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Exportações do agronegócio atingem valores máximos em 2022

Segundo análise da Radar Agro, consultoria do Banco Itaú, o bom desempenho foi fruto não só do aumento dos preços médios em dólar dos principais produtos do agronegócio, mas também do incremento (13,1%) do volume total de mercadorias embarcadas no último ano versus 2021.

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Fotos: José Fernando Ogura/AEN e O Presente Rural

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os dados das exportações do agronegócio em dezembro e, após mais um mês com faturamento recorde, as vendas ao mercado externo em 2022 corresponderam ao maior valor nominal registrado historicamente, da ordem de USD 159,1 bilhões, alta de 32,0%frente a 2021.

Segundo análise da Radar Agro, consultoria do Banco Itaú, o bom desempenho foi fruto não só do aumento dos preços médios em dólar dos principais produtos do agronegócio, em comparação com as médias registradas em 2021, mas também do incremento (13,1%) do volume total de mercadorias embarcadas no último ano versus 2021. Ainda em relação às cotações médias, somente a carne suína in natura apresentou decréscimo do valor registrado em 2022 contra o ano anterior. Já em quantidade embarcada, mesmo que o montante de todas as principais commodities exportadas seja maior, o comportamento individual para cada produto apresentou diferenças no fechamento do ano.

Receita das exportações do complexo soja foi de USD 61,0 bilhões

O estudo feito pela radar Agro, destaca ainda o volume exportado de grãos no ano de 2022, que alcançou 78,9 milhões de toneladas, diminuição de 8,3% frente ao total embarcado em 2021. Em contrapartida, as exportações de óleo de soja atingiram o pico de 2,6 milhões de toneladas, quantidade 58,1%maior frente a 2021.

Já o farelo de soja teve aumento de 18,7% nas exportações em 2022. Os maiores embarques dos derivados da oleaginosa são resultado de uma maior procura global por esses produtos, o que pode ter contribuído para a queda das vendas externas da soja em grãos.

Em relação aos preços em USD, a Radar Agro destaca ainda que as cotações médias anuais dos três principais produtos do complexo foram maiores em 2022 versus 2021, 31,8% para os grãos, 23,8% óleo e 18,6% de aumento para o farelo. O grande acréscimo das vendas externas de óleo de soja se deu, principalmente, em função das embarcações com destino à Índia, as quais totalizaram 1,6 milhão de tonelada sem 2022.

Vendas externas de carne bovina se recuperaram e foram as maiores da série histórica do produto

Com relação aos embarques de carne bovina in natura foram 27,6% superiores em volume no último ano contra 2021. Segundo a Radar, o bom desempenho desse produto brasileiro no mercado internacional foi impulsionado pelas vendas à China, dado que o país asiático importou 1,2 milhão de toneladas, o que representou 62%do total exportado pelo Brasil em2022.

Já no setor do frango, o relatório produzido pelo time de consultoria Agro do Itaú BBA, destaca a carne in natura que teve um crescimento do total embarcado no último ano de 4% contra o ano de 2021. Assim como visto no setor de carne bovina, as 4,5 milhões de toneladas exportadas do produto in natura no ano de 2022 representam mais um recorde da série histórica. O bom posicionamento do Brasil no mercado internacional desse produto, dados os problemas no setor relacionados às questões sanitárias da avicultura ao redor do mundo e também aos problemas de aumento de custos de produção na União Europeia, contribuíram para esse recorde, já que o Brasil nunca registrou casos de Influenza Aviária e é um importante fornecedor de carne de frango para o mercado internacional, destaca a consultoria do Itaú.

Quanto a carne suína, o estudo aponta que a recuperação dos volumes embarcados no segundo semestre de 2022 ajudou na consolidação da boa quantidade exportada do produto in natura no último ano, a qual foi de 1 milhão de toneladas, valor bem próximo ao recorde histórico de exportações desse produto em2021. Segundo a Consultoria aponta em seu estudo, mesmo que China tenha diminuído a sua participação como principal destino do produto brasileiro, já que o país asiático importou do Brasil 437 mil toneladas do produto in natura em 2022 (510 mil em 2021), o setor continuou com o bom ritmo de embarques, muito por conta do aumento da demanda de outros países, como, por exemplo, por parte de Filipinas, país que enfrentou problemas relacionados à Peste Suína Africana (PSA) e que estabeleceu reduções das tarifas incidentes sobre as importações do país.

Ainda para as proteínas animais, os preços médios das carnes de frango e bovina in natura foram maiores em 2022 contra o ano anterior, 22,2% e 16,1%, respectivamente. Já, a carne suína, também in natura, registrou queda na tonelada cotada, 2,6% menor no mesmo comparativo.

Exportações de milho foram o grande destaque de 2022

A Radar Agro destacou ainda o grande volume do milho exportado em 2022 que, segundo aponta o estudo da consultoria, teve um total de 43,2 milhões de toneladas exportado no último ano, quantidade maior que o dobro do embarcado em 2021 (20,4 milhões de toneladas).

Segundo aponta o estudo, desse modo, o milho foi o produto que apresentou o maior crescimento em exportações dentre os principais produtos do agronegócio, sendo que, em 2022, o total embarcado representou o maior montante da série histórica brasileira. Quanto ao preço médio do ano, o valor também aumentou em 39,5% frente ao registrado em 2021. Assim, o faturamento com as vendas externas do milho foi de USD 12,1 bilhões de dólares. O bom desempenho do produto brasileiro no mercado internacional foi fruto do aumento da demanda externa por conta dos conflitos do leste europeu e também pela abertura chinesa ao produto brasileiro. Além disso, o bom nível de produção da última safrinha brasileira de milho contribuiu para o abastecimento do mercado interno e externo. As perspectivas apontam para a manutenção dos bons níveis de embarques no ano de 2023, o que pode fazer com que os preços do milho no Brasil se sustentem próximos às paridades de exportação.

Fonte: O Presente Rural com informações da Radar Agro

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro

Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

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A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.

Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol

Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.

Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.

Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.

Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.

A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”

Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.

“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.

Atrações

Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.

“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.

Critérios de avaliação

Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.

Fonte: Assessoria Copacol
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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