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Festival do leitão de Rio Verde aposta em programação técnica com foco na suinocultura de alto desempenho

Em sua segunda edição on-line (ao vivo no YOUTUBE), evento técnico tradicional traz programação dinâmica e com sorteio de brindes e certificado de participação para inscrições antecipadas

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Foto: O Presente Rural

Os produtores e profissionais da suinocultura tem um encontro marcado com conteúdo dinâmico e de qualidade no dia 27 de outubro, a partir das 14h, no Youtube. O Festival do Leitão de Rio Verde, em sua segunda edição digital e sem fronteiras, abordará o tema suinocultura de alto desempenho com um time de palestrantes de referência na área. Realizado pela Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (Agigo), que neste ano completa duas décadas de fundação, o evento tem como objetivo apresentar e debater fatores que interferem no desempenho em todas as fases de produção, determinando excelência nos índices zootécnicos e maior competitividade nas granjas. As inscrições gratuitas estão abertas e dão direito à certificado de participação e concorrer a brindes. Acesse: https://rebrand.ly/leitao2021

 

O diretor executivo da Agigo e coordenador do evento, Iuri Pinheiro Machado, explica que o objetivo em 2021 é se manter ainda mais conectado com o público e trazer temas relativos às fases de reprodução, crescimento, terminação, instalações e equipes, importante alicerce para obter resultados de excelência: “Procuramos montar uma programação que traga tópicos aplicáveis em praticamente todos os setores de uma granja, sempre com foco no resultado sustentável.

 

A programação do festival se inicia com a palestra “Desafios na reprodução de suínos: chegamos no limite ou podemos otimizar resultados?, na qual o doutor em reprodução animal pela Escola Superior de Veterinária de Hannover, na Alemanha, o professor Fernando Bortolozzo trará de forma prática a discussão para melhorar o desempenho reprodutivo das matrize mesmo em um contexto de alta produtividade, com foco não somente nos índices reprodutivos, mas também na otimização do manejo e dispêndio de recursos na obtenção de resultados . De acordo com ele, é necessário fazer a provocação de que é possível melhorar esse cenário e enxergar as oportunidades. “Muitas vezes manter esses índices e reduzir ações na operação pode ser uma grande vantagem, associada a um maior lucro para a produção desses animais”.

 

A programação seguirá com foco em creche e terminação, no qual o médico veterinário e doutor em zootecnia Roniê Machado realizará a palestra “como obter alta performance na creche e terminação”. O especialista abordará os cuidados e manejos nessas fases, bem como o impacto desse setor sobre os resultados finais da granja. Para Roniê, a expectativa é que o conteúdo seja utilizado no dia a dia nas granjas. “Veremos a importância das fases e como a gente pode melhor trabalhar esses animais na recria e terminação para que se tenha uma conversão ajustada e um resultado financeiro final satisfatório”, explica.

 

As pessoas envolvidas no processo de produção também serão foco desta edição do festival. A programação conta com palestra com foco em recursos humanos com a doutora em medicina veterinária Djane Dallanora, que a partir do tema “Pessoas e resultados – o impacto do ser humano na suinocultura de alto desempenho”, discutirá sobre as metodologias ligadas às pessoas, às quais podem ser utilizadas para melhorar os resultados das granjas. De acordo com Djane, “na suinocultura, por mais tecnologia que já tenhamos embarcada nas granjas, ainda somos altamente dependentes da atividade humana para tarefas essenciais”. 

 

Outro ponto importante para uma suinocultura de alto desempenho são as instalações, para abordar o tema, o zootecnista Gustavo Lima realizará a palestra “Princípios para concepção de novos projetos de granja”, onde explicará como novos projetos estão sendo concebidos, quais são os pontos importantes quanto à concepção de novas instalações, como a gestão de mão de obra, dimensionamento, tipos de instalações e tecnologias disponíveis no mercado.

 

Ao final do evento, os palestrantes se juntam para um debate e responder às dúvidas dos participantes do festival.

 

O Festival do Leitão – Suinocultura de alto desempenho conta com o patrocínio ouro da Agroceres Pic, Condomínio Vale dos Buritis, DB genética suína, Elanco e Perdigão. Na categoria prata, as empresas apoiadoras são Agrifirm, Alvoagrícola, Agromarau e GSI, Cargill, Grupo Cereal, Comigo, Coopersag, Sicoob credi-rural, Dechra, Fairtek, Feedis, Mastervet, MSD, Nutrial, Roboagro e Yes.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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