Avicultura
Feira da Coopeavi movimenta cerca de R$ 23 milhões em Santa Teresa
O
maior evento de capacitação e negócios do cooperativismo capixaba cresceu ainda
mais. Em quatro dias a feira recebeu mais de 5 mil produtores rurais e
movimentou cerca de R$23 milhões. Além dos negócios os participantes da IV
Semana Tecnológica do Agronegócio (STA) tiveram a oportunidade de acompanharem
palestras técnicas sobre diversos temas ligados ao agronegócio, com palestrantes
nacionais e internacionais.
O
evento aconteceu durante os dias 12 a 15 de agosto, na cidade de Santa Teresa,
região Serrana do Espírito Santo (ES). Desde o primeiro dia houve uma
movimentação intensa de produtores rurais de diversas regiões do ES e de Minas
Gerais (MG), foram mais de cinco mil durante todo o
evento.
Um
dos atrativos da STA foram as palestras com profissionais referências e com
temas atuais, como poda programada nas lavouras de café arábica, adubação via
fertirrigação, manejo reprodutivo do rebanho leiteiro, mitos e verdades sobre os
defensivos agrícolas, qualidade na produção de ovos, o desafio de inovar na
horticultura, entre outros temas. No total foram 25 palestras em quatro
dias. Eventos como esse são importantes para disseminação do
conhecimento. A Coopeavi gera valor para o cooperado com essas ações e é isso
que o produtor espera de uma cooperativa, afirma Octaciano Neto, secretário de Agricultura do ES.
No
palco principal do evento ocorreram as palestras principais, com personalidades
como Marcus Magalhães, Professor Molion, José Luiz Tejon e Carlos Brando. Também
estiveram presentes no evento três palestrantes internacionais.
O
espanhol José Maria Buitrago López falou sobre revisão programada no sistema de
irrigação. Já a costarriquenha Wendy Barbosa ministrou um workshop sobre
degustação de cafés e falou sobre a experiência do cooperativismo em seu país na
produção de cafés especiais. Outro estrangeiro na STA foi Emílio López, de El
Salvador, que contou ao público um pouco de sua trajetória dentro da
cafeicultura e a comercialização de sua produção em diversas partes do
mundo.
Negócios com preços e condições diferenciadas
Durante o evento, os produtores puderam fazer seus
negócios com valores diferenciados e concorreram um carro e uma moto 0 km. Esse
foi o caso do produtor José Jonas dos Santos, de São Gabriel da Palha (ES), que
ganhou um Fiat Pálio Fire, e Wagner Agostinho Coqueto, de Santa Teresa (ES), que
ganhou a moto Honda NXR 160 Bros.
Além de descontos especiais, a Coopeavi disponibilizou
aos cafeicultores a oportunidade de realizar operações de troca de café com
pagamentos futuros. Nessas operações o produtor adquire o insumo/implemento e
realiza o pagamento dos mesmos com o café colhido na próxima safra. Na feira
foram movimentadas cerca de 13 mil sacas de café.O evento superou as expectativas em todos os
aspectos, tínhamos uma meta de gerar R$15 milhões em negócios e repetir o número
pessoas. Conseguimos superar a barreira dos R$20 milhões e também o número de
pessoas., afirma Daniel Piazzini, gerente executivo de Marketing da
Coopeavi.
Fonte: Coopeavi

Avicultura
Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola
Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.
Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.
Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.
Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.
Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Avicultura
Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem
Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.
Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.
Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.
A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.
A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.
Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.
Avicultura
Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer
Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.
A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.
Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.
Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.
Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.
Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.
