Conectado com

Notícias Em Foz do Iguaçu

Festival Tambaqui da Amazônia acontece durante o IFC 2021

Edição especial do evento acontece durante o International Fish Congress 2021 e terá 300 bandas de Tambaqui assadas para os participantes

No evento, 300 bandas do peixe nativo da Amazônia serão assadas e servidas para convidados e participantes do congresso. O objetivo é promover o consumo desta espécie, considerada de sabor inigualável.

Publicado em

em

O Festival Tambaqui da Amazônia está confirmado para o dia 25 de novembro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, durante o International Fish Congress (IFC 2021), um dos maiores eventos do segmento da aquicultura e pesca no Brasil. Na ocasião, 300 bandas do peixe nativo da Amazônia serão assadas e servidas para convidados e participantes do congresso. O objetivo é promover o consumo desta espécie, considerada de sabor inigualável.

Essa edição do Festival é organizada pelo Sebrae, pela Associação dos Piscicultores do Estado de Rondônia (Acripar) e pela Zaltana Pescados. A parceria com a organização do IFC 2021 veio como uma oportunidade de mostrar a investidores, participantes e ao grande público todo o potencial da produção de Tambaqui rondoniense, as características e qualidade da proteína produzida, assim como a viabilidade econômica do setor.

O presidente do IFC 2021, ex-ministro da pesca Altemir Gregolin assinala que a realização  do Festival Tambaqui durante o Congresso demonstra o nível de representação e integração da cadeia produtiva que o evento está obtendo em sua terceira edição.

A diretora executiva Eliana Panty destaca que a presença do Festival Tambaqui reforça a proposta de fortalecimento de todos os segmentos da aquicultura e pesca. “Estamos vivendo um momento ímpar, com uma grande evolução da cadeia de pescados brasileira na última década, especialmente na aquicultura e na indústria. Além de fortalecer o mercado interno, estamos ampliando as exportações e nos inserindo no mercado externo, o que é muito relevante. Ao escoar nossa produção para o mundo, temos maiores condições de desenvolver o potencial pesqueiro e aquícola, que é o nosso grande desejo”, afirma.

“Esse congresso é um palco ímpar para nós. Depois de mostrar ao Brasil todo o sabor do nosso Tambaqui, Rondônia quer dizer agora para os investidores, indústrias e demais interessados, que estamos prontos, maduros e que temos capacidade de produção. Precisamos sim de mais plantas frigoríficas, de pessoas que somem com este mercado para que todos os brasileiros possam ter acesso ao nosso peixe”, explica o presidente da Acripar, Francisco Hidalgo.

Em 2021, a segunda edição do Festival Nacional Tambaqui da Amazônia realizou assados semelhantes em todo o território brasileiro. Foram mais de 34 mil bandas de Tambaqui assadas em todas as capitais e no Distrito Federal. A ação buscou a geração de negócios para a cadeia produtiva local, assim como a promoção do pescado pelo país. Com os resultados positivos para os produtores, a busca em 2022 seguirá voos mais altos.

“O Tambaqui é um peixe 100% brasileiro, 100% sustentável e com potencial de crescimento incrível. Nós do Sebrae há muito tempo acreditamos nesse segmento, investimos pesado na capacitação dos produtores, na promoção e geração de um ambiente favorável para nossos piscicultores. Depois do Brasil, o Tambaqui tem que ganhar o mundo também”, avalia o diretor técnico do Sebrae em Rondônia Samuel de Almeida.

Para participar do Festival do Tambaqui durante o IFC 2021 é necessário se inscrever no evento, através do endereço www.ifcbrasil.com.br. Mais informações também podem ser  obtidas através das redes sociais do evento, assim como diretamente na página do festival no Instagram – @festivaldotambaqui e pelo WhatsApp (69) 69 99217-9263.

Maior produtor

O Estado de Rondônia se destaca como maior produtor de peixes nativos em tanque escavado do Brasil e lidera esse ranking desde 2014. Dentre as principais espécies produzidas em Rondônia, está o tambaqui (Colossoma macropomum), produzido de forma sustentável e em respeito à legislação ambiental brasileira vigente.

O tambaqui é reconhecido por ser um peixe de excelente qualidade, de carne branca, leve, carnuda e sabor único. É um peixe de grande aceitação pelos consumidores, pois seu preparo é fácil e rápido. Pode ser preparado de diversas formas, entre elas, grelhado, assado, cozido ou frito. Como parte de um padrão de alimentação saudável, comer peixe contribui com diversos benefícios e vantagens para a saúde.

O Festival do Tambaqui é tradicionalmente realizado em Ariquemes desde o ano de 2017 pela Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia em parceria com o Lions Canaã. Em 2019 o evento entrou para o Ranking Brasil – Livro de Recordes Brasileiros – como maior churrasco de peixes do Brasil. Toda a renda arrecada com o valor simbólico da venda das bandas assadas é destinada às ações sociais do Lions Clube.

Cooperação

O tema geral do IFC 2021 – “Das águas à mesa do consumidor: por uma cadeia competitiva, sustentável  e focada no mercado global” – oferece uma ideia geral da abrangência do evento.

O 3º International Fish Congress tem a coorganização da Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação  (FUNDEP) e da UNIOESTE com patrocínio do SEBRAE e apoio da Secretaria Nacional de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Governo do Estado do Paraná; Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), Associação de Produtores de Peixes do Brasil (Peixe BR), Associação das Indústrias de Pesca (ABIPESCA), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Agência de Fomento do Paraná, Sanepar e Copel.  O  IFC 2021  conta ainda com o apoio da Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR) e Sistema FAEP/SENAR-PR.

Fonte: Assessoria IFC 2021

Notícias

Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

Publicado em

em

Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

Publicado em

em

Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.