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Fenasul Expoleite encerra com desfile de campeões e sensação de dever cumprido

Ao todo, 37 exemplares, de diferentes raças e espécies, “desfilaram” pela pista e foram aplaudidos por autoridades, representantes de entidades, produtores e público em geral

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Fotos: Cíntia Marchi/Seapdr

O encerramento da Fenasul Expoleite contou com o desfile dos animais grandes campeões, neste domingo (22/5), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Ao todo, 37 exemplares, de diferentes raças e espécies, “desfilaram” pela pista e foram aplaudidos por autoridades, representantes de entidades, produtores e público em geral. A cerimônia foi marcada pela emoção após dois anos de muitos desafios. O retorno presencial do evento e uma manhã de tempo firme trouxeram um público significativo ao parque, repetindo o que já havia ocorrido em termos de presença nos outros dias da exposição. Nos cinco dias do evento, cerca de 20 mil pessoas passaram pelos estandes e viram o melhor da produção agropecuária gaúcha.

Representando o governador do Estado Ranolfo Vieira Júnior, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes, disse que a feira demonstrou sua consolidação, fortificou a cadeia leiteira no Estado e uniu entidades novamente em torno de interesses comuns. Em seu discurso, ressaltou a importância da construção de harmonia no Rio Grande do Sul, em diferentes aspectos, fazendo analogia à convivência harmoniosa dos animais dentro do Parque Assis Brasil. “Precisamos buscar a evolução social da nossa sociedade e, respeitadas as diferenças, é necessário que busquemos a valorização da autoestima do produtor rural, a harmonia entre o campo e a cidade, entre o desenvolvimento sustentável e o respeito ao meio ambiente”, destacou.

O secretário aproveitou ainda para parabenizar o trabalho da equipe de servidores da Seapdr, mencionando os funcionários da área de defesa sanitária que atuaram na recepção dos animais e durante toda a Fenasul Expoleite. “Encontrei quadros da maior capacidade intelectual e de compromisso dentro da Secretaria da Agricultura. Estamos trabalhando para resgatar a fiscalização instrutiva e não punitiva, assim como nós, produtores, temos que saber da importância da fiscalização sanitária para o bem comum e para a valorização das nossas atividades. Este é o caminho, o da construção das soluções”, afirmou Lopes.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, disse que antes de qualquer manifestação gostaria de agradecer a todos que tornaram o evento possível. “Às nossas equipes da Prefeitura de Esteio, Parque de Exposições Assis Brasil e de todas as associações, que trabalharam ao longo das últimas semanas para montar uma programação e uma estrutura que deu ainda mais vida para essa Fenasul. Nós já podemos dizer, com absoluta segurança, que fizemos a maior Fenasul da história. E digo sem medo de errar, e isso nos anima a fazer ainda mais, para o ano de 2023, na 17ª Fenasul e Expoleite, que já tem data marcada”, salientou. O evento ocorrerá de 17 a 21 de maio de 2023.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, abriu os discursos exaltando a união das entidades para a realização do evento, assim como de todos os colaboradores e trabalhadores que estiveram no parque nestes cinco dias. “Temos que agradecer aqueles que fizeram essa feira possível. Nós temos a vontade de fazer e é um ponto alto de estarem aqui para ver a genética do nosso Estado. Conseguimos agregar e juntar, independentemente da raça e da espécie. Participaram Holandês, Jersey, equinos, búfalos e o gado de corte aqui representado pelo Simental. Temos que ter o mesmo afinco e conhecimento para gerir esta feira”, salientou.

Já o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), João Francisco Bade Wolf, seguiu também esta linha de agradecer a cada associação participante que ajudou na construção da Fenasul Expoleite deste ano e que culminou no seu sucesso. “Conseguimos trazer as mais diversas criações, do coelho ao búfalo, o que é muito importante para nós. E esperamos no ano que vem, quem não conseguiu vir, vendo este sucesso, venha para aumentar cada vez mais a participação de animais e de público. E que esta seja uma grande prévia do que vem pela frente para a Expointer. Quero parabenizar os cabanheiros e os criadores que trouxeram estes animais maravilhosos”, observou.

O diretor administrativo e coordenador da Comissão de Exposições e Feiras da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Schardong, afirmou, por sua vez, que o Parque Assis Brasil mostra que o trabalho está a pleno. “O Parque está pronto e apto para fazer uma grande Expointer. O sucesso da Fenasul Expoleite muito se deve à interação de Esteio, abraçando esta feira como deve ser feito pelo município onde é realizada,” destacou.

 

 

 

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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