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Fazenda mineira se torna referência na produção de gado girolando ½ sangue de alta produção

Localizada em Araxá, propriedade conta com vacas de menos de três anos e que produzem mais de 80 kg de leite por dia

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O Brasil tem vocação agrícola. Temos terra, água, luz, tecnologia e, principalmente, pessoas capacitadas para fazer com que a atividade evolua em saltos. O país é um dos principais produtores e exportadores de alimentos, como soja e milho, de carne bovina, suína e aves, além do café, da cana de açúcar, entre outros. Não por acaso, o agronegócio brasileiro é o melhor do mundo. Mas um dos nossos principais produtos agropecuários, o leite, precisa acelerar o desenvolvimento de toda a sua cadeia.

O rebanho e a produção de leite no país precisam melhorar substancialmente em qualidade e quantidade. Uma pesquisa de 2014, publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou a média diária de 4kg/leite por animal. Isso coloca o Brasil em 12º na lista de produtividade por cabeça de vaca, segundo levantamento divulgado pelo DEPEC (Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos). A vizinha Argentina aparece em 4º na lista, com produção média de 18kg/leite por animal.

Melhoramento Genético

Nesse cenário de vacas de baixa produtividade, existem produtores dando exemplo de profissionalismo. A fazenda Congonhas, de Araxá (MG), há mais de 15 anos vem evoluindo o seu rebanho Girolando através de um sólido programa de melhoramento genético. A reprodução do plantel é feita exclusivamente utilizando-se doadoras de altas lactações comprovadas, seja ela da raça holandesa, em parceria com o criador Paranaense Adriano Kiers, ou no Gir Leiteiro, utilizando as melhores famílias da raça, com touros provados, em acasalamentos dirigidos, buscando bons sistemas mamários, alta capacidade produtiva, funcionalidade e longevidade.

Esse trabalho incansável tem gerado bons frutos. A genética da fazenda Congonhas vem se destacando nos principais torneios leiteiros do País, especialmente com vacas ½ sangue, de primeira cria, alcançando produções que ultrapassam os 80 kg/leite/dia. Entre os destaques, a recordista mundial de produção Candeia Wildman F. Congonhas, que produziu a média de 81,210 kg/dia, e Empreiteira F. Congonhas, que na Megaleite 2016 produziu 82,430 kg/leite, superando o recorde da Candeia. Outro destaque do plantel é a atual grande campeã nacional Girolando ½ – Estrelinha Fiv da PEZ.

“A base da raça Girolando é o ½ sangue, e é nosso principal foco, pois é a partir desse grau que definimos se trabalharemos com um gado mais voltado para o Zebu, para sistemas de produção menos tecnificados, ou se apuramos o gado mais no Holandês, fazendo o ¾, que é mais utilizado em sistemas de produção intensivos”, comenta Gustavo Aguiar, diretor da Congonhas.  

O Caminho do Leite

Através das biotecnologias de reprodução, a genética desses grandes indivíduos pode ser multiplicada em escala. Isso possibilita que esse material genético superior esteja mais acessível aos produtores de leite, aumentando a pressão genética e, consequentemente, impactando na média dos rebanhos especializados, onde já é possível verificar fazendas com produção média superior à 26 kg/leite dia.

Adilvar Cardoso, zootecnista e consultor da G&C, destaca a importância de melhorar a genético das vacas. “Sem dúvida, o investimento em genética está entre as principais saídas para o melhoramento do rebanho do Brasil. Somos pioneiros nos programas de melhoramento voltados para o gado de leite mais adaptado. Somos também referência na exportação de genética e os nossos programas, mesmo sendo recentes, tem um grande volume de dados que tem sido de grande valia para todos os criadores”, avalia.

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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