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Fim da vacinação contra aftosa é garantia de melhor remuneração à carne do Paraná

De fato, o Paraná tem apresentado um melhoramento progressivo na situação sanitária do seu rebanho animal

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 Artigo escrito por Marcel Micheletto, deputado Estadual no Paraná

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem trabalhado nos últimos anos para que ocorra uma mudança qualitativa do status sanitário do Brasil para a Febre Aftosa. Com isso, o País poderá acessar mercados mais exigentes que remuneram melhor nossa carne.

O Brasil precisa do certificado internacional de sanidade animal como País Livre da Febre Aftosa sem vacinação, pois a condição sanitária rende muito pontos no mercado internacional de carne. E o controle da Febre Aftosa é uma condição básica para que o Brasil possa ampliar a venda de carne in natura ao exterior, conquistando a confiança do consumidor estrangeiro e fomentando suas exportações. Já temos qualidade na mesa do consumidor, mas precisamos garantir maior rentabilidade ao produtor.

Nesse processo todo, o Paraná tem se destacado a ponto de o Ministério da Agricultura aprovar a antecipação da retirada da vacinação, com a última campanha em desenvolvimento até este dia 31 de maio. Em setembro, o Ministério deve mudar o status do Paraná para Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação, e a Organização Mundial de Saúde Animal deverá reconhecer essa nova condição em 2021. Isso ampliará a competitividade da agropecuária paranaense no mercado internacional.

De fato, o Paraná tem apresentado um melhoramento progressivo na situação sanitária do seu rebanho animal, graças aos esforços da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e do próprio secretário Norberto Ortigara, bem como da atuação eficaz da ADAPAR, nossa Agência de Defesa Agropecuária, que protege nossas fronteiras e garante a sanidade dos nossos rebanhos.

Mais de duas centenas de entidades pedem que o estado saia na frente para alcançar o status desejado há mais de 20 anos.  Entidades como a FAEP e a OCEPAR têm tido papel decisivo no trabalho com as demais entidades pela importância do agronegócio na economia do estado do Paraná e do Brasil.

Quando produtores rurais e industriais ligados à produção de carnes pedem que o Paraná seja declarado área livre de febre aftosa sem vacinação é porque enxergam o nosso grande potencial. E a partir do novo status vamos conseguir atingir novos mercados que pagam mais pelos nossos produtos.

O fim da vacinação é uma forma de afirmar, mais uma vez, aos players globais, a força em relação às questões sanitárias. Afinal, o controle dos processos de um Estado que produz e vende alimento é o principal cartão de visita aos compradores internacionais. Sem status sanitário livre de febre aftosa, sem vacinação, 65% dos compradores de carne suína estão de portas fechadas ao Paraná.

No caso do Paraná, nosso estado cumpre todas as normas da Organização Mundial da Saúde Animal e tem atuado com total eficácia em 33 postos de controle de entrada de animais nas nossas fronteiras, sendo que no ano passado, as duas avaliações minuciosas feitas sobre a atuação do nosso serviço estadual foram as melhores possíveis.

Com a emissão da Portaria 256, em setembro de 2018, a ADAPAR foi pioneira entre as agências de defesa agropecuária do Brasil na questão da biosseguridade nas granjas, visando medidas que evitam a entrada de agentes causadores de doenças nos planteis.

Atualmente, a vacinação contra aftosa no Paraná é exigência apenas para bovinos. Mas, diferentemente do que se possa parecer, o fim da obrigatoriedade da imunização afeta todas as cadeias produtivas. Os países compradores “associam” a dispensa da imunização ao fato de que o sistema sanitário da área em questão é robusto, confiável e está pronto a dar respostas de controle a eventuais situações, em casos de emergência.

Frequentemente, Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro a ser visitado por missões internacionais e o único com os quais essas missões fazem negócios, porque é área livre de Febre Aftosa sem vacinação.

No último mês de março, técnicos da ADAPAR e do DERAL/SEAB divulgaram um estudo que mostra que o novo status pode dobrar as exportações de carne suína paranaense se conquistarmos apenas 2% do mercado potencial liderado por China, Japão, México e Coreia do Sul, que representa 64% do comércio mundial de carne suína.

Portanto, é imprescindível a elevação do status sanitário do Paraná, pela dimensão do nosso setor suinícola, pelo número de granjas, agroindústrias, negócios e de pessoas envolvidas nessa cadeia produtiva que gera milhares de empregos diretos e indiretos.

As ações do Governo do Estado, com apoio de entidades como a FAEP, OCEPAR e a própria Associação Paranaense de Suinocultores, dentre outras, e com a participação do setor privado, em especial das cooperativas e agroindústrias paranaenses, foram fundamentais para chegar-se a esse bom nível sanitário do Paraná.

Paralelo a tudo isso, a China, maior produtor e maior consumidor mundial de carne suína, vive um momento crítico sanitário devido à Peste Suína Africana, situação também verificada em outros 14 países. É a grande oportunidade para ampliarmos nossas exportações, se não tivermos resistência sanitária!

É uma excelente ocasião também para se compensar o esforço do produtor paranaense, que tem na sanidade seu maior ativo. Mas se não elevarmos nosso status sanitário, o Paraná permanecerá às margens de um mercado mais remunerador e mais atraente ao produto aqui produzido.

E isso não é justo ao produtor paranaense e ao nosso estado, que se tanto se preocupa em gerar emprego e renda para garantir qualidade de vida à nossa gente.

Fonte: Assessoria

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Inscrições com desconto ao Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos encerram dia 30 de abril

Evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio em Uberlândia (MG).

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A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) realiza, entre os dias 21 e 22 de maio, o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos no Nobile Suíte Hotel em Uberlândia (MG),

Todas as palestras serão realizadas de forma presencial e as inscrições podem ser feitas pelo site da Facta. Os valores, com desconto do primeiro lote variam de R$ 390,00 para profissionais e R$ 195,00 para estudantes. Estes valores estarão disponíveis até o dia 30 de abril.

Para se inscrever clique aqui. A inscrição só será confirmada após o pagamento, que pode ser realizado via depósito bancário, PIX, transferência bancária ou pelo cartão de crédito.

As inscrições antecipadas podem ser feitas até dia 16 de maio, não sendo possível se inscrever presencialmente no dia do evento.

Programação explora tópicos importantes para a avicultura

Durante o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos, os participantes terão a oportunidade de se aprimorar em uma variedade de temas fundamentais para o setor avícola. Um dos pontos de discussão será a otimização da janela de nascimento e seus impactos na qualidade e desempenho das aves adultas. Os especialistas compartilharão novos conceitos sobre como aperfeiçoar esse processo para garantir melhores resultados na produção avícola.

Além disso, a limpeza, desinfecção e controle da contaminação no incubatório serão abordados em detalhes. Os participantes terão  acesso à informações sobre as melhores práticas para manter um ambiente higiênico e seguro para o desenvolvimento dos pintinhos. Confira a programação completa clicando aqui.

Fonte: Assessoria Facta
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Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

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Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
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Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

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Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
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