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Notícias Estiagem

FAESP orienta e apoia produtores rurais afetados pela alta temperatura e estiagem

Presidente da entidade, Fábio de Salles Meirelles, diz que ainda há baixa reserva hídrica associada a elevadas temperaturas, o que têm trazido prejuízo à formação e ao desenvolvimento das lavouras

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Foto: O Presente Rural

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) está orientando e apoiando os produtores rurais de municípios paulistas afetados pelas altas temperaturas e estiagem, principalmente nas mesorregiões de Assis, Marília, Presidente Prudente e Araçatuba. O presidente da FAESP, Fábio de Salles Meirelles, começou a enviar ontem (quarta-feira, dia 19), ofícios aos presidentes dos Sindicatos Rurais do Estado com as orientações para lidar com o problema.

“Embora tenha havido boa precipitação no mês de dezembro e começo de janeiro, em muitas localidades, o déficit hídrico ao qual o estado está submetido nos últimos anos ainda persiste. Há baixa reserva hídrica associada a elevadas temperaturas, o que têm trazido prejuízo à formação e ao desenvolvimento das lavouras”, afirma Meirelles

A estiagem tem assolado os Estados de São Paulo (SP), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Paraná (PR), Mato Grosso do Sul (MS). A mesorregião de Presidente Prudente, que engloba os Comitês de Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema, Médio Paranapanema e Pontal do Paranapanema, além da região de Adamantina, são as que tem apresentado condições mais adversas no Estado de São Paulo, conforme último boletim do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista.

O Ministério da Agricultura já estuda medidas de apoio a serem dirigidas aos produtores afetados nos Estados do RS, SC, PR e MS, especificamente para aqueles cujas propriedades estejam em municípios onde tenha havido decretação de Situação de Emergência.

Conforme o presidente da FAESP, a entidade iniciou tratativas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento( MAPA) visando a inclusão das regiões de São Paulo afetadas pela estiagem entre as beneficiadas com eventuais medidas que serão dirigidas aos estados mencionados, principalmente aquelas que fazem fronteira com PR e MS.

“Recomendamos fortemente aos Sindicato Rurais, em vista da extensão dos danos da estiagem em seus municípios e extensões de base, que procurem a Prefeitura para solicitar a decretação de Situação de Emergência. Essa medida é primordial, pois ajudará os produtores rurais em seus pedidos de prorrogação dos contratos de financiamento e poderá viabilizar o acesso dos produtores a eventuais medidas de apoio publicadas pelo governo federal”, ressalta o presidente da FAESP.

Em complemento, para os produtores rurais que têm quebra de safra consolidada, a FAESP compartilha as seguintes orientações a serem repassadas pelos Sindicatos Rurais:

 

CONTRATOS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO: em caso de dificuldade financeira para saldar prestações de custeio ou investimento, os produtores rurais devem formalizar imediatamente, antes do vencimento da operação, seu pedido de prorrogação junto ao banco, com base nas diretrizes do Manual do Crédito Rural (MCR 2-6-4). Os pedidos devem estar acompanhados de laudo técnico, fotos datadas, eventual decreto de Situação de Emergência ou Calamidade Pública e toda publicação da imprensa que possa auxiliar na comprovação das perdas, além de planilha que demonstre a capacidade de pagamento do produtor rural. Aos produtores interessados, o Departamento Econômico da FAESP disponibiliza modelo para pedido de prorrogação com base no dispositivo do MCR 2-6-4.

 

CONTRATOS DE VENDA FUTURA: para produtores que comercializaram sua safra futura e, eventualmente, não consigam cumprir com o contrato, recomendamos diálogo com a parte compradora, a fim de buscar entendimento, em conformidade com os instrumentos pactuados. O Departamento Jurídico da FAESP estará à disposição para prestar assessoria técnica, mediante consulta e apresentação dos contratos.

 

SEGURO RURAL: os produtores que contrataram seguro rural para as lavouras atingidas pela estiagem devem acionar rapidamente a seguradora para comunicar o sinistro e solicitar que seja feita a vistoria no local. A não comunicação do sinistro no prazo devido pode implicar a perda do direito de indenização.

 

PROAGRO e PROAGRO MAIS: os produtores que têm operações de crédito rural com cobertura pelo PROAGRO e PROAGRO MAIS devem comunicar formalmente as perdas ao agente financeiro, para que seja solicitado o serviço de comprovação de perdas. Para evitar que a comunicação seja considerada indevida, é importante fazer a comunicação imediatamente, dentro da vigência contratual. A comunicação fora do prazo implica a perda de direito de cobertura pelo PROAGRO.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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