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Fertilizantes especiais hidrossolúveis agregam eficiência à produção agrícola

Com tecnologias que entregam processos nutricionais mais eficientes, esses produtos aumentam a produtividade com redução do impacto ambiental.

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Foto: Arquivo/OP Rural

Mudanças climáticas, fenômenos como El Niño e La Niña, além de um mercado consumidor exigente em relação à origem dos alimentos, estão entre os fatores que vêm corroborando a necessidade da priorização da produtividade agrícola vinculada à oferta hídrica.

Nesse contexto, os fertilizantes especiais hidrossolúveis, de origem mineral, representam uma tecnologia mais eficiente em relação aos fertilizantes convencionais, resultando em maior produtividade, sem expansão da área de plantio, com economia de insumos, de água e redução nos custos, tendo um menor impacto ao meio ambiente.

Vice-presidente do conselho deliberativo da Abisolo, Gustavo Branco – Foto: Divulgação/Abisolo

Conforme o vice-presidente do conselho deliberativo da Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal), Gustavo Branco, uma parte significativa das boas práticas necessárias para que um alimento chegue saudável à mesa do consumidor se relacionam à nutrição oferecida ainda na lavoura. “Se nós, seres humanos estamos bem alimentados, é possível reduzir drasticamente o consumo de remédios e suplementos. Para a planta, o paralelo é muito parecido”, explica o vice-presidente.

Atualmente, a evolução contínua dos estudos sobre como as plantas absorvem os nutrientes associada à curva de demanda de cada elemento, subsidiam a condução dos processos nutricionais, esclarece Branco. “Os conhecimentos mais aprofundados da fisiologia vegetal, juntamente com os processos de oferta nutricional, hoje, são a base do desenvolvimento adequado para a busca do que se chama de Nutrition Use Efficiency (NUE) ou Eficiência no Uso da Nutrição. E por que a eficiência da utilização da nutrição é importante? Justamente para maximizar a sustentabilidade em sua tríade, Econômica, Social e Ambiental”, revela.

A maneira mais comum de oferecer os macronutrientes primários, necessários à nutrição das plantas, como se sabe, são os famosos NPK convencionais, mas, segundo o vice-presidente da Abisolo, esses elementos sofrem perdas devido às características de uma agricultura tropical como a do Brasil. Diante desta constatação, até as fabricantes de fertilizantes convencionais já têm em seu portifólio fertilizantes especiais, o que denota uma conduta clara de busca de sustentabilidade, diante dos desafios atuais através de fertilizantes mais eficientes em todos os aspectos.

O mercado de fertilizantes especiais, ambientalmente sustentáveis, adequados às particularidades de cada área e às condições exigidas em que sua produção está inserida, cresceu em média 30% ao ano, nos últimos 5 anos, o que demonstra uma maior adoção destas tecnologias pelos agricultores, conforme dados do Anuário da Abisolo. Apesar disso, o País ainda é dependente 85% em média, de fertilizantes convencionais importados, conforme dados divulgados em 2022 pelo Ministério da Agricultura. Pela característica de maior eficiência na entrega nutricional, os fertilizantes especiais são foco na mitigação desta dependência, fato confirmado e inserido no Plano Nacional de Fertilizantes.

Fertilizantes hidrossolúveis proporcionam maior eficiência à nutrição agrícola

Para absorver nutrientes, a planta produz ácidos orgânicos vegetais, que se espalham ao redor das raízes, os quais solubilizam os elementos nutricionais, transformados em íons. Com a oferta e recomendação adequada, em cada cultura e condição de produção agrícola, os fertilizantes 100% solúveis em água facilitam o processo de absorção, melhorando as condições de nutrição por parte das plantas, promovendo uma redução do volume utilizado, pondera Gustavo Branco.

Vantagens e formas de aplicação

Por meio de resultados reais obtidos por meio de recomendações específicas em aplicações de alta tecnologia, pode-se confirmar de maneira clara, o incrível aumento de produtividade comparado ao manejo convencional, dobrando, ou mais, a produtividade em algumas culturas.

“Significa que não preciso de tanto espaço para aumentar a produção. Preciso entender essa tecnologia e fazê-la funcionar, tendo como consequência o aumento da produtividade. Isso está cada vez mais claro e em voga, nas discussões internacionais e está trazendo um desenvolvimento técnico para empresas que oferecem equipamentos, elementos nutricionais e outras, dentro da chamada agricultura de alta precisão e intensiva, possibilitando uma viabilidade econômica cada vez maior. A adoção está acontecendo não só porque é sustentável, mas porque vale a pena. Você produz muito mais, em espaço muito menor, com impacto ambiental quase zero, e em condições de qualidade cada vez maior” reflete Gustavo Branco.

A aplicação dos fertilizantes especiais hidrossolúveis pode ocorrer via foliar, na parte aérea das plantas; via líquida, no solo; via fertirrigação por gotejamento (na quantidade exata de nutrição e de hidratação que a planta necessita), micro aspersão, subterrâneo ou hidroponia (cultivo sem o uso do solo ou substrato, no qual as raízes recebem uma solução nutritiva).

Fonte: Assessoria Abisolo

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Paraná sanciona lei para ampliar conectividade no campo

Programa ParanáConectado leva internet banda larga e telefonia móvel às áreas rurais, com infraestrutura, subsídios e capacitação para modernizar a produção agropecuária.

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Foto: Shutterstock

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei nº 22.788/2025 , que institui o Programa de Melhorias do Sistema de Telecomunicação e Conectividade Rural do Paraná – ParanáConectado. A iniciativa visa ampliar o acesso à internet banda larga e à telefonia móvel na área rural, oferecendo aos produtores mais possibilidades de usufruir de tecnologias que aumentem a produtividade, a competitividade e a qualidade de vida no campo. O Poder Executivo deverá regulamentar a lei em até 90 dias.

Além de conectar propriedades e comunidades, o programa permitirá que os agricultores utilizem ferramentas digitais para consultar dados meteorológicos, acompanhem cotações de produtos, adquiram insumos e vendam mercadorias pela internet, além de ampliar o acesso à educação e à segurança rural. O produtor terá a possibilidade, ainda, de usar essa conectividade para aprimorar a gestão da sua propriedade, seja da agricultura familiar, de médio ou grande porte, e se comunicar com fornecedores e clientes.

tecnologiaA coordenação do ParanáConectado será uma responsabilidade da Secretaria de Estado da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), em conjunto com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Para alcançar seus objetivos, o programa contempla duas frentes principais: a expansão da infraestrutura de telecomunicações existentes, que inclusive já vem sendo realizada, e a criação de medidas de apoio financeiro para provedores e produtores investirem na conectividade de suas propriedades.

O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, destacou que o ParanáConectado marca um avanço importante para o campo. “Estamos ampliando as condições para que produtores de todas as regiões tenham acesso à conectividade e às tecnologias que aumentam a eficiência, trazem mais rentabilidade para o agro e melhoram a qualidade de vida no meio rural”, afirmou.

É o mesmo raciocínio adotado pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Marcio Nunes. Ele enfatiza que o impacto da medida para o dia a dia nas regiões rurais é bastante relevante. “O ParanáConectado contribuirá para uma nova etapa de modernização e eficiência do agro paranaense, pela digitalização de processos produtivos e de comercialização, assim como vai melhorar as condições de vida de quem vive no campo”, declarou.

Mapeamento técnico

Ainda antes da oficialização por lei, o projeto, iniciado em 2023, já fez o mapeamento técnico de mais de mil localidades desprovidas de conexão. De lá para cá, foram viabilizadas as contratações de 541 torres de internet e telefonia – 313 já foram, inclusive, instaladas. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a produtividade agrícola em regiões com acesso à internet é, em média, 37% superior à de áreas com pouca ou nenhuma conexão.

O Estado vem atuando ativamente na implantação de redes de fibra óptica e sinal de rádio e na instalação de novas torres de telefonia móvel, priorizando áreas com menor cobertura. A estratégia é trabalhar por meio de blocos regionais, alcançando todas as áreas rurais em um período de seis anos. Pelo planejamento traçado, técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) auxiliarão na organização dos produtores para que a contratação e instalação seja feita em grupos – minimizando os custos e tornando o processo viável para prestadoras desse tipo de serviço.

Subsídios e capacitações

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na outra frente, o Governo do Estado vai agir para oferecer subvenções financeiras para que os produtores consigam acessar créditos sem juros, ligados ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Pronaf Conectividade Rural. A operação será feita pela Fomento Paraná, instituição financeira do governo estadual, e utilizará recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE).

O Governo do Estado também pretende, por meio do IDR-Paraná, oferecer capacitação tecnológica e conteúdos de formação profissional, preparando os produtores para o uso das novas tecnologias. Além disso, a iniciativa contempla incentivos tributários, cadastro público de empresas e recomendações técnicas de softwares e aplicativos voltados à gestão agropecuária. A intenção é que a conectividade no campo contribua também para impulsionar ações nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

Recursos

Os recursos para o programa já estão previstos. A expectativa do Governo do Estado é de que as demais ações do programa venham a ser implementadas a partir de 2026.

Fonte: AEN-PR
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Milho catarinense tenta romper ciclo de preços baixos

Mercado segue travado e produtor aguarda definição do cenário global para retomar confiança.

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O milho ainda busca um caminho de recuperação em Santa Catarina após meses de preços deprimidos. Segundo o Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa, o valor pago ao produtor atingiu o maior patamar do ano em março, mas recuou de forma intensa até julho, pressionado pelo excedente global. Desde setembro, há um movimento tímido de melhora – insuficiente, porém, para mudar o quadro de instabilidade.

De acordo com o engenheiro agrônomo Haroldo Tavares Elias, da Epagri/Cepa, o cenário internacional segue como principal fator de influência. “A safra recorde no Brasil e nos Estados Unidos, somada às boas produções da Argentina e da China, pressionou as cotações no mercado internacional, que impactam diretamente os preços no Brasil”, ressalta.

Foto: Gilson Abreu

Ele destaca que, no início de novembro, houve um indicativo de alta, mas com pouca sustentação. “O preço ainda se mantém com pouca variação até o dia 10”, explica o técnico.

Mercado à espera do USDA
A ausência dos relatórios do USDA desde setembro, consequência do government shutdown nos Estados Unidos, intensifica a incerteza no mercado. Segundo Haroldo, essa lacuna impede que compradores e vendedores ajustem expectativas. “O mercado aguarda o quadro de oferta e demanda global”, diz.

A estimativa é de que o próximo relatório traga revisão negativa na produtividade norte-americana. “Essa correção pode impulsionar as cotações em Chicago até o fim do ano, com reflexo no mercado interno”, afirma o agrônomo.

Variação de preços negativa
Entre setembro e outubro, a variação foi de -0,18%. No acumulado dos últimos 12 meses (outubro de 2024 a setembro de 2025), a queda chega a -2,0%. No mesmo período do ano passado, os preços haviam subido. Em 2025, estão estabilizados, mas em patamar baixo.

Foto: Gilson Abreu

Mercado interno opera travado
O boletim aponta retração de oferta por parte dos produtores, que priorizam a safra de verão, enquanto compradores operam com estoques elevados. A lentidão nos negócios reduz liquidez e segura qualquer reação.

Segundo Haroldo, alguns fatores domésticos ajudam a equilibrar o quadro. “O aumento das exportações e a demanda interna, especialmente para etanol e frango, podem levar à recuperação dos preços”, pontua.

Dólar e CBOT limitam ganhos
O Brasil acumula 24,9 milhões de toneladas exportadas na temporada. A forte queda da oferta da Ucrânia (-58%) abre espaço adicional ao milho brasileiro. Mas o dólar em queda de 1,5% na semana e a pressão da Bolsa de Chicago reduzem o potencial de alta.

Nos Estados Unidos, a demanda de exportação está menor, com impacto das isenções regulatórias do EPA para o biodiesel.

Oferta global pesa no mercado
A semeadura da safra de verão no Brasil avança 42,8%, enquanto a safrinha está 61,3% comercializada. O país deve colher 143 milhões de

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

toneladas. Argentina segue com 36% da área plantada, e os Estados Unidos têm clima favorável, com secas apenas localizadas.

Eventos climáticos pontuais, como perdas no Paraná, não alteram o balanço global.

Apesar de aberturas positivas pontuais na B3 e na Bolsa de Chicago, indicadores técnicos apontam continuidade da pressão: estocástico baixo, momentum negativo e rompimento de suportes.

Perspectivas
Para Haroldo, o comportamento dos preços nos próximos meses dependerá principalmente do cenário externo. “O mercado só deve sentir uma mudança mais clara quando houver nova leitura da oferta global”, salienta.

Até lá, a combinação de estoques elevados, liquidez reduzida e excesso de milho no mundo mantém o produtor catarinense em compasso de espera.

Foto: Gilson Abreu

Safra de milho 2025/26
Os primeiros levantamentos da Epagri/Cepa apontam que a safra 2025/26 começa com um cenário de recuperação da área plantada de milho no estado. O bom desempenho registrado em 2024/25, especialmente em termos de produtividade, animou os produtores a ampliar novamente o cultivo após vários anos de retração.

O plantio teve início ainda em agosto, seguindo o zoneamento agroclimático. Para o milho-grão, a estimativa preliminar indica elevação de 1,55% na área cultivada, chegando a 259,7 mil hectares, ante 255,7 mil hectares da temporada anterior. Já o milho destinado à silagem também apresenta crescimento, estimado em 1,3%.

Embora haja expansão, parte da área de milho no Sul do estado deu lugar ao avanço do tabaco, movimento que pode influenciar ajustes nos próximos boletins mensais.

Desempenho comparativo da safra 2024/25 (já consolidada)

Segundo dados oficiais da Epagri/Cepa, o balanço da última safra revela movimentos contrastantes no cultivo de milho em Santa Catarina. A área plantada registrou leve expansão, passando de 255,7 mil hectares em 2024/25 para 259,7 mil hectares em 2025/26, um aumento de 1,55%.

Em sentido oposto, a produtividade sofreu redução importante: caiu de 9.852 kg/ha para 8.742 kg/ha, queda de 11,26%. Com menor

Foto: Divulgação/Freepik

rendimento por hectare, a produção total também recuou, saindo de 2,52 milhões de toneladas para 2,27 milhões de toneladas, o que representa 9,89% a menos.

Mesmo com o desempenho mais fraco no campo, o comportamento do mercado e os resultados positivos observados em anos anteriores motivaram os produtores a recuperar parte da área de cultivo perdida ao longo das últimas safras, sinalizando confiança na retomada do setor.

Fonte: O Presente Rural
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Preço do trigo cai ao menor nível do ano em Santa Catarina e safra encolhe quase 15%

Oferta elevada, dólar firme e safra mundial recorde derrubam cotações e levam produtor a cortar área plantada em 2025/26.

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Foto: José Fernando Ogura

O trigo voltou a perder força em Santa Catarina em outubro. O preço pago ao produtor caiu 12,1% no mês e fechou em R$ 63,71 por saca de 60 quilos, segundo o Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Na comparação com outubro de 2024, a queda também é de 12%. A desvalorização acompanha o movimento nacional e reflete um mercado pressionado pela oferta elevada, chegada de trigo importado, estoques de passagem altos, câmbio na casa dos R$ 5,33 e expectativa de safra mundial recorde.

A conjuntura tem levado produtores a contabilizar perdas. O boletim aponta que, mesmo corrigidos pelo IGP-DI, os preços seguem em trajetória de baixa nos primeiros dias de novembro, sem sinais de recuperação no curto prazo.

A estimativa é que apenas no segundo semestre de 2026, com a redução dos estoques globais e nacionais, as cotações possam reagir.

Área encolhe 
De acordo com o engenheiro agrônomo da Epagri/Cepa, João Rogério Alves, a pressão sobre o mercado já se reflete nas decisões de plantio. Para a safra 2025/26, Santa Catarina deve reduzir em 14,8% a área cultivada, para 104,9 mil hectares. “A produção prevista é de 374,7 mil toneladas, queda de 13,3% em relação à safra anterior, apesar de um leve aumento de 1,7% na produtividade média, estimada em 3.573 kg/ha”, aponta.

Mesmo diante da retração no plantio, Alves destaca que o desempenho das lavouras é considerado positivo: 87% estão em boas condições e 12% em situação média. Metade da área está em maturação, 25% em floração e 25% em fase vegetativa. “Com o início da colheita em outubro, novas avaliações de campo indicaram melhora nos indicadores de rendimento e qualidade”, afirma.

Foto: Airton Pasinatto

De acordo com o engenheiro agrônomo, as condições climáticas, porém, variam entre as microrregiões. No Sul do estado, a combinação de chuvas intensas e posterior chegada de uma frente fria alterou o ritmo das lavouras, mas sem danos relevantes. No Planalto Sul, o desenvolvimento é considerado bom. Já em Curitibanos, a alternância entre calor, umidade e noites frias ampliou a incidência de doenças como giberela, elevando os custos com defensivos.

No Planalto Norte, a preocupação também é com doenças fúngicas, favorecidas pela umidade constante. No Oeste, especialmente nas regiões de Chapecó, Xanxerê e São Miguel do Oeste, o excesso de chuvas atrasa a colheita e compromete a qualidade dos grãos. Produtividades relatadas variam de 57 a 82 sacas por hectare, com PH entre 75 e 80.

Queda é nacional e deve continuar
Contudo, Alves explica que o movimento de baixa não é exclusivo de Santa Catarina. “Em outubro, o Rio Grande do Sul registrou queda de 9,8% e o Paraná, de 9,5% no mercado balcão. No país, as estimativas da Conab apontam redução de 19,9% na área plantada em 2025/26, somando 2,45 milhões de hectares. A produtividade, entretanto, deve subir 21,8% com apoio do clima, alcançando 3.142 kg/ha. Apesar disso, a produção nacional deve recuar 2,4%, para 7,7 milhões de toneladas”, ressalta.

A colheita avança com ritmos distintos: no Paraná, as chuvas de fim de outubro atrasaram a finalização dos trabalhos, que estão perto de

Foto: Gilson Abreu

85%. No Rio Grande do Sul, o atraso é consequência do plantio mais tardio e de temperaturas baixas ao longo do ciclo.

Com disponibilidade elevada de trigo no mercado justamente no pico da colheita nacional, a pressão sobre os preços tende a continuar. E, mesmo com lavouras em bom estado em Santa Catarina, o cenário de rentabilidade fraca desafia o produtor, que colhe uma safra tecnicamente bem estruturada, mas economicamente desfavorável.

Fonte: O Presente Rural
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