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Fenasul Expoleite é aberta oficialmente com expectativa de crescimento

Feira acontece até dia 21 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio

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Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

A 17ª Fenasul e 44ª Expoleite foi aberta oficialmente nesta quarta-feira, 17 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O evento, que segue até o dia 21 de maio, conta com cerca de 1,2 mil animais inscritos e realização de Concurso Leiteiro, Avaliação Morfológica, agroindústria familiar, rodeio, multifeira de Esteio, Feira de Terneiros, além de seminários e eventos técnicos. A expectativa das entidades organizadoras é superar o público da edição passada, que registrou aproximadamente 20 mil pessoas.

A Fenasul Expoleite é uma realização da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e da Prefeitura de Esteio.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, ressaltou que a Fenasul Expoleite é a demonstração da força do agronegócio do Rio Grande do Sul. “É também uma das oportunidades de conhecer o melhor que temos do ponto de vista da genética, da produção agropastoril, mas também de termos um espaço de convivência, de eventos culturais e de congraçamento. Não podemos deixar de destacar que nessa edição ultrapassamos os 100 exemplares das duas raças mais conceituadas”, afirma.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, destacou o desejo de crescimento do evento. “Em 2019, em uma de tantas reuniões, pensávamos em como dar um novo tamanho e um novo propósito para a Fenasul. Planejamos que no ano seguinte, a feira já seria diferente. No entanto, enfrentamos dois anos de uma pandemia que adiou nossos projetos. Não desistimos e corremos atrás do prejuízo, porque em 2022 queríamos uma feira mais madura e robusta. E felizmente, hoje, estamos celebrando essa conquista. Conseguimos triplicar a área de feira, o número de expositores e a diversificação dos produtos apresentados. Por isso, quero agradecer a todos aqueles que acreditaram no sonho ainda na edição anterior. O resultado está aí e tenho certeza, no próximo ano estaremos ainda maiores”, destacou.

O presidente da Associação  dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Marcos Tang, ressaltou a importância da mistura campo e cidade no evento por meio da participação dos produtores de leite, gado de corte, pequenos animais, búfalos e pequenos produtores familiares. Também destacou gratuidade do evento. “A entrada nesta feira é franca, então o preço é dar uma olhada tanto na parte agropecuária quanto na Multifeira, pois quem está trabalhando precisa sim de amor pela atividade, mas pelo menos um mínimo de lucro”, afirmou.

Entre as raças dos animais inscritos estão Holandesa, Jersey, Gir, Girolando e búfalas leiteiras, coelhos, cavalos e gado de corte. Simultaneamente ocorre o rodeio artístico de Esteio e junto com a multifeira, a participação de 32 agroindústrias familiares. O evento também conta com os seminários técnicos promovidos pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), a Feira de Terneiros da Farsul com a venda de cerca de 500 animais, shows, entre outras atrações.

Representado a Farsul, o diretor vice-presidente Domingos Velho Lopes, deu ênfase à qualidade genética do gado leiteiro exposto no parque. “O que vemos aqui não perde em qualidade para o que se vê em feiras por todos os rincões do mundo”, comparou. Lopes também destacou os trabalhos que vêm sendo feitos pela prefeitura de Esteio e governo do Estado.

Para Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, “nos próximos dias, o público em geral terá a oportunidade de ver o que de melhor a agricultura e a pecuária gaúcha produzem, além é claro de poder adquirir os excelentes produtos das agroindústrias familiares, que mais uma vez se farão presentes com as delícias e maravilhas que já são reconhecidas pelas pessoas do campo e da cidade”.

Já Vinicius Pellenz, diretor executivo da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) parabenizou a prefeitura de Esteio e entidades organizadoras. “São nestas oportunidades que a Febrac se coloca em apoio a vocês, à Farsul e Fetag, e disponibilizamos toda nossa estrutura”, garantiu.

Durante a solenidade, a data da próxima edição da Fenasul Expoleite já foi anunciada: de 15 a 19 de maio de 2024, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

 

Fonte: Assessoria

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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