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Famílias do Aprendiz do Campo têm momento de debate sobre sucessão

A programação teve como objetivo debater o processo de sucessão familiar

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Os jovens integrantes do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, projeto inédito no Brasil liderado pela Cotrijal e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), tiveram um momento importante de debates, troca de conhecimento e aprendizado. Participaram, no último sábado (21), junto com os pais, do 1º Seminário do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo.

A programação, desenvolvida na Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque, teve como objetivo debater o processo de sucessão familiar. “É um momento para estimular pais e filhos a entenderem que a sucessão precisa ser planejada”, disse o presidente Nei César Mânica, que abriu o seminário com palestra em que apresentou a visão de futuro da cooperativa.

Ao destacar que a experiência e a juventude conseguem melhor resultado quando trabalham juntas, o presidente disse que é preciso haver equilíbrio nas relações. “Nos preocupamos, enquanto organização representativa do produtor, em orientar para que esse processo de sucessão ocorra de forma tranquila e equilibrada”.

Para a professora Rosani Spanevello, da Universidade Federal de Santa Maria, que conduziu palestra sobre o tema, a sucessão tem que ser um processo construído, que começa quando os filhos ainda estão crescendo. “As famílias precisam pensar a sucessão como um item da gestão”, afirmou. “Assim como se planeja um investimento ou a definição das variedades de soja a serem usadas na lavoura, a sucessão deve fazer parte do planejamento familiar. A partir do momento que ficam acertadas as questões sucessórias, a família tem mais facilidade de fazer o planejamento em médio e longo prazo”.

Rosani destacou ainda a importância da iniciativa da Cotrijal e do Sescoop/RS em realizarem o seminário envolvendo pais e filhos. “Pais e filhos têm óticas muito diferentes sobre alguns assuntos e colocá-los frente a frente debatendo e dialogando sobre a sucessão foi muito interessante”, elogiou.

Confiança requer prática

O período da tarde foi dedicado a atividades dinâmicas conduzidas pela psicopedagoga Dóris Anselmo, que é vice-presidente da Coopater, cooperativa contratada para ministrar as aulas do programa. Ela trabalhou a importância do diálogo, da afetividade e da confiança nos relacionamentos. “Os relacionamentos hoje estão sendo abalados pela falta de tempo, mas quem administra o tempo somos nós mesmos. Meu conselho é que pais e filhos tenham mais tempo juntos”, observou.

Objetivo alcançado

No encerramento da programação, o gerente de Promoção Social do Sescoop-RS, José Zigomar Vieira dos Santos, mostrou-se feliz com o resultado desse primeiro encontro. “Creio que, dentro dos propósitos do programa, hoje tivemos um dia de grande aprendizado para todos”, avaliou.

O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, também agradeceu a integração aos pais e filhos por aceitarem o desafio de participar do encontro e lembrou que a ideia de um programa aprendiz específico para os jovens rurais surgiu em um seminário de líderes de núcleo. “Graças ao auxílio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, foi possível colocar em prática esse programa e hoje, mesmo tendo ele iniciado há poucos meses, já vemos que vai ser de grande valia para trabalhar a sucessão nas nossas propriedades”, apontou.

A programação também foi acompanhada pelas gerentes das áreas de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Iara Silveira da Cruz, e de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, e pelos gerentes das unidades de Não-Me-Toque, Airton Mário Görgen, de Victor Graeff, José Fernando Kayser, de Lagoa dos Três Cantos, Ricardo Haubert, e de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen.

Pais e filhos elogiam iniciativa

Ismar Schneider, 59 anos, a esposa Maria de Lourdes, 57, e o filho Álison Daniel, 14, saíram do seminário muito satisfeitos. “É louvável a iniciativa da Cotrijal e espero que no próximo ano logo se tenha uma nova turma de alunos participando”, disse o produtor, de Santo Antônio do Planalto, feliz porque o filho vai permanecer na propriedade.

“Já noto mudanças no relacionamento com meu filho, Victor Mateus, que está muito mais interessado em participar da gestão da propriedade”, elogiou Luiz Carlos Schuster, 52 anos, de Não-Me-Toque, um dos grandes incentivadores para que se criasse um curso aprendiz específico para filhos de agricultores.

O Programa

O Programa Aprendiz Cooperativo do Campo iniciou aulas no dia 2 de fevereiro e deve se estender até abril de 2017. Ao todo, serão 1.104 horas/aula, entre teoria e prática, no turno da tarde. As aulas teóricas são desenvolvidas em sala de aula e as práticas, nas propriedades rurais. A escolha dos módulos e conteúdos a serem trabalhados foi alinhada em conjunto pelo Sescoop e Cotrijal.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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