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Fêmea suína, Salmonelômetro e orientações sobre limpeza e desinfecção de granjas são destaques da Embrapa no Avisulat

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Biosseguridade, bem-estar animal e custo de produção são os assuntos abordados pelos pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Avisulat 2014 – IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação, que acontece de 4 a 6 de novembro no Centro de Exposições Fiergs em Porto Alegre (RS).
 
Na quarta-feira, 5/11, o pesquisador Jonas Irineu dos Santos Filho aborda "Custo de produção na avicultura de corte na atualidade". No mesmo dia, os pesquisadores Nelson Morés e Osmar Dalla Costa participam com os temas "Doenças emergentes e biossegurança na produção de suínos" e "Bem-estar animal na suinocultura". Na quinta-feira, 6/11, é a vez do pesquisador Luizinho Caron com "Biosseguridade na cadeia avícola".
 
No estande da empresa, os visitantes poderão conhecer algumas das tecnologias, produtos e serviços da Unidade, como a fêmea suína Embrapa MO25C, concebida para ser versátil, com boa produção de leitões, mas que transmita também melhor qualidade de carne aos suínos de abate. A MO25C é voltada para sistemas de produção que abastecem supermercados, churrascarias, restaurantes, mercado externo e produtos curados (presunto, copa, salame), que exigem cada vez mais qualidade de carne in natura, mas também pode ser utilizada por sistemas que produzem carne para indústria.
 
A principal característica da carne dos cevados produzidos por matrizes MO25C está na suculência (marmoreio), percebida principalmente na fabricação de produtos curados, que não ficam tão secos. A carne também tem diferenças no sabor, maciez e na cor, um pouco mais vermelha que a carne industrial.
 
A MO25C pode ser utilizada com a linha macho da Embrapa, o MS115. Conhecido como "suíno light", o MS 115 tem potencial genético para carne na carcaça acima de 62%, é adaptado para criações em todo o território nacional e é livre do gene halotano, o que lhe confere maior resistência ao estresse e uma capacidade de produzir carne de melhor qualidade.
 
Outra novidade é o Salmonelômetro. O software foi criado pela Embrapa para popularizar entre técnicos e produtores os fatores de risco para salmonela nas granjas que produzem suínos. O Salmonelômetro apresenta um teste sobre a situação da granja. Respondidas as perguntas, surge um índice de provável contaminação por salmonela e o apontamento dos fatores de risco que precisam ser corrigidos. O visitante receberá informações técnicas sobre assunto salmonela. O Salmonelômetro pode ser acessado também na internet, no endereço www.embrapa.br/suinos-e-aves, onde está disponível, ainda, uma publicação sobre o tema.
 
A Embrapa também apresenta o vídeo Limpeza e Desinfecção em Granjas Suinícolas. O vídeo explica em detalhe oito passos indispensáveis para limpar e desinfetar adequadamente as instalações em que são criados os suínos. São eles: limpeza seca, limpeza úmida, aplicação do detergente para completar a limpeza e retirar a sujeira invisível, lavagem final ou enxágue, retirada da água acumulada nos pisos e equipamentos, secagem das instalações, desinfecção e vazio sanitário. A limpeza e a desinfecção requerem dedicação de toda a equipe, sejam produtores, técnicos ou empresas de limpeza. A dedicação tem um retorno certo em termos de bem-estar animal, custos menores e bons resultados de produtividade. O vídeo pode ser visto e baixado gratuitamente na página www.embrapa.br/suinos-e-aves.
 
A Poedeira colonial Embrapa 051 também vai estar no Avisulat 2014. Ela produz de 280 a 300 ovos a cada ciclo, enquanto uma galinha colonial comum atinge 80. A 051 é considerada de duplo propósito, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos. A poedeira se destina a criações semiconfinadas ou agroecológicas. Apesar de apresentar características coloniais, a Embrapa 051 tem todas as vantagens da avicultura comercial, como o controle sanitário e a garantia de qualidade do produto oferecido ao consumidor.
 
Outros assuntos em evidência no estande da Embrapa no Avisulat são a diarreia epidêmica dos suínos (PED), que tem causado prejuízos à suinocultura dos Estados Unidos por provocar grande mortalidade entre os leitões. Mesmo não apresentando ameaça ao consumidor, nem restrições ao comércio internacional de carne suína, o vírus representa um potencial perigo à suinocultura brasileira pelos danos econômicos que pode provocar.
 
Já há registros da presença do vírus em países da América do Sul, como Peru e Colômbia. Por esse motivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa, agroindústrias, produtores e laboratórios formaram um comitê que elaborou um plano de contingência e fez sugestões de medidas de biossegurança para a produção brasileira.
 
A Embrapa Suínos e Aves mantém uma página na internet com informações sobre o PDEv, dados sobre como ele afetou a suinocultura norte-americana, informações sobre medidas de biossegurança e publicações sobre o tema. Todos os materiais são gratuitos e podem ser acessados em www.cnpsa.embrapa.br/pedv/pedv.php.
 
Além disso, o visitante poderá ter acesso a orientações sobre o bem-estar no transporte de suínos, cuidados que trazem melhores condições de trabalho nas granjas e benefícios econômicos; a CIAS (Central de Inteligência de Aves e Suínos), disponível em www.cnpsa.embrapa.br/cias, que publica mensalmente os índices dos custos de produção de aves e suínos (ICPFrango e ICPSuíno) e os custos de produção referenciais nos 11 maiores Estados produtores do Brasil; e o Granucalc, software de ajuste de granulometria da ração para aves e suínos disponível para computadores e smartphones e tablets baseados no sistema operacional Android.

Fonte: Ass. Impr. da Embrapa

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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