Notícias
Fenasul Expoleite tem lançamento em evento festivo com presença de animais
Feira acontece entre os dias 15 e 19 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Duas búfalas, duas vacas holandesas, duas cabras com seus filhotes e uma égua crioula, chamaram a atenção dos presentes ao lançamento da 18ª Fenasul e 45ª Expoleite, realizado no pátio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em Porto Alegre (RS), na quinta-feira (04). O evento é uma promoção da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), com co-promoção da Prefeitura de Esteio, Farsul, Fetag/RS, Febrac e apoio de outras entidades, e acontece entre os dias 15 e 19 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, relembrou que foi no prédio da Seapi que teve início a Expointer. “Por aqui já passaram bovinos e outros animais, já houve leilões de equinos. Porém, há décadas que não entravam aqui esses animais. Então é uma felicidade receber hoje alguns poucos exemplares nessa atividade tão importante do ponto de vista econômico e social para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, o lançamento da Fenasul Expoleite”, disse. O secretário também ressaltou o compromisso que o governo tem para a realização da feira. “Nosso objetivo é nos comprometermos cada vez mais com aquilo que é mais relevante para o nosso Estado, que é a nossa produção rural. Desejo que esta próxima edição da feira seja ainda maior do que as anteriores e que a gente torça sempre para que as que ainda virão sejam ainda mais imponentes e relevantes”, complementou.
O presidente da Gadolando e da Febrac, Marcos Tang, aproveitou a presença do vice-governador Gabriel Souza, para falar sobre a necessidade do Estado de tomar posição frente às demandas do setor leiteiro. “O setor agropecuário que está muitas vezes injustamente acusado e desvalorizado, precisa de um pouco mais de respeito. A importação de leite é uma gota em um balde já cheio de problemas. Tivemos anos de estiagem e de enchentes. Devo dizer aqui que alguns governos estaduais tiraram muitas autoridades da zona de conforto pois estão tendo medidas locais e temos que fazer o mesmo. O produtor que é a autoridade máxima em nossas feiras, ele clama”, salientou o dirigente.
Sobre a Fenasul Expoleite, Tang destacou que o pavilhão do gado leiteiro estará repleto de holandesas, Jersey, Gir, búfalos, caprinos, cavalos e pequenos animais. Ele também citou a realização da Classificatória Regional Gaúcha Sul, organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulo (ABCCC). O presidente da Gadolando também citou a participação da Associação Gaúcha de Professores do Ensino Técnico Agrícola (Agptea), que segundo ele é a responsável por desenvolver atividades técnicas científicas, sempre muito importantes para a feira. Também à frente da Federação das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Marcos Tang anunciou que haverá, este ano, um projeto pedagógico organizado pela entidade, voltado a estudantes e chamado de fazendinha.
Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, a Fenasul Expoleite está caindo no gosto popular. “Teremos a presença das agroindústrias familiares, já reconhecidas pela qualidade dos seus produtos, além da pecuária familiar, responsável por grande parte da produção leiteira gaúcha, mesmo no momento de crise que a cadeia vive. Fica o convite para que o público prestigie a feira e as famílias produtoras do Rio Grande do Sul”, disse Silva.
Em sua fala, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, reforçou a importância da cadeia leiteira e a necessidade de apoio ao setor. “Temos que olhar com muito carinho para a questão do leite, muita gente depende dela no país. Precisamos buscar soluções para essa cadeia de forma urgente. Quanto à Fenasul, é de suma importância nosso apoio e participação. Temos certeza que será mais uma grande feira e já estamos pensando na de 2025”, frisou.
O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal falou do crescimento da feira nos últimos anos e do seu papel na economia do Rio Grande do Sul. “A Fenasul Expoleite é uma feira tradicional, mas que ao longo dos últimos anos vem conseguindo crescer, marcar sua identidade e mostrar o seu posicionamento, não só no agro, mas da economia gaúcha como um todo. Estamos conseguindo, com esses esforços, com dedicação, trabalho e investimento de várias entidades, encontrar o caminho para que a Fenasul possa crescer. Em 2023 fizemos a maior edição da história e não tenho dúvida nenhuma que em 2024 vamos fazer uma Fenasul ainda maior. Para este ano, além de toda a programação cultural, que estamos preparando, pensamos ainda na formação das novas gerações. É através delas que vamos levar adiante a importância do agro e de toda a cadeia produtiva que o envolve”, afirmou.
O vice-governador Gabriel Souza destacou os investimentos do governo do Estado para apoiar o setor primário. “A recuperação e pavimentação de rodovias tem sido fundamental para ajudar a escoar a produção – especialmente a leiteira, que ocorre diariamente. Também temos as iniciativas pela irrigação, com significativa atuação do Estado, além do pedido do governador Eduardo Leite para que o governo federal inclua, entre as atividades permitidas nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), a reserva de água para produção de alimentos”, destacou.
Gabriel aproveitou a oportunidade para ressaltar os números recordes do combate à criminalidade no estado, divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), que mostram que a segurança no agronegócio é prioridade, já que a atividade é uma das principais matrizes econômicas do Estado. “Tivemos redução nos crimes de abigeato, que caíram 29% no último mês. Desde janeiro, os casos acumulam queda de 26,5%”, pontuou Gabriel.

Notícias Livre de imprevistos
Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança
O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.
Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.
Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.
Melhorando o desempenho das plantações
Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.
Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.
Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.
Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.
E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.
Segurança como aliada ao setor
Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.
Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.
Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.
Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.
A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.
Conclusão
Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.
Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.
Notícias
Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural
Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.
Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.
Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.
A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.
Notícias
Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA
Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR
Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024
Fosfatados ainda pesam
Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.
A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores
Fontes mais baratas e diluídas
O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.
Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP
O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Oportunidades para safrinha de 2026
Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos
Câmbio segue como ponto de atenção
Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais



