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Facta completa 34 anos e mantém missão de transmitir conhecimentos e tecnologias ao setor avícola
São mais de três décadas contribuindo para a evolução da avicultura e fomentando a atividade para o desenvolvimento sustentável.

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) completa hoje (10), 34 anos de atuação. Criada com o objetivo de difundir conhecimento sobre a avicultura por todo o Brasil, a fundação é uma organização civil sem fins lucrativos que continua fiel aos seus propósitos.
Tendo como foco o fomento e a transmissão de conhecimentos e tecnologias aplicáveis ao desenvolvimento sustentável da avicultura, a Facta atende seus objetivos realizando eventos de atualização técnica, aperfeiçoando mão de obra operacional e técnica por meio de cursos específicos, divulgando conhecimentos avícolas por meio de publicações especializadas e estimulando a evolução científica e tecnológica da atividade pela dotação de prêmios de estímulo.
Para o atual diretor-presidente da Fundação, Ariel Mendes, ao longo dos anos a Facta teve um papel fundamental para que a avicultura brasileira atingisse esse grau de excelência, principalmente pela difusão da ciência e tecnologia para o setor de avicultura do país. “Essa difusão foi feita por meio de suas conferências anuais, inúmeros cursos simpósios, seminários, workshops realizados, pela publicação de vários livros de avicultura e, também, pela publicação da revista cientifica (BJPS/RBCA), que está entre as quatro melhores revistas científicas de avicultura do mundo. Portanto, parabéns à Facta pelo seu aniversário de 34 anos. Que tenhamos uma vida longa pela frente, ainda desempenhando esse papel em prol da avicultura brasileira e mundial!”.
“Desde 10 de agosto de 1989, a Facta se definiu e se mantém como polo de concentração e, principalmente, compartilhamento de informações e conhecimento para toda a avicultura brasileira, graças ao entendimento e suporte dos seus mantenedores. Com um corpo técnico e diretoria que mantem o olhar no futuro e base no conhecimento científico e prático, a Facta, em múltiplas ações realizadas, segue expandindo e divulgando conhecimento para o setor de produção de aves no Brasil, sendo referência para América Latina. Obrigado a todos que contribuíram e seguem contribuindo com a FACTA para seguirmos muitos anos”, salientou o diretor administrativo-financeiro da Facta, Silvio Hungaro.
Para a diretora de Cursos e Publicações, Ibiara Paz, a missão de divulgar, promover e apoiar o conhecimento técnico-científico na cadeia avícola, há anos é cumprida, graças ao empenho de todos que dispuseram tempo precioso em sua agenda para dedicar-se à essa missão. “A Facta é feita por nós, corpo técnico, diretoria, mantenedores, conselho curador, mas também é feita por você que colabora nas publicações, palestras, pareceres e a você que prestigia os eventos, adquire nossos livros, questiona e opina. Parabéns a todos”.
“Parabéns à Facta por seus 34 anos ininterruptos de divulgação e criação de conhecimento para a avicultura nacional. Através do Prêmio Lamas foram apresentadas várias gerações de profissionais que atuam em cargos chaves nas empresas e instituições de pesquisa de ponta da área. Nas conferências, cursos e workshops muito conhecimento foi disponibilizado e muitos contatos foram feitos, criando uma rede conectada de profissionais atuantes na área. Que estas realizações sigam se repetindo, de forma sempre renovada, por mais muitos anos”, pontuou o diretor-executivo da FACTA, Anselmo Micheletti.
2023
Este ano a Facta já realizou a Conferência Facta WPSA-Brasil 2023: “Brasil, o supermercado do mundo!” no mês de maio; o workshop “Colheita, Necropsia e Envio de Amostras de Aves para Diagnóstico Laboratorial”, em junho e o “Simpósio Enfermidades Bacterianas & Virais”, no mês de julho. Os próximos eventos são a VII Feira & Simpósio de Avicultura e Suinocultura do Nordeste, de 19 a 21 de setembro em Tacaimbó (PE) e Simpósio Enfermidades Coccidiose Saúde & Integridade Intestinal, de 17 a 19 de outubro, em Cascavel (PR).

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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.
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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos
Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.
A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).
Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.
Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA
Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.
Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.
Exportação via estabelecimentos com inspeção federal
Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.
A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.
Avanço regulatório
Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos
Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.
O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.
A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.
Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.
Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.



