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Exportações de carne suína de novembro crescem 17,8% em relação a 2021

Volume exportado nos 11 meses de 2022 supera um milhão de toneladas.

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Foto: Shutterstock

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 93,4 mil toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 17,8% o total registrado no mesmo período no ano passado, com 79,3 mil toneladas.

Em receita, a alta é ainda mais expressiva, com crescimento de 35,1%, com total de US$ 230,5 milhões em novembro deste ano, contra US$ 170,6 milhões registrados no décimo primeiro mês de 2021.

No acumulado do ano (janeiro a novembro), o volume exportado chegou a 1,017 milhão de toneladas, número 2,8% menor que o registrado entre janeiro e novembro de 2021, com 1,047 milhão de toneladas.

Em receita, o resultado das exportações no ano alcançou US$ 2,319 bilhões, número 5,3% menor que o registrado em 2021, com US$ 2,449 bilhões.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, detalha que a média de exportações registradas no segundo semestre chegou a 101,4 mil toneladas, superando os patamares registrados no mesmo período de 2021, de 95,7 mil toneladas. “Em todo o histórico da suinocultura de exportação, não há um semestre com desempenho tão expressivo quanto o registrado neste final de ano. O mercado internacional está demandando produtos brasileiros. Este quadro permitiu ao setor recuperar forças e embarcar volumes acumulados em 2022 muito próximos ao que vimos no ano passado, quando registramos recordes de exportações. São divisas fundamentais para a indústria e o País, em um momento de recuperação econômica, tendo em vista que o setor ainda não superou os impactos das altas dos custos de produção”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Considerando apenas o mês de novembro, a China, principal destino das exportações brasileiras de carne suína, incrementou suas compras em 95% em relação ao mesmo período do ano passado, com total de 42,8 mil toneladas.  Assumindo pela primeira vez o segundo lugar nas exportações brasileiras, o Chile importou 7,7 mil toneladas (+53%).

“Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e espera-se impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta, que neste ano abriram suas portas para o produto brasileiro”, completa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Ascom ABPA

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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