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Falta de luz por três dias traz prejuízos em SC

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Nos dias atuais, tudo o que é feito, trabalho, lazer, descanso ou qualquer atividade está relacionado diretamente a energia elétrica. Imagine ficar de quinta-feira até sábado às 17 horas com o fornecimento interrompido. Foi isso que aconteceu em Arvoredo na última semana. Mais de 110 famílias atingidas, todas com atividades ligadas diretamente no campo.
Com as pocilgas para abrigar suínos, totalmente automatizadas, os animais ficaram sem alimento e água, o mesmo ocorreu com a produção de frangos, além do calor que muitas aves acabaram morrendo. Grandes perdas foram registradas também na produção de leite porque a ordenha é feita através de máquina e os animais já não aceitam que seja feita de forma manual, o que conseguiram ordenhar, desperdiçaram milhares de litros de leite por não ter como armazenar e conservar.  Outras perdas registradas ainda foram em alimentos, como carne, panificados e demais produtos que são congelados para o consumo das famílias.  Relatos de agricultores dão conta de que os prejuízos financeiros são imensuráveis, além do lado emocional das pessoas vendo todo o trabalho da propriedade se perdendo. 
O agricultor Jair Parizotto disse que descartou muito leite, mas teria sido muito mais se não fosse atrás da empresa que compra o leite, pedir para que fosse feito a coleta mais vezes. Depois dos dias sem energia, também dois televisores estão com problemas. Walmi Somensi tem com a família, uma agroindústria familiar de panificados, além de deixar de fazer e fornecer encomendas perdendo clientes por falta de energia para preparar e assar, também tudo o que estava pronto e armazenado em refrigeradores  se perdeu, além do estoque de produtos que precisam ficar resfriados.
 Segundo o gerente interino da Celesc Regional de Concórdia, Carlos Rigoni, o problema de queda de energia foi registrado em 18 municípios de abrangência e cerca de 90% deles foi em função de quedas de árvores sobre a rede, provenientes de reflorestamentos. Rigoni comenta que há 20 anos, não havia estes problemas porque era muito raro encontrar plantio de eucaliptos como atualmente. “A legislação local orienta que é proibido plantar sob a rede num espaço de seis metros para cada lado, mas ainda é pouco, porque as árvores são muito altas, com chuva e vento, elas caem sobre a rede de energia ocorrendo a ruptura da fiação”, revela. No caso especifico da semana passada, Rigoni diz que 22 equipes com 44 profissionais trabalharam durante todos os dias para reestabelecer o sinal. “Na comunidade de Lomba Grande foram muitos cabos partidos, por isso da demora e dificuldade em encontrar e consertar a rede”, revela. Rigoni diz ainda que as agências estão buscando junto a Anel ampliar o espaço aberto sob as redes para evitar estes problemas, outra situação que poderia ajudar, é que para realizar o reflorestamento, é necessário solicitar licença da Fatma e segundo as regras, é proibido plantar onde há rede elétrica, mas a grande maioria das pessoas que faz reflorestamento não pede autorização.
Sobre melhorias na região, o gerente diz que há o trabalho de reforma da rede do Posto Chapadão até a sede do município, deixando mais próximo da estrada, afastando das plantações.
Segundo a prefeita de Arvoredo, Janete Bianchin, está sendo buscado junto a Celesc, a possibilidade de mudança do local da rede para mais próximo da estrada evitando os reflorestamentos, mas também fazendo um trabalho educativo com a população para não plantar eucaliptos sob a rede elétrica. “Também buscamos juto com as empresas para que em caso de queda de energia, haja mais seguido o transporte do leite evitando o desperdício”, diz. Outra proposta da prefeitura é buscar junto aos órgãos financiadores dos reflorestamentos que exijam o distanciamento adequado das redes, fiscalizem e faça cumprir o que determina a lei.
 
Legislação
Prefeitura de Rio do Sul criou Lei Municipal estabelecendo a distância mínima de 20 metros para cada lado em baixo da rede elétrica que não pode ser feito reflorestamento. 
A lei com mesmo padrão foi aprovada pela Câmara Municipal de Rio do Sul esta em fase final de aprovação nos municípios Ituporanga e Trombudo central, e está em análise também pelos vereadores de Aurora, Laurentino, Lontras, Presidente Nereu, Rio do Oeste, Ibirama, Petrolândia, Vidal Ramos, Rio do Campo, Salete, Presidente Getúlio, Vitor Meirelles, Witmarsum, Dona Emma, Ituporanga, Chapadão do Lageado, Leoberto Leal, Imbuia, Taió, Mirim Doce, Agrolândia, Atalanta, Braço do Trombudo, Pouso Redondo e Agronômica. Em Seara, a lei aprovada é de 15 metros de distância soba rede.

Fonte: Certa Ass. e Comunicação

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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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Notícias Nesta quinta-feira (25)

Coopavel recebe evento técnico do Rally da Safra

Coordenador da expedição técnica, André Debastiani vai tratar sobre a safra brasileira e o mercado de grãos nesta quinta-feira (25), a partir das 18 horas, na Coopavel.

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Foto: Eduardo Monteiro/Rally da Safra

O Rally da Safra realiza em Cascavel nesta quinta-feira (25), às 18 horas, o evento técnico “Condições da safra brasileira e o mercado de grãos”. O evento acontece na Coopavel, na BR-467, Km 106 – saída para Toledo, com o coordenador da expedição, André Debastiani. Inscrições gratuitas podem ser feitas clicando aqui.

Realizado pela Agroconsult, o Rally da Safra percorreu 15 estados – Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, Pará e Distrito Federal – durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita de soja, entre janeiro e março. A expedição prosseguirá em maio e junho, com seis equipes avaliando as lavouras de milho segunda safra. As áreas visitadas respondem por 97% da área de produção de soja e 72% da área de milho.

Ao finalizar a etapa soja, na última semana de março, a Agroconsult atualizou a área da safra 2023/24 para 46,4 milhões de hectares – 753 mil hectares acima da última projeção. A estimativa de produção foi elevada para 156,5 milhões de toneladas (ante 152,2 milhões de toneladas na última projeção), com produtividade média estimada em 56,2 sacas por hectare. “Ao longo dos últimos 20 anos do Rally da Safra, estivemos muito focados em ir a campo com rigor metodológico para trazer as melhores informações a respeito da produtividade de cada uma das regiões do Brasil. A produtividade, porém, é apenas um dos fatores de produção. Há três anos definimos o objetivo de acrescentar à metodologia do Rally a validação da área plantada por meio de imagens de satélite. Investimos então na implementação do Cropdata, uma ferramenta de análise de safra que utiliza algoritmos para analisar, processar e classificar imagens de satélite”, explica André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

Em sua 21ª edição, o Rally conta com o patrocínio do Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz, Soytech, Biotrop, Serasa Experian e JDT Seguros. Entre os meses de abril e maio, técnicos da Agroconsult e das empresas e marcas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões da BR-163, no Mato Grosso, no Sudoeste de Goiás, no Planalto do Rio Grande do Sul e Oeste do Paraná. Além de Luís Eduardo Magalhães, serão realizados eventos técnicos em Não-Me-Toque (RS), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO).

Em comparação com os números da Conab, as novas estimativas da Agroconsult para a safra 2023/24 apontam uma diferença de 707 mil hectares na área plantada da região Centro-Oeste, de 445 mil hectares na região Sudeste, de 78 mil hectares no Sul e de 59 mil hectares no Nordeste, totalizando a diferença de 1,2 milhão de hectares. Somente a região Norte sofreu um ajuste de 39 mil hectares a menos que nos dados oficiais. Já em relação à produção de soja 2023/24, os dados apontam aproximadamente 10 milhões de toneladas a mais em relação à Conab. “Com os ajustes na área plantada, conseguimos cumprir com o objetivo inicial do Rally de reduzir a assimetria de informações do mercado. Apesar dessa nova área ser um dado novo para boa parte do setor, muitos já trabalhavam com áreas e volume de produção maiores, como é o caso de várias tradings de soja que utilizam a mesma metodologia para gerar estimativas”, explica Debastiani.

Fonte: Assessoria Rally da Safra
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