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Fazendas tecnificadas diminuem riscos na pecuária, diz especialista

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O uso de tecnologias na propriedade rural pode aumentar a rendimento na pecuária de corte. A preocupação com o manejo dos animais e o treinamento dos funcionários pode reduzir as perdas na produtividade do rebanho e aumentar a renda do produtor. É o que explica o zootecnista Adriano Gomes Pascoa, um dos palestrantes do Acrimat em Ação 2015 – maior programa de transferência de conhecimentos para o desenvolvimento da pecuária de corte realizado em Mato Grosso. O evento, que irá percorrer 30 municípios do Estado, visa levar informação ao pecuarista e identificar as demandas do setor.
De acordo com Pascoa, a preocupação com o bem-estar vem crescendo dia a dia. “É muito difícil termos animais bem tratados com funcionários descontentes com o trabalho ou com os filhos doentes. Essa nova forma de pensar vem crescendo e mostrando que a fazenda pode ser lucrativa com igualdade de condições em relação a um trabalho urbano, observando as tipicidades do campo”, conta. 
Conforme ele, muitas vezes os produtores se preocupam com questões como as perdas sofridas com a "faca" no frigorífico, com as "quebras" no rendimento de carcaça em diferentes épocas e com a perda de peso ao se levar os animais ao curral, mas se esquecem de acompanhar o abate e de ser preocupar com o ganho de peso dos animais e com a qualidade dos animais enviados ao gancho. 
O zootecnista enfatiza que o controle é a melhor maneira de evitar perdas na produção. “Somente com um programa de gestão à vista, com medições regulares, conseguimos mostrar que os manejos corretos melhoram os ganhos e diminuem as perdas na propriedade”. Além disso, mostra que pesagens frequentes com o manejo correto diminuem a reatividade dos animais, diminuindo as contusões posteriormente no abate. 
O professor, ainda aponta que na desmama racional, os bezerros ganham em média 130 gramas a mais ao dia do que a desmama tradicional abrupta (com separação da vaca e bezerro em pastos distantes). Outro exemplo, quando oferecido aos animais confinados mais espaço do que usualmente se usa (24 m² ao invés dos 12m² normalmente oferecido), há uma menor frequência de doenças respiratórias e maior ganho de peso (120 gramas/dia a mais). 
Acrimat em Ação
O Acrimat em Ação, promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e que está em sua quinta edição consecutiva, pretende reunir 5,5 mil pessoas, entre pecuaristas e agentes da cadeia da pecuária de corte, mas também há um foco nos acadêmicos, especialmente em municípios em que a Acrimat possui parceria com as Universidades Públicas em outras ações que desenvolve. Em quatro anos, já foi registrada a participação de mais de 12 mil pessoas. A programação deste ano terá início no dia 20 de março, em Pontes e Lacerda (a 448 km de Cuiabá). Ao todo, serão visitados 30 municípios, em quatro rotas, e serão percorridos mais de 10 mil quilômetros.
Os participantes poderão conferir um conteúdo diferenciado com a palestra "Manejo pré-abate: como evitar perdas econômicas mantendo o bem-estar animal”, que será conduzida pelos professores Adriano Gomes Páscoa (Rota 01), Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa (Rota 02) e Roberto de Oliveira Roça (Rotas 03 e 04).
O presidente da Associação, José João Bernardes, destaca que o Acrimat em Ação contribui para manter o pecuarista atualizado no que se refere a produção de carne. “A participação dos produtores nas edições anteriores mostra que o evento contribui para o setor, promovendo intensiva transferência de informações aos participantes”. Conforme ele, as demandas registradas durante os encontros servem para traçar medidas que promovam o desenvolvimento sustentável da cadeia da carne em Mato Grosso.
O consultor da Acrimat, responsável pela coordenação do evento, economista Amado de Oliveira Filho, destaca que além de levar informações aos pecuaristas, o Acrimat em Ação promove a integração dos participantes com e a troca de experiências. Sobre a programação, ele explica que a intenção é oferecer um conteúdo abrangente, com conteúdo diferenciado. “Iremos mostrar os resultados do projeto “Na Medida” realizado pela Acrimat em parceria com a Unesp de Botucatu e a UFMT Campus de Sinop, que avaliou os impactos de manejo na propriedade, no transporte nos currais dos frigoríficos e nos procedimentos de abate”.
Rotas
O Acrimat em Ação 2015 vem novamente dividido em quatro rotas, passando por 30 municípios e contemplando todas as regiões produtoras. A Rota 01 percorre, entre 20 e 30 de março, os municípios de Pontes e Lacerda (20), Nova Lacerda (21), Vila Bela S. Trindade (23), Araputanga (24), Porto Esperidião (25), Cáceres (26), São José dos Quatro Marcos (27) e Poconé (30).
A Rota 02 visita do dia 09 a 20 de abril as cidades: Brasnorte (09), Tabaporã (10), Juara (11), Aripuanã (13), Colniza (14), Cotriguaçu (15), Juruena (16), Castanheira (17) e Juína.
Na Rota 03, a programação segue entre os dias 28 de abril e 04 de maio nos municípios de Vila Rica (28), Cocalinho (29), Água Boa (30), Barra do Garças (02 de maio) e Rondonópolis (04 de maio).
Por fim, a Rota 04 irá visitar os seguintes municípios entre os dias 12 e 21 de maio: Nova Bandeirantes (12), Nova Monte Verde (13), Apiacás (14), Alta Floresta (16), Guarantã do Norte (18), Marcelândia (19), Sinop (20) e São José do Rio Claro (21). O encerramento do Acrimat em Ação 2015 será realizado em Cuiabá, no dia 25 de maio. 
Pecuária mato-grossense em números
Mato Grosso possui o maior rebanho bovino comercial do país, com 28,4 milhões de animais. Uma das principais características é com relação à qualidade da produção e a sanidade do rebanho, que há 18 anos não registra nenhum caso de Febre Aftosa e o índice de vacinação supera a 99%.
A pecuária extensiva contribui fortemente na produção e produtividade de carne bovina e para os ciclos de criação de animais realizados no Estado, a Cria (bezerros), Recria (engorda de bezerros) e Engorda (terminação do animal para o abate). Porém, nos últimos anos, os investimentos em tecnologias para atender ao mercado têm feito com que estratégias de terminação como o semi-confinamento e o confinamento e a utilização de inseminação artificial para melhoria genética aumentem no Estado.
Entre os anos de 2007 e 2014, por exemplo, o número de animais confinados saltou de 426,5 mil para 636,6 mil, alta de 49,27% em sete anos. Esta evolução também permitiu a ampliação nas exportações. Atualmente Mato Grosso é o maior segundo exportador e em 2014 embarcou o equivalente a US$ 1,205 bilhão em carne bovina.
 
Parcerias
Para realizar o ‘Acrimat em Ação 2015’, a Acrimat conta com a parceria de empresas que acreditam no projeto e na atividade como fonte de renda, oportunidade de emprego e produção de alimentos para o mundo. São elas Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Dow Agroscience; JBS; Ouro Fino, Trescinco e Ariel. Além delas, o evento conta com o apoio dos Sindicatos Rurais das cidades visitadas, da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Associação dos Criadores do Vale do Arinos (Acrivale) e da Associação de Criadores dos Produtores da Região Sul de Mato Grosso (Criasul).

Fonte: Acrimat

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Importância da agricultura de precisão na produção global

Monitoramento de culturas baseado em satélite desempenha um papel crucial na dinâmica global da área de cultivo e produção, e soluções avançadas como o EOSDA Crop Monitoring contribuem para melhorar a eficiência e a sustentabilidade na agricultura moderna.

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Até 2050, espera-se que a população global se aproxime de 10 bilhões, colocando uma imensa pressão sobre a agricultura para aumentar a produção. Inovações tecnológicas, especialmente na agricultura de precisão baseada em satélites, estão transformando as práticas agrícolas para atender a essas demandas.

O monitoramento de culturas baseado em satélite desempenha um papel crucial na dinâmica global da área de cultivo e produção, e soluções avançadas como o EOSDA Crop Monitoring contribuem para melhorar a eficiência e a sustentabilidade na agricultura moderna. O monitoramento via satélite torna-se essencial nesse contexto.

Produção agrícola global: principais tendências

Até 2032, espera-se que melhorias nos rendimentos das culturas representem quase 80% do crescimento total da produção. No entanto, expandir as áreas agrícolas nem sempre é viável. É aqui que o monitoramento de safras via satélite e o monitoramento de cultivo agrícola entram em ação, fornecendo aos agricultores dados acionáveis sobre a saúde do solo, condições das culturas e variabilidade do campo.

Os cereais são uma parte importante dessa demanda crescente, com 41% da produção consumida diretamente por humanos e 37% usada para alimentação animal. Mas o aumento da produção muitas vezes traz desafios ambientais e relacionados aos recursos, destacando a importância do monitoramento de fazenda via satélite e do monitoramento de fazenda na otimização da saúde das culturas e minimização de desperdícios. O monitoramento agrícola e o monitoramento agropecuário são fundamentais para enfrentar esses desafios.

Perdas de culturas: uma preocupação global crescente

Apesar dos avanços na tecnologia, a produção de safras é altamente vulnerável a pragas, doenças e riscos ambientais. Estima-se que entre 20% e 40% dos rendimentos globais de safras são perdidos a cada ano devido a esses fatores, custando ao setor agrícola bilhões.

Por exemplo, o trigo é frequentemente afetado por doenças como a ferrugem da folha, levando a perdas anuais de rendimento de até 3%. O milho sofre de podridão do colmo, que pode reduzir os rendimentos em 5%, enquanto as culturas de soja são impactadas por nematoides de cisto, resultando em perdas de produção de 4,5%.  

O monitoramento de safras via satélite fornece uma solução, oferecendo detecção precoce de problemas e permitindo que os agricultores tomem ações preventivas. Em regiões propensas a riscos agrícolas, essas tecnologias permitem analisar remotamente a safra, o que pode ser particularmente benéfico na redução de perdas e garantia da sustentabilidade das safras.

Inovações tecnológicas na agricultura

A agricultura está se tornando cada vez mais dependente de dados para otimizar a produção e o uso de recursos. A agricultura de precisão baseada em satélites está liderando essa revolução, permitindo que os agricultores possam fazer um monitoramento de cultivo agrícola e ajustem as práticas de acordo.

Na EOSDA, nossa plataforma de monitoramento via satélite combina dados de satélite com algoritmos avançados para fornecer aos agricultores insights sobre a saúde das culturas, classificação de campos e previsão de rendimentos. Por exemplo, nossa plataforma EOSDA Crop Monitoring oferece até 90% de precisão na classificação de culturas, permitindo que os agricultores monitorem campos de até três hectares. O monitoramento de culturas baseado em satélite e o monitoramento de safra são ferramentas indispensáveis para alcançar esses objetivos.

Dinâmica da área e produção de culturas

Até 2023/24, projeta-se que a área para oleaginosas cresça para quase 270 milhões de hectares, enquanto trigo e milho cobrirão 223 milhões e 204 milhões de hectares, respectivamente. O milho, em particular, continua sendo uma cultura líder, com a produção prevista para exceder 1,2 bilhão de toneladas.

No entanto, simplesmente expandir a área não é suficiente para atender às necessidades futuras. O monitoramento de culturas baseado em satélite permite que os agricultores aumentem a produtividade nas terras agrícolas existentes, fornecendo insights baseados em dados que otimizam estratégias de plantio, irrigação e colheita. O monitoramento agropecuário e o monitoramento agrícola são essenciais para maximizar a eficiência produtiva.

Milho
O milho permanece como uma das culturas mais amplamente cultivadas, com Estados Unidos, China e Brasil liderando a produção global. O milho é essencial para alimentos, ração animal e biocombustíveis como o etanol. O monitoramento de satélite desempenha um papel crucial na produção de milho.

Trigo

O trigo é um alimento básico para mais de 2,5 bilhões de pessoas, com regiões de produção importantes incluindo China, Índia e Rússia. Também é uma commodity altamente comercializada, tornando o monitoramento de fazenda via satélite crítico para manter níveis de produção constantes.

Oleaginosas

A produção de oleaginosas, particularmente soja, sementes de girassol e colza, é impulsionada pela demanda dos setores alimentício e industrial. A região Ásia-Pacífico e a Europa Ocidental lideram a produção de oleaginosas, e o monitoramento agrícola garante o acompanhamento preciso do desenvolvimento e saúde das culturas.

Arroz
Como alimento básico para quase metade da população global, o arroz é cultivado principalmente na Ásia. O monitoramento agropecuário via satélites permite analisar remotamente a safra e ajustar a irrigação em tempo real, otimizando o uso da água.

Soja
Estados Unidos, Brasil e Argentina dominam o cultivo de soja, e com a crescente demanda global, o monitoramento de fazenda via satélite assegura que os agricultores possam

atingir metas de produção eficientemente. Essa tecnologia ajuda a monitorar a saúde da soja e otimizar as práticas agrícolas para atender à crescente demanda por proteínas de origem vegetal.

Aproveitando a tecnologia de satélite para a produção sustentável de culturas
A agricultura de precisão baseada em satélites fornece as ferramentas para enfrentar esses problemas, oferecendo aos agricultores a capacidade de analisar remotamente a safra, prever rendimentos e responder a potenciais ameaças.

Com plataformas como o EOSDA Crop Monitoring, os agricultores podem otimizar a produção enquanto minimizam o impacto ambiental, ajudando a garantir um futuro sustentável para a agricultura global.

O monitoramento via satélite, o monitoramento de fazenda e o monitoramento de safras via satélite são essenciais para alcançar esses objetivos.

Fonte: Por Vasyl Cherlinka, doutor em Ciências Biológicas, especializado em Pedologia (Ciência do Solo), com 30 anos de experiência na área.
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Valor Bruto da Produção atinge R$ 1,2 trilhão em agosto

Os principais produtos que puxaram o resultado do VBP foram soja, milho, cana-de-açúcar, bovinos e frango.

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Foto: Shutterstock

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em agosto deste ano alcançou R$ 1,2 trilhão, segundo dados da da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Desse total, R$ 391,6 bilhões referem-se à produção pecuária (32,6%) e R$ 809,1 bilhões à produção das lavouras (67,4%).

Entre os principais produtos agrícolas, destacam-se a soja (23,5%), o milho (10,1%), a cana-de-açúcar (9,9%) e o café (5,9%). No setor pecuário, os bovinos (12%), frango (8,3%), leite (5,3%) e suínos (4,9%) tiveram maior destaque.

O valor registrado em agosto presenta estabilidade em relação ao ano anterior, com uma leve variação positiva de 0,1%. No recorte específico, o VBP das lavouras apresentou uma queda de 3,2%, puxada pela redução no VBP do milho (-16,6%) e da soja (-17,4%), ambos impactados por quebras de safra e queda nos preços. Em contrapartida, o VBP da pecuária cresceu 7,7% em relação a 2023, impulsionado principalmente pelo aumento de 68,9% no setor de suínos.

A região Centro-Oeste ocupa a primeira posição em participação no VBP, com 28,6%, seguida pela região Sudeste, com 28,4%. Entre os estados, Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, lidera com 13,9%, seguido por São Paulo (13,3%), com participação significativa da cana-de-açúcar, Minas Gerais (11,4%), destaque na produção de café, e Paraná (11,3%), o segundo maior produtor de grãos do Brasil.

O estudo traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq/USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Valor Bruto da Produção detalha o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais e leva em consideração os volumes de produção agrícola e pecuária e, a média dos preços recebidos pelos produtores.

Acesse os dados completos do Valor Bruto da Produção (VBP).

Fonte: Assessoria Mapa
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Óleo de soja mostra recuperação em setembro enquanto farelo continua em queda

Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis (MT).

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O óleo de soja iniciou setembro com leve reação em Chicago, após ter caído fortemente em agosto. Já o farelo, segue em trajetória de baixa desde junho. O preço interno do óleo de soja fechou agosto com valorização e segue em alta no início de setembro, mês que pode marcar a sexta alta seguida para o derivado.

No Brasil, as exportações de óleo de soja atingiram 114 mil toneladas em agosto, volume 43,6% inferior ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com pequena valorização observada para o preço da soja, a alta do óleo favoreceu a elevação do spread de esmagamento.

Preços do farelo na CBOT e em Rondonópolis. Fonte: CBOT, IMEA.

O óleo de soja subiu 0,5% na parcial dos dez primeiros dias de setembro, para USDc/lb 41,50, enquanto o farelo apresentou desvalorização de 1,8% no mesmo período, para US$ 317/t. O esmagamento americano de soja segue aquecido, registrando em julho 5,3 milhões de toneladas, 4,3% acima que no mesmo mês do ano passado, como resposta à produção de biocombustíveis do país e ao aumento da capacidade de produção de diesel renovável.

Nos primeiros 10 dias de setembro, a valorização é de 3% no Mato Grosso, para R$ 5,3 mil/t. A demanda interna de óleo para a produção de biodiesel continua aquecida, dando sustentação para os preços.

No acumulado de janeiro a agosto, os embarques de óleo de soja alcançaram 965,3 mil toneladas, 49% abaixo do registrado nos primeiros oito meses de 2023, com a maior parte do óleo ficando no mercado interno para abastecer o aumento de 2 p.p. na mistura obrigatória do biodiesel.

Em agosto, o spread de esmagamento (calculado utilizando os preços da soja, farelo e óleo em Rondonópolis), apresentou alta, diante da ligeira queda no preço da soja e alta do óleo. Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis.

Esmagamento mensal acumulado, EUA. Fonte: NOPA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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