Avicultura
FACTA realiza curso com especialistas em nutrição de matrizes e frangos
O evento será realizado nos dias 16 e 17 de fevereiro em Campinas (SP)
Será realizado nos dias 16 e 17 de fevereiro o curso “Nutrição: Matrizes e Frangos”, no Centro Empresarial Conceição, em Campinas (SP). Serão apresentados, por renomados especialistas do setor, desde os fundamentos básicos da nutrição, até temas mais complexos sobre Frangos de Corte e Matrizes Pesadas.
A organização e realização do evento são da FACTA – Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, entidade de fomento e difusão de conhecimentos e tecnologias avícolas. A programação do primeiro dia terá início com Fundamentos Básicos: “Fisiologia da digestão”, Renato Luis Furlan com o zootecnista e professor assistente doutor assistente da FCAV/Unesp; “Energia liquida para frangos de corte”, com Marcio Ceccantini, Engenheiro Agrônomo e Diretor Técnico América do Sul/Adisseo; Vitamina D – HyD, com Ricardo dos Santos, médico veterinário e Gerente Eubióticos & HyD/DSM; Vitamina D – 1alfa D3, com Marco Aurelio Nunes, médico veterinário e Gerente Técnico LATAM/Sanphar; “Ingredientes”, com José Eduardo Butolo, da JEB Agropecuária Eireli; “Qualidade de mistura”, com Antônio Klein, da Agropec Consultoria.
Em seguida o assunto será Frangos de Corte: “Dieta pré-inicial”, com José Henrique Stringhini, professor da UFG; “Enzimas – Fitase”, com Everton Krabbe da Embrapa Suínos e Aves; “Enzimas – Carboidrases”, com Tiago Tedeschi dos Santos da ABVista; “Enzimas – Protease”, com Juan Ruiz da Novus; “Proteína ideal”, com Horácio Santiago Rostagno da UFV; “Alternativas aos promotores de crescimento”, com Bauer Alvarenga da Biocamp.
No segundo dia, teremos o tema Matriz Pesada, com os assuntos: “Conceitos básicos de manejo nutricional (geral)” Marcelo Torretta da Agroceres; “Monitoria de consumo e controle de ganho de peso”, com Marco Aurélio de Araújo da Aviagen; “Nutrição e qualidade da progênie”, com Alexandre Rosa da UFSM; “Alimentos e seus implicações com a saúde intestinal das aves”, com Alex Maiorka da UFPR.
As inscrições para o curso podem ser realizadas até o dia 10/02 por meio do site www.facta.org.br/cursonutricao. O valor é de R$350 e o pagamento pode ser realizado por boleto à vista ou cartão de crédito, também à vista ou em três parcelas. No dia do evento, o valor do curso será de R$400, com pagamentos com cartão de crédito ou dinheiro
Programação
16/02 (terça-feira)
8h20 – Abertura
Fundamentos básicos
08h30 Fisiologia da digestão
Renato Luis Furlan – FCAV, Unesp, Jaboticabal (SP)
09h10 Energia liquida para frangos de corte
Marcio L. Ceccantini – Adisseo, São Paulo (SP)
09h50 Painel – Vitamina D
HyD – DSM – Ricardo dos Santos
1alfa D3 – Sanphar – Marco Aurelio Nunes
10h30 Coffee-break;
10h50 Ingredientes
José Eduardo Butolo – JEB Agropecuária Eireli, Mogi Mirm (SP);
11h30 Qualidade de mistura
Antônio Klein – Agropec Consultoria, Porto Alegre (RS);
12h10 Debate;
12h30 Intervalo para almoço.
Frangos de corte
13h30 Dieta pré-inicial
José Henrique Stringhini – UFG, Goiânia (GO);
14h10 Enzimas – Fitase (superdose)
Everton Krabbe – Embrapa Suínos e Aves, Concórdia (SC)
14h50 Enzimas – Carboidrases
Tiago Tedeschi dos Santos – ABVista, Curitiba (PR)
15h30 Enzimas – Protease
Juan Ruiz – Novus, Indaiatuba (SP)
16h10 Coffee-break
16h30 Proteína ideal
Horácio Santiago Rostagno – UFV, Viçosa (MG)
17h10 Alternativas aos promotores de crescimento
Bauer Alvarenga – Biocamp, Campinas (SP)
17h50 Debate.
17/02 (quarta-feira)
Matriz Pesada
08h30 Conceitos básicos de manejo nutricional (geral)
Marcelo Torretta – Agroceres, Campinas, SP;
09h10 Monitoria de consumo e controle de ganho de peso
Marco Aurélio R de Araújo – Aviagen, Campinas (SP)
09h50 Coffee-break
10h10 Nutrição e qualidade da progênie
Alexandre Rosa – UFSM, Santa Maria (RS)
10h50 Alimentos e seus implicações com a saúde intestinal das aves
Alex Maiorka – UFPR, Paraná (PR)
11h30 Debate.

Avicultura
Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola
Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.
Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.
Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.
Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.
Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Avicultura
Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem
Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.
Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.
Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.
A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.
A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.
Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.
Avicultura
Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer
Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.
A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.
Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.
Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.
Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.
Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.
