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FIAgro será apresentado em série de eventos Brasil afora

Feira Norte Show, em Sinop, receberá membros da FPA e palestrantes para debater o agro no mercado de capitais.

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Fotos: Divulgação FPA

Com pouco menos de dois anos disponível para investidores, o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAgro) tem mostrado um crescimento acima do esperado. Números apresentados em 2023, indicam que até o fim do ano passado, o crescimento do patrimônio líquido do Fundo foi de 544%. Criação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o FIAgro, será apresentado em eventos Brasil afora, sob a perspectiva do setor e do mercado de capitais, com o primeiro evento marcado para a próxima terça-feira (18), em Sinop-MT.

A ação faz parte dos acordos de cooperação técnica entre a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o IBDA (Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio) e o IPA (Instituto Pensar Agropecuária) assinados no início de março deste ano. Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), além de viabilizar a oportunidade de crédito, o FIAgro possibilita gerar mais oportunidade e renda.
No caso do FIAgro, por exemplo, dados da B3 (Bolsa de Valores) mostram que, no final do ano passado, o patrimônio líquido do Fundo passou de R$ 1,6 bilhão para R$ 10,3 bilhões. Em fevereiro de 2023, conforme levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital (Anbima), esse patrimônio já está em 11,1 bilhões.

“É uma ferramenta desenvolvida dentro da nossa FPA, que é uma alternativa a mais para financiar as atividades dos produtores rurais pelo país. Atrai investidores do mercado de capitais e gera interesse ainda maior pelo nosso agro. Isso significa ainda mais geração de renda e possibilidades para quem produz”, afirmou.

A série de eventos que vai ter a primeira parada em Sinop-MT, nesta terça-feira (18), tem o objetivo de apresentar aos produtores rurais instrumentos privados de crédito utilizados no financiamento do setor. O evento contará com a presença do presidente da FPA, deputado Pedro Lupion.

O Agro e o Mercado de Capitais

Durante a abertura do evento, representantes dos três institutos que fazem parte do acordo de cooperação técnica irão debater o “Financiamento do Agronegócio em Perspectiva e o Mercado de Capitais”, com a participação do presidente do IPA, Nilson Leitão, do presidente do IBDA, Renato Buranello, e o presidente da CVM, João Pedro Nascimento.
Na programação constam ainda, dois painéis para discutir o Agro no Mecado de Capitais. O primeiro com a temática das “Oportunidades para o Produtor Rural no Mercado de Capitais” terá a mediação do relator do projeto que deu origem ao FIAgro, Christino Áureo. Também participam o agrônomo Ivan Wedekin, o superintendente de securitização na CVM, Bruno Gomes, e o diretor de Agronegócio da Suno, Octacionao Neto.

O professor do IBDA, José Alves Ribeiro Jr., o co-fundador da Riza Asset Management, Paulo Mesquita Prado, o sócio da Ecoagro, Moacir Teixeira, o fundador da Creditares, Daniel Latorraca e o COO da TrAive, Maurício Quintella participam do segundo painél, com o tema: “Casos Práticos e Soluções Tecnológicas”.
O encerramento do evento, previsto para às 16h45 (horário local), tem programada a participação do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion.
Também irão prestigiar o evento os parlamentares: senadora Margareth Busetti (PSD-MT); Senador Wellington Fagundes (PL-MT); deputado Fábio Garcia (União-MT); deputada Coronel Rúbia Fernanda (PL-MT); deputado José Medeiros (PL-MT); deputado Juarez da Costa (MDB-MT); e deputado Jonildo de Assis (União-MT).

Criação da FPA

Senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS),

O orgulho de ter visto o nascimento e o pleno desenvolvimento do FIAgro, também é uma das razões que fazem a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS), acreditar que o Fundo vai impulsionar os investimentos do agro brasileiro e do País.

“Não me canso de dizer que o FIAgro, aprovado durante minha gestão no Ministério da Agricultura, foi um grande avanço em meio às dificuldades fiscais. Ele foi o responsável por abrir um novo caminho capaz de dinamizar os investimentos no setor”.

deputado federal Arnaldo Jardim (CD-SP)

O autor da Lei do FIAgro, deputado federal Arnaldo Jardim (CD-SP), vice-presidente da FPA na Câmara, ressaltou que o intuito dos acordos técnicos é fortalecer os mecanismos de acesso dos empreendedores do setor agropecuário ao mercado de capitais.

“Vamos aprofundar e detalhar a regulamentação para que o uso seja cada vez mais amplo para o financiamento do agro no Brasil”. O FIAgro também é fruto da nossa grandeza e ousadia. Pensamos na inovação, no futuro e no sucesso de nossas produtoras e produtores rurais. De forma sustentável, continuaremos com o agro na liderança e como referência do Brasil”, assegurou.

Fonte: Assessoria FPA

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Plantio de milho em Santa Catarina entra na fase final com boas perspectivas

Controle fitossanitário segue ativo e produtores monitoram impacto das chuvas na germinação.

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Foto: Gilson Abreu

A semeadura do milho de verão em Santa Catarina entra na fase final, com 92% da área estimada já plantada, segundo os dados mais recentes do Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Até o momento, 93% das lavouras apresentam condição considerada boa, reforçando a expectativa de um início de ciclo favorável no estado.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ritmo da safra é descrito como adequado, com bom estabelecimento das plantas e condições climáticas favoráveis, o que tem permitido avanço dentro do calendário previsto pelo zoneamento agroclimático.

O controle fitossanitário segue ativo, especialmente no monitoramento da cigarrinha-do-milho, praga que preocupa produtores nos últimos anos. Até agora, porém, a incidência registrada é baixa. No litoral catarinense, técnicos observaram falhas de germinação em algumas áreas, atribuídas ao excesso de chuvas no período de emergência das plantas.

O boletim também alerta para as chuvas intensas na região Sul, que podem exigir maior atenção no manejo de doenças e na aplicação de adubação de cobertura, etapas cruciais para o desenvolvimento das lavouras.

Apesar dos pontos de atenção, o cenário até o momento é favorável. A Epagri/Cepa mantém perspectiva positiva de produtividade, condicionada à continuidade de clima e sanidade adequados nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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Caminho Verde recebe R$ 30 bilhões e inicia recuperação de 1,3 milhão de hectares no país

Primeiro aporte do Mapa viabiliza crédito com juros reduzidos para converter áreas degradadas em produção sustentável, com meta de restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.

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Foto: Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na segunda-feira (17), o primeiro aporte de recursos da ordem de R$ 30 bilhões para o Programa Caminho Verde, com foco nos investimentos voltados para a conversão de áreas degradas para a produção de alimentos. O programa será financiado por bancos, com juros abaixo do mercado, entre eles o Banco do Brasil, o BNDES, o BTG, o Itaú, Caixa Econômica, entre outros. Os recursos começarão a ser acessados a partir de 2026 e conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para o financiamento. A meta inicial é recuperar, com este montante, cerca de 1,3 milhão de hectares nesta primeira rodada.

A meta geral do programa é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos. Este foi o debate do painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”, realizado nesta segunda-feira em um dos auditórios da AgriZone, espaço da Embrapa e parceiros, também conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável” na COP30. O evento técnico foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil.

Para o assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Carlos Augustin, o Caminho Verde reforça a posição estratégica do País na agenda global e destaca as práticas regenerativas como solução para garantir segurança alimentar e estabilidade climática.

“O programa cria condições para um expressivo aumento da produção de alimentos e de biocombustíveis, sem desmatamento de novas áreas, preservando matas nativas”, explica. “Dessa forma, promove simultaneamente a segurança alimentar, apoia a transição energética e conserva o meio ambiente”.

Dados do Mapa indicam que, atualmente, o Brasil possui cerca de 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais 165 milhões são pastagens, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares estão em algum grau de degradação. A proposta do programa é a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade ao longo dos próximos dez anos, convertendo essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento, sem a necessidade de desmatamento.

O recurso que será aportado no valor de R$ 30 bilhões representa o início do programa, mas o Mapa está em busca de novas parcerias. O programa Caminho Verde faz parte da carteira de financiamento do Ministério da Fazenda – O Eco Invest Brasil, parte do Novo Brasil,  criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Com mecanismos financeiros inovadores, o programa viabiliza projetos estratégicos para a indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima e de inovação tecnológica para a Transformação Ecológica. Serão R$16,5 bilhões do Tesouro e os outros R$ 16 bilhões das instituições financeiras.

Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, destacou que as áreas degradadas oferecem um potencial forte de recuperação para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis, aumentando a capacidade brasileira de fornecimento de alimentos em um cenário global, de forma sustentável.

Na perspectiva da sustentabilidade, o Programa Caminho Verde inclui o uso de boas práticas recomendadas pela Embrapa. No caso de produção de alimentos, plantio conforme recomendação do ZARC, plantio direto, uso de bioinsumos e inoculantes, uso de sementes certificadas ou salvas legalmente, plantio de cobertura, gestão de embalagens de agroquímicos. No caso de pecuária o uso de sementes de forrageiras, divisão das pastagens e manejo do pastejo, proteção aos corpos d´água, taxa de lotação de acordo com a capacidade de suporte das pastagens e rastreabilidade. Para florestas plantadas a Embrapa sugere as seguintes recomendações: uso de bioinsumos, manejo de solos, manejo integrado de pragas, plano de combate a incêndios e proteção dos corpos d´água.

A Embrapa também elaborou um conjunto de indicadores métricas para aplicação no programa. Entre elas: metodologia de Bioanálise dos Solos (BioAs), metodologia de determinação de estoques de carbono no solo, metodologia de balanço de emissão de gáses, dentre outras. Além de calculadoras como o RenovaCalc, ABC+Calc, Zarc, Plataforma de Saúde do Solo, Carne Baixo Carbono, entre outras.

Para o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Gilson Bittencourt, o tema da sustentabilidade é uma das suas prioridades. Ele explicou que o primeiro estímulo para que o produtor entre no programa é a expectativa efetiva de rentabilidade com a recuperação de suas áreas degradadas. “Este convencimento é o primeiro argumento para a tomada de decisão de recuperar a pastagem”, explicou. Ele acrescentou que o incentivo, via crédito e tecnologias, deve vir junto com o controle do estado brasileiro contra o desmatamento ilegal. Por fim, o acesso ao crédito será fundamental com pagamento a longo prazo. “As três ações serão determinantes para o acesso ao crédito para o Caminho Verde”.

Para ele, o Caminho Verde é uma das soluções que traz vários elementos positivos, mas para o agricultor familiar, o ideal ainda é o Pronaf. O Caminho Verde se aplicará melhor aos médios e grandes produtores rurais. Mas a grande vantagem deste financiamento é sua veiculação à uma área que usará boas práticas para a sua recuperação. “Um programa de governo com um compromisso mensurável do ponto de vista de área recuperada e o compromisso de não desmatar e um monitoramento que soma qualitativo e quantitativo”.

Saiba mais sobre o Programa Caminho Verde acessando aqui

Fonte: Assessoria Ascom
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Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30

No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

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Foto: Eufran Amaral

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.

O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.

“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.

Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.

O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.

A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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