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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes Sustentabilidade

Fazenda Seis Amigos é vanguarda da suinocultura sustentável

Fazenda conta com todo um processo na propriedade para reaproveitar os dejetos dos suínos, transformando em energia elétrica, fertirrigação e biofertilizante

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Ter uma atividade sustentável é imprescindível. E isso, os sócios da Fazenda Seis Amigos sabem bem. Eles estão à frente de um projeto inovador, com diversificação de atividades e foco em produtividade e respeito ambiental. A propriedade é um exemplo de como a atividade agropecuária pode ser amplamente sustentável.

A fazenda está localizada na cidade de Tapurah, capital da suinocultura do Centro-oeste, no Mato Grosso. Ela tem uma área de aproximadamente 1,4 mil hectares e possui mais de 80 mil metros quadrados de área construída. O espaço é reservado para produção de leitões, feno e bovinos de corte.

A partir das atividades que são exercidas na propriedade, um dos grandes destaques é o reaproveitamento e utilização dos dejetos dos suínos através do biogás. “Desde o início da propriedade utilizamos o biogás como fonte de energia. Inicialmente alimentava motores para distribuição de dejetos através de auto propelidos, porém em 2016 partimos para geração de energia elétrica através de queima de biogás em caldeiras gerando vapor e alimentando turbinas. Paralelo a esse sistema também queimamos biogás em motores estacionários. Hoje contamos com 18 biodigestores e nove quilômetros de gasoduto que interliga todos os biodigestores a um pulmão central que alimenta todo o sistema de geração”, conta o gerente da Área de Suínos da fazenda, Rafael Ottonelli.

Todo o dejeto dos suínos produzidos na fazenda é tratado em biodigestores, onde o gás é utilizado na geração de energia elétrica. Além disso, parte do biogás é utilizado ainda no acionamento de motores estacionários para o bombeamento do próprio dejeto para as áreas de pastagens da fazenda, através de um eficiente sistema de fertirrigação, que utiliza a maior parte dos dejetos suínos da fazenda para produção de fenos e também pastagens para criação de bovinos de corte. A área de habitação, com 41 casas habitadas por colaboradores da fazenda, também são alimentadas com a energia do sistema. “Além de reduzir os gases poluentes no ambiente, estamos falando de um combustível a custo zero para alimentar os motores geradores, e podemos afirmar que o resíduo de uma atividade serve de matéria prima para outra, agregando valor a mais uma atividade na propriedade”, comenta Ottonelli.

De acordo com o gerente, o investimento nos biodigestores é totalmente perceptível. “Considerando que os custos, especialmente de energia, são elevados e que além da utilização da suinocultura também a atividade de fenação e pré-secado utilizam bastante energia, e todo o sistema de fertirrigação por malha e pivô central também utilizam desta mesma energia produzida na propriedade, conseguimos ver um benefício significativo”, informa.

Além disso, a preocupação com o meio ambiente foi um fator que pesou no momento da decisão pela escolha do correto destino dos dejetos. “A questão ambiental é levada muito a sério aqui na fazenda, temos pessoas específicas para cuidar desta área dentro do processo produtivo”, explica.

Energia elétrica, fertirrigação e muito mais

A utilização dos dejetos a partir do biogás praticamente alimenta toda a fazenda. Segundo Ottonelli, a propriedade conta com um plantel de aproximadamente 13,5 mil matrizes em produção dividido em três unidades produtoras e três crechários. “Hoje a Fazenda Seis Amigos é o maior produtor de leitões no sistema de integração do país em uma única propriedade, descrechando quase 380 mil leitões em 2020”, comenta.

Além disso, a fazenda ainda trabalha com a produção de feno, sendo o maior produtor de tifton85 do centro-oeste e o 3° maior do país. A propriedade possui mais de 450 hectares de área de capim tifton85. Há ainda a pecuária de cria e recria, com um plantel atual de mais de mil vacas. “Todas as atividades utilizam energia elétrica oriunda desta produção que é de 360 mil KWh/mês e 4.320.000 KWh/ano”, conta Ottonelli. O dejeto é ainda utilizado como biofertilizante nas áreas de pastagem, que ultrapassam 600 hectares.

A fazenda ainda é pioneira no país na geração de energia elétrica através de sistema de queima de biogás em caldeiras para produção de vapor que alimentam turbinas para geração de energia elétrica. A capacidade é de aproximadamente 1,5 mil Kva, distribuídos em dois conjuntos de caldeiras e turbinas, além de um motor gerador estacionário. “A fazenda disponibiliza energia elétrica oriunda de um processo extremamente sustentável e ambientalmente correto”, comenta.

E quem pensa que os sócios estão satisfeitos com isso está enganado. Tem ainda muitas ideias para serem aplicadas na propriedade. “Contamos com vários projetos de ampliação em todas as áreas da fazenda, sendo que um deles é a implantação do posto de abastecimento de biogás e transformar toda a frota para este combustível. Assim, damos sequência ao ciclo renovável onde o dejeto suíno gera biofertilizante para adubação de áreas de pastagem e de fenação se transformando em proteína vegetal, e o biogás que gera energia que alimenta todo o sistema além das residências e, em alguns casos, gerando crédito junto a concessionária”, conclui Ottonelli.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2021 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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Suínos / Peixes

ABCS promove 1ª reunião do Departamento de Integração

A reunião marca uma nova etapa de ações da ABCS para promover a união entre os integrados

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) realizou na quinta-feira (21), a 1ª reunião do Departamento de Integração, reunindo líderes das Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Cadeia Produtiva de Suínos (CADECs) atendidas pela associação.

Durante a abertura, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, enfatizou a importância da troca de informações para impulsionar as demandas dos integrados e que, ao unirem esforços, é possível avançar os pleitos. “É evidente que a força da unicidade é fundamental para acelerarmos as pautas em questão. Quando nos unimos, os resultados são altamente positivos. Por isso, este deverá ser o primeiro encontro de muitos outros”, destacou Lopes.

O consultor do Departamento de Integração da ABCS, Iuri Pinheiro Machado, apresentou o andamento das CADECS do Rio Grande do Sul atendidas pela Associação, além do processo envolvido para evoluir nas negociações. “Existem desafios a serem superados. Alguns produtores ainda desconhecem a dinâmica de uma CADEC como um órgão paritário. Também estamos trabalhando para superar a falta de informação do custo real dos integrados, valor de investimento e outras questões diretamente ligadas ao dia a dia do suinocultor”, explicou Machado.

O produtor da Associação de Produtores Integrados de Suínos do Estado de Minas Gerais, Lucas Vasconcelos, compartilhou com os participantes a experiência da APROIMG na negociação com integradora para mudanças de contrato.

Vasconcelos afirmou que, durante o processo, ficou nítido que o preparo dos envolvidos é fundamental. “Compreender o negócio do suinocultor independente ao discutir um contrato de integração é essencial. É preciso ter conhecimento sobre preços de commodities como soja, milho e sorgo, além de insumos como ração, medicamentos e vacinas, pois esses aspectos impactam diretamente no dia a dia do suinocultor”, ressaltou o produtor.

A reunião marca uma nova etapa de ações da ABCS para promover a união entre os integrados, fortalecendo a cadeia produtiva de suínos e buscando soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelo setor.

Fonte: Assessoria ABCS
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Imeve Suínos março

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