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VOZ DO COOP

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Exportações do agronegócio crescem quase 37% em fevereiro

Vendas externas totalizaram US$ 6,71 bilhões. Carne bovina, soja, açúcar e álcool, cereais e produtos florestais puxaram embarques

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O agronegócio brasileiro teve mais um desempenho positivo na balança comercial. No mês passado, as exportações do setor somaram US$ 6,71 bilhões – um recorde da série histórica (1997-2016) para os meses de fevereiro. Esse valor corresponde a 50,3% das vendas externas totais do país, de US$ 13,348 bilhões.  Já as importações totalizaram US$ 953,51 milhões, o que resultou num saldo de US$ 5,76 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

"Na comparação com igual período de 2015, as vendas externas de produtos agropecuários tiveram um aumento de 36,9%. Nas exportações totais, o aumento foi menos expressivo, de 4,6%", observou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo. Em valores absolutos, os embarques do agronegócio tiveram, em fevereiro deste ano, um incremento de US$ 1,81 bilhão em relação aos US$ 4,90 bilhões exportados em igual mês de 2015.

Em fevereiro, os cinco principais setores exportadores foram carnes (US$ 1,05 bilhão; -1,1%); complexo soja (US$ 1,04 bilhão; +42,6%); complexo sucroalcooleiro (US$ 952,11 milhões; +123,8%); cereais, farinhas e preparações (US$ 949,40 milhões; +180,5%) e produtos florestais (US$ 932,52 milhões; +21,1%). As exportações desse grupo de produtos subiram de US$ 3,32 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 4,92 bilhões no mesmo mês deste ano. Com isso, a participação desses setores no total das vendas externas do agronegócio passou de 67,7% em fevereiro de 2015 para 73,3% no mês passado.

Segundo Tatiana Palermo, os dados de fevereiro comprovam novamente a competitividade do setor, que hoje reponde por mais da metade do valor total das exportações brasileiras. "O agronegócio demonstra um desempenho exportador extraordinário, que responde positivamente ao esforço do Ministério da Agricultura na abertura de novos mercados."

Produtos mais vendidos

Em valor, a carne bovina ultrapassou a de frango no mês passado. Foram exportados US$ 477,14 milhões (+10,9%), devido ao aumento de 25,4% na quantidade embarcada. As vendas externas de frango totalizaram US$ 450,97 milhões, as de suínos, US$ 85,31 milhões e as de peru, R$ 14,34 milhões.

Os embarques do complexo soja subiram de US$ 725,77 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 1,03 bilhão no mês passado (+42,6%). O aumento ocorreu exclusivamente por causa do incremento das exportações de soja em grão, que saltaram de US$ 346,12 milhões em 2015 para US$ 715,30 milhões em 2016 (+106,7%). A elevação do valor exportado deve-se ao crescimento do volume embarcado, de 869 mil toneladas para 2,04 milhões de toneladas (+134,5%).

O complexo sucroalcooleiro ficou na terceira posição entre os principais setores exportadores do agronegócio, com vendas de US$ 952,10 milhões. Os embarques de açúcar subiram de US$ 380,54 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 800,39 milhões no mês passado (+110,3%). As exportações de álcool passaram de US$ 41,48 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 150,99 milhões no mês passado (+264%).

A quarta posição nesse ranking ficou com o setor de cereais, farinhas e preparações. As exportações saíram de US$ 338,44 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 949,40 milhões no mês passado (+180,5%). O destaque foi o milho, com embarques de US$ 892,18 milhões, o que representou cerca de 94% do total embarcado por esse segmento. O volume de milho comercializado em fevereiro também foi recorde: 5,4 milhões de toneladas.

Os produtos florestais ficaram na quinta posição entre os principais exportadores do agronegócio em fevereiro deste ano. As vendas externas do setor alcançaram US$ 932,52 milhões no mês passado (+21,1%). Nesse segmento, os embarques de celulose registraram recorde histórico, atingindo 1,32 milhão de toneladas, o que representou US$ 575,78 milhões no mês passado (+39,9%).

Entre as regiões que importam produtos agropecuários brasileiros, o destaque em fevereiro passado foi a Ásia. Ela aumentou as compras em 75%, passando sua participação de 32,1% do valor exportado para 41,2%. No grupo de países, a China se mantém como principal parceria do agronegócio brasileiro. No mês passado, os embarques para aquele mercado subiram 94,9% e somaram US$ 1 bilhão.

Quando se soma os dois primeiros meses deste ano, o resultado da balança comercial também é positivo. No primeiro bimestre de 2016, as vendas externas de produtos agropecuários brasileiros totalizaram US$ 11,69 bilhões, com crescimento de 10,9% em comparação com o mesmo período de 2015.

Fonte: Mapa

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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