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Notícias Bovinocultura de leite

Ferramenta Controle Leiteiro aumenta a qualidade e a produção

Com a sua adoção é possível ter uma ideia exata da situação dos animais, dos problemas que afetam o plantel, bem como as soluções ao alcance do criador.

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Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

O controle leiteiro é uma ferramenta que pode melhorar a produtividade do rebanho e aumentar o rendimento do produtor. Com a sua adoção é possível ter uma ideia exata da situação dos animais, dos problemas que afetam o plantel, bem como as soluções ao alcance do criador.

Em Ivaí, região Norte do Paraná, um produtor acompanhado pelo IDR-Paraná conseguiu dobrar a receita bruta mensal da atividade leiteira em seis meses. Além disso, as práticas adotadas no manejo dos animais resultaram em um leite de melhor qualidade e mais valorizado pelo laticínio.

O zootecnista Raphael Moreira, do IDR-Paraná de Ponta Grossa, explicou que o controle leiteiro consiste em pesar o leite da ordenha e coletar uma amostra, por vaca, na propriedade. Assim, é possível conseguir informações como o porcentual de gordura e de proteína do leite. Com essa análise também é possível detectar o número de células somáticas (CCS), que podem indicar a ocorrência de infecções do úbere do animal ou o teor de ureia no leite. “Com o uso dessa ferramenta o produtor tem um raio-x da situação dos animais, agindo de forma assertiva nos problemas da propriedade”, ressaltou Moreira.

A propriedade de Ricardo Alexandre Marques é uma Unidade de Referência (UR), assistida pelo IDR-Paraná. O produtor mantém 14 vacas em lactação, numa área de 18,30 hectares, e uma produção diária de 400 litros de leite. Ele passou a ser acompanhado mais diretamente pelo extensionista Marcelo Nass desde agosto do ano passado.

Os bons resultados com a aplicação do controle leiteiro logo apareceram. Em agosto do ano passado a produção era de 6.008 litros mês. Em janeiro deste ano, o volume chegou a 12.225 litros mês. Com isso a receita bruta mensal da propriedade, que era de R$ 12.644,74, chegou a R$ 26.615.05 no primeiro mês deste ano. Nass explicou que a alimentação mais adequada dos animais foi responsável por esse aumento da produção.

Outro ponto importante é o cuidado com a saúde do úbere dos animais, ou seja, a verificação da ocorrência de inflamações dos tetos das vacas, a mastite. Uma das formas de detectar o problema é por meio da Contagem de Células Somáticas presentes nas amostras de leite.

Pela Instrução Normativa 76, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as amostras devem apresentar um índice menor que 500 mil células somáticas por mililitro.  A propriedade de Marques vinha se mantendo nesse limite. Mas a cooperativa para a qual o produtor entrega o leite é mais rigorosa e penaliza, com menor preço, o leite com mais de 350 mil células somáticas por mL de leite.

Até agosto de 2021, o leite produzido na propriedade tinha um índice de 481 mil células somáticas por mL de leite. Com o controle leiteiro caiu para 234 mil. Com isso o produtor deixou uma situação onde era “penalizado” com um desconto de 4% pelo litro de leite pago mensalmente, e começou a ter uma “bonificação” de 4%. Ao fim do mês houve uma sobra de R$ 1.261,56, apenas com a redução do número de células somáticas.

Para Nass, que presta assistência a Marques, todo o cuidado do produtor refletiu em um aumento de produção e na exploração de todo o potencial dos animais. “Além disso, o controle leiteiro garantiu um leite de mais qualidade e o produtor passou a receber por isso”, ressaltou.

O zootecnista Raphael Moreira acredita que em situações como a atual, quando o custo de produção se eleva, exige que o produtor procure meios para aumentar a eficiência da produção e o controle leiteiro pode ajudar neste aspecto. “Cada centavo faz diferença, mas muitas vezes o produtor acaba por desconhecer esta ferramenta e seus benefícios, deixando de utilizá-la e aplicá-la em sua propriedade”, concluiu o extensionista.

Todas as amostras do leite da UR de Ivaí foram analisadas pela Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), em Curitiba.

Fonte: IDR-Parará

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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