Avicultura Danos à avicultura
Fatores que dificultam controle da Bronquite Infecciosa no Brasil
Vários são os fatores que explicam por que a doença é endêmica na maioria das regiões avícolas do Brasil. Os esforços para o controle desta doença são insuficientes, devido à falta de detecção (reconhecimento e diagnóstico assertivo) e ao desconhecimento dos reais impactos da doença na cadeia produtiva.

Recentes publicações apontam a Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG) como a enfermidade que provoca maiores danos à avicultura industrial em todos os países onde não está presente a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, como é o caso do Brasil. A BIG não provoca altas taxas de mortalidade como observado em quadros de infecção pelo vírus velogênico da doença de Newcastle por exemplo. No entanto, sua elevada morbidade e seus efeitos negativos em diversos pontos da cadeia produtiva colocam a doença no topo da lista de importância econômica. As lesões respiratórias provocados pelo vírus, por exemplo, serão visualizadas como aerossaculite no frigorífico e levarão a condenações (descarte de carne), com consequente diminuição do rendimento de carcaça e aumento do custo de processamento no frigorífico.
Vários são os fatores que explicam por que a doença é endêmica na maioria das regiões avícolas do Brasil. Os esforços para o controle desta doença são insuficientes, devido à falta de detecção (reconhecimento e diagnóstico assertivo) e ao desconhecimento dos reais impactos da doença na cadeia produtiva.
Quando a indústria não consegue detectar o problema, não conseguirá mensurar suas perdas, e em consequência não adotará as medidas corretivas necessárias. Enquanto isso, a empresa perderá lucratividade.
Falta de reconhecimento das diferentes formas da doença
O vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (VBIG) se replica inicialmente nas células epiteliais do trato respiratório superior, para logo se disseminar para outros órgãos. O quadro clínico visível no campo dependerá do: 1) tecido/órgão mais afetado pela infecção viral, 2) idade da ave no momento da infecção, 3) tropismo da cepa viral, 4) fatores externos. Em aves de ciclo curto (frango de corte), as infecções do trato respiratório e renal são as mais comuns, porém apenas a forma respiratória severa é associada à BIG no campo.
A doença renal causada pelo Vírus da BIG é uma das formas que comumente acaba não sendo detectada no campo. A maioria dos vírus da cepa BR-I tem tropismo renal, o que leva à perda de desempenho e incremento da mortalidade sem presença de sinais respiratórios visíveis. Em quadros severos e complicados por fatores secundários, destacando o estresse por frio, a lesão renal será intensa, devido a perda da capacidade da concentração urinária pelo parênquima renal, levando a um quadro de perda excessiva de líquidos, desidratação e morte. O excesso de líquidos umedece a cama, o que gera efeitos negativos diversos para saúde e bem-estar dos animais. A cama úmida (empastada) lesiona a pele e o coxim plantar, acarretando condenações por dermatite e pododermatite no frigorífico.
Agravamentos da doença
Atualmente não é comum observar quadros provocados por um único agente isolado, nas granjas os desafios são múltiplos e muitas vezes concomitantes. Os impactos provados pela infecção do VBIG somado a infecções pela E. colli, por exemplo, são muito maiores que a soma das duas infecções isoladas, 1+1 = 3. Além disso, o ambiente desempenha um papel muito importante para entender como usaremos um conceito já bem estabelecido, a tríade ecológica das doenças. Ela é composta por hospedeiro, agente e meio ambiente. O “desequilíbrio” desses “sistemas” leva ao surgimento e/ou aumento de casos de doenças. Nesse sentido o estresse por frio ou calor, má qualidade do ar (excesso de gases e poeira), água com temperatura e qualidade microbiológica inadequada podem ajudar o vírus a desenvolver uma doença mais severa.
Os altos níveis de produção que a avicultura moderna trabalha pressiona as companhias a trabalharem em determinados períodos com elevada densidade populacional, períodos curtos de vazio sanitário e aproveitamento de pintos de qualidade inadequada. Todos esses fatores tornam o ambiente produtivo mais desafiador.

Erros de diagnóstico
A infecção pelo Vírus da BIG não causa sinais clínicos patognomônicos, sendo necessário o auxílio laboratorial. São duas as ferramentas práticas disponíveis para esta finalidade, porém é importante conhecer suas utilidades e limitações.
Teste sorológico: ELISA
Os kits de Elisa comerciais conseguem detectar anticorpos originados da resposta à vacinação e ao desafio. A interpretação é realizada com base nos títulos de anticorpos (Ac). Porém, eles não informam qual cepa induziu a soroconversão. Outra limitação destes kits é a incapacidade de detectar infecções tardias, ou seja, infecções próximas à idade de abate.
Vamos usar os resultados de um trabalho de diagnóstico a campo em uma empresa do Sul do Brasil para ilustrar esse raciocínio. Foi realizado um levantamento sorológico (Elisa comercial) e detecção molecular por PCR do IBV em 16 lotes. No acompanhamento sorológico, 62,5% dos lotes apresentaram resultado indicativo de desafio. No entanto, em 94% dos lotes foi detectado o vírus variante BR (Gráfico 1). Quando utilizamos somente a sorologia como ferramenta de diagnóstico, estamos excluindo os lotes que foram infectados tardiamente. Pois no diagnóstico realizado através da sorologia, identificamos os anticorpos IgG que podem levar entre 2 a 3 semanas pós infecção para serem identificados. Já na PCR conseguimos fazer o diagnóstico em algumas horas após a infecção.

Testes moleculares: PCR/qPCR
As técnicas moleculares estão hoje mais acessíveis. Apresentam várias vantagens destacando-se a capacidade de identificar o genótipo viral infectante, diferenciando-o entre vírus de campo e vacinal. Outra vantagem dessas técnicas é a capacidade de detectar o VBIG poucas

horas após o início da infecção. Desta forma, frente à suspeita de desafio tardio (infecção poucos dias antes da idade de abate), esta técnica seria a mais indicada por não gerar resultados falso-negativos.
Contudo, resultados falso-negativos podem ser obtidos quando não se coleta o tecido adequado no momento adequado. Para garantir a detecção, a amostra de campo deve ser corretamente transportada até o laboratório para preservar uma quantidade mínima de vírus que consiga ser detectado.
Desenho de programa vacinal inadequado
Nos países do Atlântico da América do Sul, o sorotipo BR-I é o mais prevalente e com ampla distribuição geográfica. No entanto, ainda em muitas empresas se utiliza apenas o sorotipo Massachussetts (Mass) no programa vacinal. Como inúmeros trabalhos demonstraram, a imunidade gerada pelas vacinas deve ser específica para o vírus de campo circulante. Desta forma, o primeiro passo para o desenho de um programa vacinal eficiente é conhecer a cepa ou cepas de campo circulantes nas granjas ou região geográfica.
Na tentativa de aumentar a proteção contra as diferentes cepas variantes do VBIG, vacinas Massachusetts mais agressivas foram desenvolvidas. Contudo, o tempo confirmou que o controle efetivo dos Coronavírus necessita de homologia entre as cepas vacinais e de campo. Protocolos vacinais que incluíram o uso de vacinas Massachusetts mais invasivas, inclusive com reforço no campo com a mesma vacina, fracassaram porque a especificidade entre as cepas é mais importante do que o número de vacinações ou a agressividade dos vírus vacinais.

Erros durante a aplicação das vacinas
As cepas vacinais cuidadosamente selecionadas durante o desenho do programa vacinal precisam ser corretamente aplicadas para induzir a esperada resposta imune rapidamente. O Vírus da BIG é altamente termossensível e frágil fora da ave e, por isso que muitos cuidados devem ser tomados durante o manuseio da vacina para que ela não perca título viral e não tenha a sua eficácia comprometida. Durante a estocagem, o preparo e a aplicação da vacina podemos estar perdendo título viral, e com isso, perdendo proteção.
Os equipamentos usados para a aplicação da solução vacinal também devem estar bem calibrados, com auditorias frequentes do processo de aplicação conduzidos por profissionais competentes e capacitados para estas tarefas.
Desconhecimento do potencial dos impactos financeiros
O impacto da infecção pelo Vírus da BIG depende principalmente da: 1) idade da ave infectada, 2) virulência do vírus infectante, e 3) copresença de fatores ambientais desfavoráveis para o conforto da ave. Porém, mesmo na ausência de fatores ambientais desfavoráveis, a infecção afetará o desempenho da ave com o aparecimento ou não de sinais clínicos sutis que na maioria de vezes não são percebidos. Esses quadros aparentemente sem sinais são chamados de “quadros subclínicos”. Com base na análise e acompanhamentos de casos confirmados laboratorialmente, as perdas pelo VBIG variam entre 120 (casos subclínicos) e 650 reais para cada 1.000 frangos infectados.
Além do desconhecimento do impacto subclínico, as empresas não incluem na avaliação do “custo” da doença todos os parâmetros mensuráveis direta e indiretamente afetados após o desafio. Muitas vezes, apenas três ou quatro parâmetros afetados pela infecção viral são mensurados. Para a realidade brasileira, nós identificamos todos os parâmetros mensuráveis e afetados pela BIG.
Para ilustrar o “tamanho” do impacto, apresentamos um resumo de um estudo comparativo conduzido numa empresa Top-5 do Brasil que passava por desafios constantes pela cepa BR-I. No estudo, a produtividade e o rendimento de 20 lotes vacinados com uma vacina Massachusetts invasiva foram comparados com outros 20 lotes que foram imunizados com a vacina que contém a cepa BR-I. Nesta avaliação, conduzida no início de 2021, foram usados valores de mercado daquele momento. Nos 12 parâmetros avaliados, o resultado econômico foi melhor nos lotes vacinados com a cepa BR-I. Em resumo, somando os resultados da granja e do frigorífico, os lotes vacinados com a cepa BR-I renderam R$ 304,56 a mais por cada 1.000 frangos em relação aos lotes que receberam apenas a cepa vacinal Massachusetts.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock
Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




