muita gente, porque para muitos, esse emprego que nós geramos pode não ser tão importante, mas pergunta para aqueles que têm emprego, para os 8.200 que temos, para ver o quanto isso é importante”, comenta.

O MAIOR FRIGORÍFICO DA AMÉRICA LATINA

Uma dúvida que sempre paira no ar quando o assunto é a cooperativa Frimesa é quanto a planta industrial que está sendo construída no município de Assis Chateaubriand, no Paraná. “Precisamos que haja desenvolvimento no país. Nós não somos de nos metermos sem saber o que irá acontecer. Essa é a grande verdade”, informa.

Vanzela afirma que não irá fazer uma dívida “monstruosa”. “Se hoje estivéssemos abatendo no frigorífico de Assis, o que faríamos com a carne? Tem mercado? Não tem! Por que tinha e agora não tem? Por um monte de razões: é problema de consumo em função de falta de poder aquisitivo, é uma somatória de coisas e isso tem que ser superado para conseguimos avançar”, avalia. “Quando se fala em desenvolvimento, todos têm que melhorar”, declara.

NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Durante a Assembleia foi ainda eleito o Conselho de Administração da cooperativa, que atuará nos próximos quatro anos junto à Frimesa. “Está definido que eu sou o presidente pelos próximos quatro anos. A grande verdade é a seguinte: eu sou uma pessoa que hoje, posso falar de coração, sou experiente e até buscando motivação para enfrentar os desafios. Mas nós temos um planejamento e podendo realizar o que temos planejado será algo fantástico para o cooperativismo e para mim, pessoalmente”, comemora.

Os nomes escolhidos para o Conselho Efetivo nos próximos quatro anos foram:

Ricardo Silvio Chapla (Copagril)

Irineo da Costa Rodrigues (Lar)

Valter Pitol (Copacol)

Alfredo Lan (C.Vale)

Ilmo Welter (Primato)

Já para o Conselho Vogal:

Valter Vanzella (Copagril)

Urbano Inácio Frei (Lar)

Silvério Constatino (Copacol)

Walter Dal’Boit (C.Vale)

Moacir Scuziatto (Primato)

Conselheiros Fiscais:

Pedro Avancini (Copacol)

Adriano Finger (Lar)

Cezar Dondoni (Primato)

Cezar Petri (Copagril)

Antonio de Freitas (C.Vale)

Elton Endler (Primato)

Fonte: O Presente Rural

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ABRASS repudia ocupação ilegal de propriedades rurais e apoia medidas de punição a invasores

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários

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Foto O Presente Rural e texto: Assessoria

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) repudia as invasões de propriedades privadas realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e expressa sua solidarização aos produtores rurais das 28 áreas, em 16 estados e no Distrito Federal, que tiveram suas propriedades ilegalmente ocupadas durante o mês de abril.

Reafirmamos o entendimento que se trata de um ato criminoso, um desacato ao Estado Democrático de Direito e ao Direito de Propriedade. A entidade manifesta apoio às autoridades constituídas a combatê-los em todo país e a punição dos responsáveis.

Neste cenário, a associação reforça concordância com a aprovação da Câmara dos Deputados na terça-feira (16), quanto ao requerimento de urgência para apreciação do Projeto de Lei 895/2023, que dispõe sobre sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional. De autoria do deputado federal Zucco (PL-RS), a proposta faz parte do pacote anti-invasão apresentado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários. Cremos que a justiça social só é cumprida dentro da democracia de forma legal e com diálogo.

 

 

Fonte: ABRASS
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Inaugurada nova unidade industrial da Aurora Coop

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo

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Inauguração da avançada unidade de processamento de carnes ocorreu na terça-feira, em Chapecó. (Fotos: MB Comunicação).

A Aurora Coop – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal – inaugurou na última terça-feira (16), em Chapecó, uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados.

O presidente Neivor Canton destacou a relevância da instauração de mais uma planta industrial para o cooperativismo catarinense e brasileiro. “A inauguração dessa moderna e avançada indústria de processamento de carne é um eloquente testemunho do triunfo do cooperativismo como ideologia associativista e do modelo de negócio fundado na ética e na sustentabilidade”.

O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para Santa Catarina e para todo o país.

Canton enfatizou que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global. “É fundamental investir na produção e no lançamento de linhas de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”.

“Há 55 anos, o cooperativismo é o grande protagonista dessa história que é contada por mais de 100 mil famílias no campo e na cidade. O resultado todos nós já conhecemos: alimentos de excelência na mesa de milhares de consumidores do brasil e do mundo”, observou o presidente da Aurora Coop.

Ato de entrega do termo de licença ambiental de operação ocorreu durante a solenidade.

Presente na cerimônia de inauguração, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para o estado catarinense e para todo o país. “Não tenho dúvida que todos nós temos orgulho do que a Aurora Coop fez nesses 55 anos. É uma honra quando vemos em supermercados produtos dessa cooperativa, levando o nome de nosso estado para o mundo.” O governador apontou ainda a potência do sistema cooperativista catarinense ao afirmar que se tornou um grande protagonista mundial.

A entrega do termo de licença ambiental de operação e o descerramento da placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II marcaram o encerramento da cerimônia.

 

IMPONENTE

IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. (Foto: Divulgação/Aurora Coop).

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes), totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

Placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II foi descerrada pelas autoridades presentes.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas. O setor embalagens, em destaque na automação, conta com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

A fábrica foi projetada e construída de forma a garantir a qualidade do processo e evitar o contrafluxo. Entre os diferenciais tecnológicos destacam-se a linha de formação com alta precisão de peso e formato; o congelamento por leito fluidizado; a equalização de temperatura com uso de nitrogênio; o sistema de grelhamento dos produtos; e os fornos de cozimento que garantem maior sabor e qualidade dos produtos cozidos.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

A capacidade instalada para produção diária é de 176 toneladas de empanados, 88 toneladas de cozidos, 14,3 toneladas de desfiados, totalizando um volume de 278,3 toneladas/dia com operação em três turnos (22 horas trabalhadas). Com uma média de 25 dias trabalhados, a produção mensal atingirá 4.400 toneladas de empanados, 2.200 toneladas de cozidos e 357,5 toneladas de desfiados, totalizando 6.957,5 toneladas/mês. A nova indústria atingirá plena capacidade de produção em até sete anos.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiado, peito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

Fonte: Assessoria
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Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente

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Foto e texto: Assessoria

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíam no mês de março nos estados líderes em produção e exportação segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias). Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo chegou aos R$ 5,61, queda de 1,42% em relação a fevereiro. No ano, o acumulado é de -9,52%, o que fez o ICPSuíno cair para 321,12 pontos. O custo com a alimentação dos suínos determinou esse recuo, caindo a R$ 4,09, o que representou 73,33% do custo total

Já os custos de produção do quilo do frango de corte no Paraná produzido em aviário tipo climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No ano, o acumulado é de -3,14%, o que fez o ICPFrango cair para 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, o custo com a alimentação das aves determinou esse recuo, caindo a R$ 2,84, participando em 66,39% do custo total.

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.

 

Fonte: Embrapa
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