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Exportações do complexo soja aumentam 58% em 2019
Só em fevereiro, Santa Catarina exportou 138,9 mil toneladas do complexo soja, 152% a mais do que o ano anterior
A soja vem ganhando cada vez mais espaço na pauta de exportações catarinenses. Nos dois primeiros meses de 2019, o Estado embarcou 229,5 mil toneladas do grão, farelo e óleo de soja – um aumento de 58% em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento com as exportações do complexo soja passam de US$ 85,3 milhões. Os números fazem parte do Boletim Agropecuário elaborado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
Só em fevereiro, Santa Catarina exportou 138,9 mil toneladas do complexo soja, 152% a mais do que o ano anterior. No faturamento o aumento também foi expressivo, foram gerados US$ 49,2 milhões, mais do que o dobro das receitas em fevereiro de 2018.
“O agronegócio de Santa Catarina vem demonstrando sua força e conquistando o mercado internacional. O setor responde por grande parte das exportações catarinenses, com destaque para as carnes e agora os produtos do complexo soja. Sinal de que estamos no caminho certo, de que os produtos catarinenses são reconhecidos pela sua qualidade e pelo profissionalismo dos nossos agricultores”, ressalta o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa.
As exportações catarinenses de soja crescem em um ritmo acelerado e superam a média nacional. Em janeiro e fevereiro de 2019, Santa Catarina ampliou em 58% os embarques do grão, farelo e óleo de soja. No Brasil esse incremento foi de 48% no mesmo período. A maior parte das exportações catarinenses de soja é destinada para a China. O gigante asiático responde por 80% das vendas de Santa Catarina.
Safra 2018/19
A safra catarinense de soja deve ter um pequeno recuo de 1,4%. As estimativas apontam para uma área plantada de 662,6 mil hectares e uma colheita de 2,4 milhões de toneladas.
O rendimento médio das lavouras será de 3,6 toneladas/hectare – porém nas regiões de Curitibanos, Campos Novos e Joaçaba é esperada uma produtividade superior a 4 toneladas/hectare.
A produção de soja em Santa Catarina está concentrada nas regiões de Xanxerê, Canoinhas e Curitibanos, incluindo Campos Novos, que somam 380 mil hectares plantados e respondem por mais de 57% da área cultivada do Estado.
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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango
Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.
A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.
A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações
Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.
Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.
Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.
Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.
Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.
No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).
Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.
Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.
Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul
Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.
Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.
A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.
Raio x da avicultura
Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.
A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.
As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.