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Exposição de animais reforça qualidade genética da pecuária brasileira na Feicorte 2024

Evento terá exposição de animais rústicos de diversos produtores selecionados especialmente para a feira, que será realizada em novembro, em Presidente Prudente (SP).

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De volta ao cenário dos eventos pecuários do Brasil, a Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne será realizada entre os dias 19 e 23 de novembro, em Presidente Prudente (SP). Com uma programação robusta e focada em impulsionar a pecuária brasileira em nível internacional, esta edição de retomada do evento também tem como destaque a exposição de animais.

Estão confirmadas para participar do evento animais das raças Wagyu, Nelore, Guzerá, Caracu, Brahman e Santa Gertrudis. O responsável pela captação dos expositores, animais e leilões, Alex Arikawa Miyasaki, que faz parte da equipe de curadoria do evento, define a Feicorte como uma grande referência para o melhoramento genético das raças bovinas de corte.

“A Feicorte fomenta e estreita relacionamentos que geram experiências e oportunidades de negócios, desde agregar investimentos com pacotes tecnológicos até aquisição de material genético nas categorias de matrizes, reprodutores, embriões e sêmen”, pontua Miyasaki.

A feira reunirá criadores, fornecedores, empresas do setor, investidores e profissionais, que poderão conferir as atrações do evento, como arena de conteúdo para discutir o tema “A conta do boi”; Beef Hour que vai tratar da qualidade da carne; Espaço Origens com a exposição, degustação e harmonização de produtos artesanais paulistas; desfile de touros; área de demonstração de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), entre outras.

“O evento segue com sua missão de impulsionar e promover a pecuária brasileira como um importante produtor e exportador de proteína animal do mundo, reunindo em um só espaço conhecimento, tecnologia, relacionamento, experiências, integração e sustentabilidade, sempre com o objetivo de fortalecer todos os elos da cadeia, promover a produção eficiente de carne de qualidade e a reflexão das necessidades e tendências do setor”, ressalta a CEO da Verum, Carla Tuccilio, que está à frente Feicorte 2024.

Exposição de animais rústicos

Resgatando a tradição de um evento com animais, uma das atrações desta edição da Feicorte serão bovinos rústicos, que estarão em exposição nas baias do Recinto de Jacob Tosello, em Presidente Prudente.

Como um dos representantes de fazendas expositoras de animais rústicos, o pecuarista Fernando Barro relembra as primeiras edições do encontro. “Sempre foi um evento de vanguarda na pecuária brasileira, uma exposição importante e aguardada, que o mercado sentiu muito quando foi interrompida”, avalia o diretor da Agro Mata Velha, de Uberaba (MG), representando as fazendas de Jonas e Renato Barcelos neste retorno. A escolha pela realização em Presidente Prudente, na visão do profissional, é acertada. “É uma região muito forte em termos de agronegócio e sabemos da importância que esse evento vai ter naquela localização”, afirma o diretor da Agro Mata Velha, que reúne mais de 50 anos de experiência em melhoramento de Nelore e levará cinco animais para amostra. “São touros para venda de sêmen, transportados direto do criatório para a exposição, apresentando nosso trabalho voltado principalmente à carne de qualidade”, resume.

Representando os sucessores de Farhan Buchalla, da Fazenda Pagador, Fabio Buchalla conta que a equipe da propriedade, localizada na cidade onde será realizada a Feicorte, levará dez bezerros de ponta. “Nosso criatório foi iniciado em 1953, então, são quase 71 anos de trabalho produzindo reprodutores que marcaram um conceito na raça Nelore padrão no Brasil”, explica, referindo-se aos touros Taj Mahal I e Iguaçu da Pagador. O sistema de produção de touros da Pagador, define Buchalla, é feito dentro das condições reais da pecuária brasileira, gerando touros precoces, funcionais e com conformação de carcaça, em um padrão racial conquistado por meio de práticas rigorosas de seleção.

Ambiente propício para realizar bons negócios, conhecer novos parceiros e reencontrar antigos amigos. É o que considera o representante Comercial da Fazenda Araponga, William Alves Pereira. Levando cinco animais Nelore para a Feicorte, a propriedade, conduzida por Shiro Nishimura e situada em Jaciara (MT), trabalha com melhoramento genético voltado principalmente para touros e fêmeas diferenciados. “É uma raça que produz carne com marmoreio e maciez de sabor inconfundível”, resume o representante Comercial da Araponga, ressaltando que o melhoramento genético é alcançado por meio da ultrassonografia de carcaça, avaliando características que geram animais mais precoces e com carne de alta qualidade.

A excelência é evidenciada também por Mencius Mendes, proprietário e diretor presidente da Nelore Aymoré. A propriedade situada em Panorama, na região de Presidente Prudente, tem 25 anos de história em seleção de animais Nelore. “A volta da Feicorte é um fomento muito importante para a união da cadeia da pecuária, fortalecendo o agronegócio em uma região muito tradicional nesse segmento, onde atualmente também são desenvolvidas outras atividades, como a cana-de-açúcar, a batata-doce, o amendoim, e outras lavouras”, explica Mendes. “É um momento importante para que reativemos essa tradicional feira o interior, no oeste paulista. Tenho certeza do sucesso desse evento”.

A realização da Feicorte é da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com promoção da Verum. O evento conta com a curadoria de Myia Consultoria e Prado Estratégia para Agronegócio.

Fonte: Assessoria

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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