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Feiras internacionais do agronegócio no 2º semestre devem gerar mais de US$ 7 bilhões em novos negócios 

Apenas nos seis primeiros meses do ano, a ApexBrasil organizou a presença brasileira em 29 eventos internacionais que renderam US$ 872 milhões em negócios imediatos para o país nesse setor.

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Foto: Divulgação/ApexBrasil

A produção agrícola brasileira é cada vez mais pujante e peça-chave do desenvolvimento nacional e responsável por 27,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em termos de comércio internacional, chama cada vez mais a atenção de consumidores e empresários do mundo todo. O sucesso pode ser comprovado por meio do resultado obtido nos primeiros seis meses do ano, quando empresários e produtores do agro fecharam US$ 8,7 milhões em negócios imediatos em eventos internacionais cuja participação brasileira foi organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Além desse montante, a expectativa é de que negócios firmados nesses eventos também gerem US$ 7 bilhões nos próximos meses. “Entendemos que é importante ter essa presença organizada e forte nas feiras não só para vendas imediatas e lucro das empresas, como para o posicionamento do Brasil, como um país que tem qualidade em seus produtos e competência de exportar. A boa estruturação de um pavilhão brasileiro em importantes feiras demonstra que o país é um parceiro confiável para negócios e se torna uma vitrine, como foi para as quase 580 empresas que participaram nesses eventos”, explica a gerente de Agronegócios da ApexBrasil, Paula Caminha Soares.

As ações da ApexBrasil voltadas para esses eventos garantiram a presença de empresas do agro em 12 países, como Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha e Emirados Árabes Unidos. Esse último, inclusive, foi palco da Gulfood, que aconteceu em Dubai, entre 13 e 17 de fevereiro, e foi o evento internacional que mais gerou renda ao setor: US$ 362 milhões de receita em negócios imediatos e previsão de US$ 3 bilhões para os próximos meses.

Além da Gulfood, maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, destacou-se a Seafood Expo North America, que aconteceu durante o mês de março em Boston, nos Estados Unidos. O evento é considerado a maior feira de pescados da América Norte e contou com 11 representantes brasileiros expositores.

Sua expressividade associa-se principalmente ao fato de o mercado norte-americano ser o maior importador do mundo dos pescados brasileiros, com um aumento de 49,54% se comparado o primeiro semestre de 2021 e 2022. Em negócios imediatos, a Seafood gerou à balança comercial brasileira cerca de US$ 412 milhões, com previsão de US$ 452 milhões em negócios até o fim deste ano.

Trabalho em parceria  

A ApexBrasil organiza a presença de empresas brasileiras, em parceria com entidades setoriais para a realização de iniciativas especifica para setores do agro. Só na Gerência de Agronegócios, são cerca de 20 parceiros, que vão desde o setor de proteína animal, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), até o Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Uvibra-Consevitis-RS), com quem a agência desenvolve o projeto setorial Wines of Brazil, para impulsionar exportação de vinho.

Foi através das ações do Wines of Brazil que a linha de produtos da Garibaldi, cooperativa vinícola do Rio Grande do Sul, marcou presença esse ano na Vinexpo America, em Nova York (EUA), e na ProWein Vinhos, em Dusseldorf, na Alemanha.  A cooperativa tem mais de 450 famílias produtoras cooperadas de 19 municípios da região da serra gaúcha e, para a agente internacional da marca, Mari Balsan, estar nos eventos internacionais tem sido fundamental para a internacionalização da marca.

“Participamos há mais de 10 anos de ações da ApexBrasil. A agência nos permite ter uma visão de negócios, com o projeto comprador, por exemplo, em que participamos de rodadas de negócios, e com os eventos que nos permitem mostrar nossos produtos. Nas feiras internacionais que fomos, pelo menos um negócio foi fechado no evento. Através dessas ações, inclusive, começamos a exportar para o Reino Unido, Colômbia e Estados Unidos”, diz Balsan.

Feiras do Agronegócio de 2023 

A ApexBrasil já está com as inscrições abertas para participação nas feiras de agronegócios de do ano que vem.  Podem se inscrever empresas brasileiras exportadoras, com bens voltados aos segmentos das referidas feiras, como grãos, alimentos e bebidas. Após inscrições, os proponentes passam por seleção da agência, sem ressalvas sobe filiação anterior a entidades de classe, associações, sindicatos ou com qualquer outra instituição.

As empresas aprovadas terão estande com mobiliário básico, mediante pagamento da taxa de participação. Em caso de exigência de certificado específico por parte da organização oficial, no setor de orgânico, por exemplo, a participação da empresa estará condicionada à aprovação por parte da organização oficial da feira.

O número de estandes oferecidos e suas respectivas metragens poderão ser alterados após a confirmação da aquisição de área que estão sendo adquiridas pela ApexBrasil em cada uma das feiras.  O formulário de inscrição e mais detalhes sobre o regulamento estão disponíveis aqui.

Projeto +Feiras 

Para ampliar a presença brasileira em eventos internacionais, a ApexBrasil lançou o Programa  ApexBrasil +Feiras. O que muda com a iniciativa é que agora, além das ações setoriais e de execução direta, a agência abre a possibilidade de subsidiar a participação autônoma de marcas brasileiras em feiras internacionais em sinergia com as demais ações, conforme demanda dos empresários e portfolio do programa.

O ApexBrasil +Feiras teve início por meio de uma parceria com o grupo Messe Düsseldorf – Organizadores de Feiras Internacionais, e através dele a agência projeta participação de empresas brasileiras em até 150 feiras, ao longo dos próximos quatro anos. O programa  tem previsão de vigorar até 2025 e as feiras mapeadas ocorrerão em 18 países, como Colômbia, Singapura, Tailândia, China,  Índia, Filipinas e Alemanha.

A parceria é o realizada pela ApexBrasil com as subsidiárias Messe Düsseldorf North America, Messe Düsseldorf Asia, Messe Düsseldorf Shanghai e Messe Düsseldorf Índia e prevê a distribuição de cerca de 350 vagas para empresas brasileiras em feiras de variados e importantes setores, como médico-hospitalar e odontológico, vinhos e destilados processamento e embalagens, cabos e fios e fundição e metalurgia.

Fonte: Ascom ApexBrasil

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Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

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Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
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Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

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Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
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Concurso leiteiro vai premiar vacas holandesas com maior produtividade na Fenasul Expoleite

Criadores e cabanheiros das exemplares campeãs serão brindados com o tradicional banho de leite destinado aos vencedores.

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Foto: JM Alvarenga

O concurso leiteiro será um dos momentos áureos da 18ª Fenasul e 45ª Expoleite, que ocorre de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Quem define é o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) Marcos Tang.

O dirigente ressalta a simplicidade do processo. “O concurso leiteiro é muito fácil para acompanhar: a campeã será a que produzir mais leite. As vacas da raça holandesa serão sujeitas a cinco ordenhas, com intervalo de 8 horas. As duas maiores marcas serão descartadas. Valerão para nota, as três ordenhas menores perfazendo, assim, 24 horas. E este será o resultado em que apontaremos as campeãs do concurso leiteiro, tanto na categoria Jovem quanto na Adulta,” explica.

São consideradas jovens as vacas de dois, três anos de vida. Já as adultas são consideradas a partir de quatro anos. “Então temos duas campeãs do torneio leiteiro, Jovem e Adulta. Claro, tem uma vaca que produz mais, normalmente é a adulta, mas às vezes uma jovem pode superar. Esperamos várias inscrições, mas principalmente fortes concorrentes produzindo cifras boas de leite”, projeta. Tang ressalta que, geralmente, a campeã produz perto de 80 litros, mas pondera que, acima de 50 litros, já são consideradas produções muito boas. O dirigente faz questão de salientar que no concurso leiteiro da Gadolando é vedada qualquer substância aditiva injetável. “Portanto, a vaca precisa produzir essa quantidade de leite alimentando-se naturalmente, o que torna o concurso leiteiro muito real, limpo e seguro”, garante.

Divulgação das campeãs
A campeã será conhecida no dia 16 de maio, uma quinta-feira, e na sequência haverá o tradicional banho de leite nos criadores e cabanheiros  das campeãs do concurso leiteiro. O material usado na comemoração é uma mistura de leite de descarte, portanto impróprio para consumo humano, água morna e cal. Por fim, Marcos Tang destaca, ainda, que esse concurso leiteiro é obrigatório para quem está concorrendo ao prêmio da Vaca Exceleite Suprema, que será entregue na 47ª Expointer, em agosto.

A premiada será a vaca que somar mais pontos tanto no concurso leiteiro como de pista, o morfológico. Será somada a pontuação de  três feiras: uma de interior, que faça parte do circuito oficial da Gadolando, mais Fenasul Expoleite e Expointer.

Promoção
A Fenasul Expoleite é uma promoção da Gadolando e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), com co-promoção da Prefeitura de Esteio, Farsul, Fetag/RS, Febrac e apoio de outras entidades. A entrada para a feira é gratuita.

Fonte: Assessoria Gadolando
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