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Notícias US$ 19,4 bilhões

Exportações do agro paranaense cresceram 40,8% em volume em 2023

Dados apresentados pelo Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações do setor, mostra que em valores o crescimento foi de 16,2% alcançando US$ 19,4 bilhões.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

A exportação do setor agropecuário paranaense atingiu mais de 30 milhões de toneladas em 2023. Isso representa aumento de 40,8% sobre os 21,3 milhões de toneladas enviados ao Exterior no ano anterior. Em valores financeiros entraram no Paraná US$ 19,4 bilhões somente desse setor. O resultado é 16,2% superior aos US$ 16,7 bilhões de 2022.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro. O crescimento paranaense nesse segmento foi percentualmente bastante superior ao registrado no Brasil.

Em 2022 as exportações nacionais do setor agro tinham alcançado US$ 158,9 bilhões na venda de 233 milhões de toneladas de produtos. No ano passado o volume subiu para 272 milhões de toneladas (16,7% a mais), enquanto os valores cresceram 4,8%, passando a US$ 166,5 bilhões. O agronegócio foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira.

IDENTIDADE PRODUTIVA

Se a exportação paranaense fosse um processo linear, com o mesmo volume a cada dia, o Estado teria exportado 82,3 mil toneladas por dia, ou 3,4 mil toneladas por hora, ou ainda 57 toneladas de produtos agropecuários por minuto.

“O Paraná tem uma identidade produtiva bem definida, ele nasceu e permanece um Estado agrícola, e aprende cada dia mais a transformar os produtos primários, agregando valor e conquistando novos mercados interna e externamente”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

“Os paranaenses também aprenderam bem cedo que a prosperidade e a obtenção de mais renda dependem de boas relações comerciais, por isso contribuíram no aprimoramento das saídas para o mar, modernizaram seus portos e hoje podem comemorar crescimentos anuais e recordes nas exportações”.

CLIMA

O chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), Marcelo Garrido, salientou que os números de 2023 precisam ser analisados dentro da ótica do que foi 2022. “Aquele foi um ano muito difícil para a agricultura devido às geadas e à estiagem”, ponderou.

Somente na produção de soja a quebra foi de 41,5% em relação à previsão inicial de 21,2 milhões de toneladas, resultando em 12,4 milhões de toneladas. O cálculo de perdas financeiras à época foi de aproximadamente R$ 15 bilhões. “No ano passado, mesmo com excesso de chuvas entre outubro e novembro, a recuperação foi significativa”. A soja, por exemplo, rendeu 22,3 milhões de toneladas.

PRODUTOS

Nos números divulgados pelo Agrostat chama a atenção o volume de exportação do complexo soja, que em 2022 tinha colocado no Exterior 9,2 milhões de toneladas e no ano passado somou 15,9 milhões. Em recursos, crescer de US$ 5,8 bilhões para atingir US$ 8,5 bilhões.

Os cereais também tiveram boa recuperação. Enquanto em 2022 saíram 2,6 milhões de toneladas, em 2023 foram 5 milhões de toneladas. Em valores passou de US$ 875 milhões para US$ 1,3 bilhão.

O setor de carnes teve acréscimo de US$ 61,8 milhões em 2023, fechando o ano com pouco mais de US$ 4,3 bilhões. Em volume subiu de 2,1 milhões de toneladas para 2,3 milhões.

O maior acréscimo em vendas foi em frango, com 9,9% a mais, passando de 1,9 milhão de toneladas para 2,1 milhões. No entanto, houve redução de US$ 18 milhões (0,4%) em relação a 2022, fechando o ano com US$ 3,766 bilhões de faturamento.

Em compensação, os pescados arrecadaram 35,4% a mais. Em 2022 foram US$ 13,8 milhões, enquanto no ano passado o montante chegou US$ 18,7 milhões. Em volume subiu de 5,1 mil toneladas para 5,2 mil.

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De carne suína o Paraná vendeu 168 mil toneladas, crescimento de 7% em relação às 157 mil toneladas anteriores. Entraram no Estado US$ 375,6 milhões, ou 12,6% a mais que os US$ 333,5 milhões de 2022.

Entre os principais produtos paranaenses de exportação, a maior queda ficou com o setor florestal. Enquanto tinham sido vendidos 4,1 milhões de toneladas em 2022, rendendo US$ 3,5 bilhões, em 2023 ficou em 3,5 milhões de toneladas para US$ 2,6 bilhões arrecadados.

PAÍSES

Com uma lista ampla de produtos agropecuários, o Paraná tem um vasto universo exportador. Em 2023 os produtos do Estado chegaram a 174 países, média que tem sido mantida nos últimos anos. Os maiores valores foram para a China, que pagou US$ 6,9 bilhões aos produtores paranaenses, correspondendo a 36% de toda exportação do Estado. Esse valor é 95,2% superior aos US$ 3,5 bilhões que pagou em 2022.

A União Europeia foi o segundo maior mercado para o Paraná, com US$ 2,5 bilhões em compras e participação de 12,8%, seguido dos Estados Unidos, com US$ 910 milhões. Na outra ponta, a menor transação comercial foi com a República da Quirguízia (ou Quirguistão). Foram vendidos 3 quilos de fécula modificada ao custo de US$ 4.

Logo acima veio Tuvalu, que recebeu 344 quilos de bebidas pagando US$ 359. Esses dois países ainda não tinham adquirido produtos do Paraná.

Fonte: AEN/PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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