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Exportações do Paraná aumentam 11,7% nos primeiros oito meses de 2023
O avanço nas exportações foi puxado pelo agronegócio. Só a venda de alimentos para outros países representou 61,6% das exportações paranaenses de janeiro a agosto, totalizando US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões). O Paraná aparece em quinto lugar como maior exportador do País.
As exportações paranaenses aumentaram 11,7% no acumulado de janeiro a agosto de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. O Estado movimentou US$ 16,7 bilhões (cerca de R$ 82,7 bilhões) em vendas ao Exterior, contra US$ 15 bilhões (perto de R$ 74,3 bilhões) nos primeiros oito meses de 2022. Além disso, o Paraná aparece em quinto lugar como maior exportador do País e melhor colocado entre os estados do Sul.
O avanço nas exportações foi puxado pelo agronegócio. Só a venda de alimentos para outros países representou 61,6% das exportações paranaenses de janeiro a agosto, totalizando US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões).
A venda de soja em grãos segue como carro-chefe das exportações, totalizando US$ 3,8 bilhões (R$ 18,8 bilhões, aproximadamente). O segundo produto mais vendido para fora do país é a carne de frango, com US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 12,3 bilhões). Na terceira colocação, o comércio de farelo de soja movimentou US$ 1,3 bilhão (perto de R$ 6,4 bilhões). A negociação de cereais ficou na quarta posição, com US$ 663,2 milhões (aproximadamente R$ 3,2 bilhões).
A venda de cereais para o Exterior foi a que teve maior aumento nas exportações, com crescimento de 60,5%. Já a exportação de soja cresceu 55% em relação ao mesmo período de 2022.
Entre os produtos manufaturados, a exportação de automóveis foi o destaque. Com alta de 19,9% em relação aos oito primeiros meses de 2022, o segmento contabilizou US$ 409 bilhões (perto de R$ 2 bilhões).
Países
A China segue como principal destino das exportações paranaenses, movimentando US$ 4,3 bilhões (R$ 21,3 bilhões) de janeiro a agosto – o Governo do Paraná está, inclusive, com uma missão oficial no país neste mês de setembro em busca de mais investimentos chineses no Estado. O gigante asiático também foi o país em que as exportações paranaenses mais aumentaram: crescimento de 53,8% em comparação aos oito primeiros meses de 2022.
A Argentina é o segundo principal destino, totalizando US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões). As vendas ao vizinho sul-americano tiveram variação positiva de 33,5% em relação aos oito primeiros meses do ano passado.
O Japão ocupa a sétima colocação entre os países compradores do Paraná. Porém, foi o país o qual as exportações paranaenses mais cresceram no período. Os US$ 466 milhões (perto de R$ 2,3 bilhões) vendidos de janeiro a agosto ao país asiático representaram aumento de 62,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O México, que ocupa a quarta colocação entre os parceiros comerciais do Paraná, também teve um aumento significativo nas exportações. O Estado vendeu ao mercado mexicano US$ 679,3 milhões (perto de R$ 3,3 bilhões), alta de 35,1% em relação aos oito primeiros meses de 2022.
Balança comercial
O Paraná teve saldo positivo na balança comercial nos oito primeiros meses de 2023. Enquanto as exportações somaram US$ 16,7 bilhões (cerca de R$ 82,7 bilhões) no período, as importações alcançaram US$ 12,1 bilhões (perto de R$ 60 bilhões). Com isso, o Estado teve superávit de US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 22,7 bilhões).
Adubos e fertilizantes lideraram a lista de produtos que o Paraná precisou comprar de outros países, com movimentação de US$ 1,4 bilhão (quase R$ 7 bilhões). Porém, esse volume representou uma queda perto de 50% em relação à importação de adubos e fertilizantes nos oito primeiros meses de 2022.
Os outros produtos mais importados pelo Paraná de janeiro a agosto foram óleos combustíveis (US$ 1,1 bilhão – perto de R$ 5,4 bilhões); autopeças (US$ 846,3 milhões – cerca de R$ 4,2 bilhões) e produtos químicos (US$ 783,7 milhões – perto de R$ 3,8 bilhões).
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.