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Faturamento bruto da agropecuária paranaense cresce 4% acima da inflação

O valor bruto da produção chegou a R$ 77,8 bilhões em 2015. No ano anterior o VBP foi de R$ 75 bilhões, já descontada a inflação

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O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária do Paraná, em 2015, atingiu R$ 77,8 bilhões. O resultado é 4% maior que o do ano anterior, quando o VBP foi de R$ 75 bilhões, em valor real, já descontada a inflação. Os números são do levantamento definitivo do faturamento bruto do setor contabilizado, pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, e que vão compor a cesta de índices que são utilizados para calcular os repasses do Governo do Estado ao Fundo de Participação dos Municípios referente ao ICMS, no ano que vem.

A safra recorde de grãos, que no ano passado atingiu um volume de 38 milhões de toneladas de grãos, e o bom desempenho do segmento avícola foram os setores que mais impulsionaram o faturamento no campo. Os produtos que mais contribuíram para o VBP em 2015 foram a soja, com faturamento bruto de R$ 17,3 bilhões, e o frango de corte, com R$ 12,2 bilhões. Em seguida vem o milho, com faturamento de R$ 6,4 bilhões. Os três somados chegam a um montante de R$ 5 bilhões a mais no ciclo 2014/2015 em relação ao ano anterior.

Para 2016 as expectativas para o VBP se mantêm boas, apesar dos problemas climáticos como chuvas em excesso no início do ano, seguido de seca entre março e abril e, por fim, geadas sucessivas no inverno que reduziram o potencial de produtividade das lavouras. Mesmo assim, espera-se uma boa safra, em torno de 35 milhões de toneladas de grãos. O aumento de preços dos principais produtos está compensando, parcialmente, a perda de produção. Assim a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento espera que o VBP deste ano supere os R$ 80 bilhões, que significa um recuo em torno de 1%, em termos reais. 

Diversificação

Para o secretário Norberto Ortigara, o VBP de 2015 reflete a estrutura de diversificação das propriedades no Paraná, com cerca de 400 produtos pesquisados em todo o Estado. “Mesmo com as mudanças climáticas e o ambiente econômico desorganizado e conturbado, o agronegócio paranaense continua em ritmo ascendente e vem se mantendo como fator de sustentação da economia”, afirmou. 

Ortigara afirma que o desempenho de sucesso do agronegócio deve ser atribuído, também, às políticas públicas adequadas ao desenvolvimento do campo. Entre essas políticas, ele destaca a contribuição da pesquisa agronômica, da assistência técnica, a do zoneamento agrícola, de manejo e conservação do solo, manejo sanitário adequado da pecuária, precisamente na avicultura, suinocultura e bovinocultura de corte e leite. 

O diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, lembra que 2015 foi um ano bom de preços para todas as commodities, em grãos e para os produtos de origem animal como carnes, que está refletindo no faturamento bruto no campo. Significa, também, uma recompensa ao produtor rural que está sempre trabalhando e se atualizando em busca da qualidade e produtividade em sua produção. 

“Além disso, as parcerias entre a iniciativa privada e o Governo do Estado em programas voltados para a redução de custos, de conscientização e capacitação técnica dos produtores, vem aumentando a capacidade de investimento do produtor, cuja consequência direta está no aumento de renda da propriedade”, destacou Simioni.

Fortalecimento da Pecuária

O economista, Marcelo da Silva Gomes, responsável pelo acompanhamento e cálculo do VBP no Deral, destaca que o clima em 2015 se manteve mais regular ao longo da safra, o que ajudou o produtor a ter estabilidade na atividade. Esse fator, aliado ao maior uso de tecnologia, refletiu no bom desempenho em lavouras como soja e milho, que correspondem a 22% e 8% do Valor Bruto da Produção, respectivamente. Houve também o fortalecimento da pecuária que tem o frango como seu principal item, com crescimento de 12% em 2015 e participação de 16% no VBP total.

Outros setores que tiveram incremento no faturamento foram a produção de batata – com acréscimo de R$ 421 milhões; criação de bovinos, com acréscimo de R$ 310 milhões, e o faturamento com a produção de café, adicionando mais R$ 277 milhões.

Por outro lado, produtos como cana de açúcar e trigo, tiveram uma produção menor que em 2014, ainda que seus preços mantiveram-se acima da inflação, o VBP desses itens não superou o valor de 2014. O mesmo aconteceu com o segmento de abate de bovinos. 

A produção de leite foi 2% maior em 2015 atingindo 4,8 bilhões de litros, porém os preços sofreram queda. Também houve aumento de produção na suinocultura e silagens para alimentação animal, mas os preços caíram. 

O setor florestal, com participação de 5% no VBP, registrou queda de 10% na renda bruta – de R$ 4,2 bilhões para R$3,8 bilhões no período analisado. Já o segmento de madeiras para papel e celulose aumentou seu faturamento em 2,5%, com uma produção 8% maior. 

Oeste

A região que mais contribuiu com o VBP em 2015 foi o Oeste, onde o faturamento bruto da agropecuária da região alcançou R$ 17,2 bilhões, com crescimento de 2% sobre o ano anterior. O resultado foi impulsionado pela safra de grãos, especialmente maior produção de milho, que é expressivo. O desempenho da pecuária também foi favorável, refletindo em maior faturamento com abates de frangos e bovinos. 

A região Oeste concentra, ainda, grande parte da criação e abate de suínos – mais de 60% do estado – e se destaca, também, na avicultura, com 30% de participação da atividade em todo o Estado. A produção de milho e soja, tem uma participação de 1/3 e de 1/5, respectivamente, em relação à produção paranaense. 

Segundo Gomes, além dessas cadeias já consolidadas, vem crescendo no Oeste a piscicultura, que corresponde a 64% da renda gerada com pescados de água doce no Paraná. O Oeste ainda conta com os maiores VBP municipais, sendo Toledo em primeiro lugar, com R$ 1,9 bilhão, e Cascavel em segundo, com R$ 1,5 bilhão.

Norte-Central

A segunda região que mais contribuiu com o VBP no ano assado foi a Norte Central, com faturamento de R$ 11,2 bilhões. Junto com o Norte Pioneiro foram as duas regiões que mais cresceram em 2015, com aumento de 9% e 19%, respectivamente. O crescimento decorreu tanto pela recuperação da safra de grãos, que no ano anterior havia sofrido queda por conta da estiagem, quanto pelo crescimento na produção e faturamento de produtos como frango, comercialização de garrotes, produtos florestais com destaque para produção de madeira para serraria e laminação, café, entre outros. 

Mais Regiões

Já a região Centro-Sul teve um faturamento 2% inferior a 2014, em função de quedas nas produções de milho, trigo e menores ganhos no segmento florestal. O Sudoeste também teve queda de 3%, principalmente por conta da redução dos ganhos com a comercialização do leite, diminuição do número de abate de suínos e produção menor de milho. Apesar disso, houve aumento no faturamento com a soja, cujo volume comercializado foi 20% maior em relação ao ano anterior. E o abate de frangos foi 5% maior em volume e 3% maior em renda. Esses resultados contribuíram por manter o Sudoeste como a terceira maior região, com um Valor Bruto da Produção de R$ 8,4 bilhões, que correspondeu a uma elevação de 12%.

Outras regiões que são grandes produtoras de grãos e apresentaram bom desenvolvimento agropecuário foram as de Campo Mourão e dos Campos Gerais, com crescimento de 3% cada. Nos Campos Gerais, o município de Castro figura na terceira posição entre os municípios com maiores VBP, com faturamento, em 2015, de R$ 1,3 bilhão, sendo também o município com a maior produção de leite do estado, com 250 milhões de litros em 2015. Ainda nos Campos Gerais, o município de Tibagi registrou a maior produção de soja do Estado, com cerca de 414 mil toneladas. 

Cadeias

O desempenho nas regiões demonstra claramente a capacidade de recuperação da agropecuária paranaense, agora mais centrada no desenvolvimento das cadeias pecuárias, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho. Para o analista, o aumento da participação da pecuária no faturamento bruto da produção dá mais estabilidade à produção agropecuária, que fica menos vulnerável às fortes oscilações das cotações das commodities quando ocorrem as alteraçãoes de clima.

Fonte: AEN/Pr

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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