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Exportações de carne suína crescem 16,9% em março

Receita dos embarques totalizaram US$ 248,9 milhões no mês, número 30,8% superior ao obtido em março de 2022, quando a receita alcançou US$ 190,3 milhões.

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Foto: Claudio Neves

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 106,9 mil toneladas em março, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 16,9% as vendas registradas no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 91,5 mil toneladas.

Em receita, as vendas de março totalizaram US$ 248,9 milhões, número 30,8% superior ao obtido em março de 2022, quando a receita alcançou US$ 190,3 milhões.

No trimestre, o volume exportado de carne suína chegou a 274,8 mil toneladas, volume 15,7% maior que as 237,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e março de 2022. No mesmo período, a receita das exportações totalizou US$ 646,3 milhões, saldo 29,6% maior que o total obtido nos três primeiros meses de 2022, com US$ 498,5 milhões. “Custos de produção em alta no mundo, assim como os impactos de questões sanitárias em vários países produtores de carne suína têm sustentado a tendência de aumento pela demanda do nosso produto, que é refletida pelas elevações nas vendas em oito dos dez maiores importadores da carne suína brasileira. Diferentemente do que vimos no 1° trimestre de 2022, os três primeiros meses deste ano seguem em ritmo equivalente ao visto no segundo semestre do ano passado, indicando um ano com tendência de alta comparativa nas exportações”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal destino dos embarques, a China importou 109,6 mil toneladas entre janeiro e março, número 25,6% superior ao registrado em 2022, com 87,2 mil toneladas.  No mesmo período, também se destacaram as vendas para Chile, com 21,3 mil toneladas (+96,8%), Filipinas, com 17,8 mil toneladas (+8), Singapura, com 15,9 mil toneladas (+25,8%), e Japão, com 7,2 mil toneladas (+36,9%). “Além dos tradicionais destinos de exportação, houve neste mês a realização dos primeiros embarques de carne suína do Brasil para o México, consolidando o fluxo de embarques para este mercado que foi recentemente aberto para os produtos brasileiros. Ao mesmo tempo, o recrudescimento da Peste Suína Africana na China e nas Filipinas devem manter as exportações brasileiras em patamares acima das 100 mil toneladas mensais”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA

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Copacol comemora 20 anos do Escola no Campo com premiação de alunos destaques

Programa capacita estudantes e reforça mensagem de preservação e responsabilidade social.

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Diretoria da Copacol participou da entrega de presentes aos alunos que se destacaram - Fotos: Divulgação/Copacol

Proporcionar uma formação consciente sobre a preservação ambiental e prevenção ao trabalho infantil é o propósito que move o Projeto Escola no Campo realizado pela Copacol em escolas municipais do Oeste do Paraná.

Durante todo o ano, atividades foram desenvolvidas nos municípios de abrangência da Cooperativa proporcionando discussões sobre como cada um pode garantir a sustentabilidade ambiental e ontem foi realizada a premiação dos trabalhos que se destacaram, com entrega de bicicletas e apresentação artística do Apoio Cultural de Corbélia. “O Projeto Escola no Campo nos dá muito orgulho: incentiva as crianças a entenderem e preservarem o meio ambiente garantindo qualidade de vida e um futuro a todos. Muitas dessas crianças são filhos de cooperadores e de colaboradores, que levam adiante essa mensagem importante de preservação ambiental”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Neste ano, 28 instituições de ensino de Nova Aurora, Iracema do Oeste, Jesuítas, Tupãssi, Formosa do Oeste, Quarto Centenário, Goioerê, Rancho Alegre do Oeste e Moreira Sales participaram das atividades. Ao logo de duas décadas do Projeto Escola no Campo foram 18.220 crianças de 4° anos capacitadas. Só em 2025 já foram 944 participantes. “Estamos muito felizes por ter essa parceria com os municípios, onde podemos promover excelência no que diz respeito à questão ambiental, trazendo conteúdos importantes que falam a respeito do meio ambiente e da erradicação do trabalho infantil. Juntos fazemos a diferença na vida dessas crianças”, completa a assessora de Cooperativismo, Elizete Lunelli Dal Molin.

Dentre as atividades propostas ao longo do ano nas escolas estava o desenvolvimento de uma frase ou um desenho sobre os temas sustentabilidade ambiental e trabalho infantil. Após atividades em sala de aula, com palestras realizadas com colaboradores que atuam no setor do Meio Ambiente da Copacol, os alunos colocaram em prática todo o conhecimento adquirido.

As escolas realizaram uma pré-seleção dos trabalhos e os destaques foram definidos por uma comissão da Cooperativa. Em forma de reconhecimento aos 131 alunos selecionados, cada um recebeu uma mochila escolar. “Trabalhei com as crianças de maneira lúdica o material fornecido pela Copacol, proporcionando muitos momentos de interação entre eles e bate-papo com a família. Estar aqui hoje proporciona pra nós também um momento de valorização dos nossos alunos”, conta a professora de Tupãssi, Iris da Silva Hernandes.

Melhor desenho

Cada aluno premiado na categoria de melhor desenho recebeu uma bicicleta como reconhecimento. Confira os ganhadores: Sofia Maciel Braga (Nova Aurora), Raissa Gabriela Real da Silva (Iracema do Oeste), Ana Julia Meneses (Jesuítas), Lara Beatriz Cotoman (Tupãssi), Ana Julia dos Santos Motta (Formosa do Oeste), Sofia Vitoria Alves dos Santos (Quarto Centenário), Alicia Ribeiro de Oliveira (Goioerê), Ana Luiza Alves da Silva (Rancho Alegre do Oeste) e Bianca da Silva (Moreira Sales).

Melhor frase

Os três ganhadores da categoria também levaram uma bicicleta. Guilherme Apolinário Hermes (Tupãssi), foi premiado com a frase: “Eu sou parte da natureza, cuidar dela é cuidar de mim. O que eu planto hoje, será a esperança do amanhã”. Ana Cristina de Paula Teodoro (Moreira Sales), também se destacou com a frase: “Na escola, alunos do campo e da cidade aprendem juntos a valorizar o urbano e o rural, cuidando da natureza e transformando lixo em oportunidade para um futuro melhor”. Outra vencedora na categoria foi Isadora Valentina Neves Oliveira (Goioerê), com a frase: “Na atualidade, devemos agir com sustentabilidade, pensando no futuro de quem ainda não chegou ao mundo”.

Fonte: Assessoria Copacol
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Santa Catarina mapeia prejuízos no campo e amplia suporte a agricultores afetados pelas chuvas

Equipe da Epagri percorre propriedades para medir prejuízos e subsidiar ações emergenciais. Programas estaduais garantem crédito, reconstrução e proteção das lavouras.

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Junto a equipes da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape) e da Epagri, o governador teve acesso ao levantamento de estragos nas áreas rurais atingidas, especialmente em lavouras de grãos, frutas, hortaliças, tabaco e pastagens - Foto: Marllon Legnaghi/ GOVSC

Dando continuidade à agenda nos municípios atingidos pelas chuvas, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, esteve em Rio das Antas na última terça-feira (25), onde, acompanhou os estragos. Junto a equipes da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape) e da Epagri, o governador teve acesso ao levantamento de estragos nas áreas rurais atingidas, especialmente em lavouras de grãos, frutas, hortaliças, tabaco e pastagens.

Para dimensionar esses impactos, a Epagri iniciou o levantamento das perdas nas propriedades afetadas. Os produtores que registraram prejuízos nas estruturas produtivas podem acessar os programas emergenciais, que integram as políticas públicas executadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape).

Secretário da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini acompanha governador em Ibirama – Foto: Secom/Divulgação

“Estou acompanhando de perto os estragos e assim vamos trabalhar de maneira mais efetiva para atender as necessidades mais urgentes das pessoas atingidas. Volto a reforçar o apoio do Governo do Estado aos produtores com nossos programas Safra Garantida e o Pronampe Agro Emergencial”, afirmou o governador Jorginho Mello.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, que acompanhou o governador Jorginho Mello. “Estamos dialogando com as autoridades locais, com nossos técnicos e com os produtores. O Governo de Santa Catarina está ao lado do agricultor, oferecendo apoio direto por meio dos programas emergenciais e dos convênios — entre eles, o Sistema Antigranizo. Nosso compromisso é garantir que as políticas públicas cheguem rapidamente a quem mais precisa, para isso nossas equipes da Sape e Epagri estão mobilizadas”, afirma Chiodini.

A avaliação que está  sendo realizada pela Epagri  inclui não apenas os danos diretos às lavouras, benfeitorias e maquinários, mas também prejuízos indiretos, como a incidência de doenças nas plantas e perdas de solo, que podem comprometer a produtividade futura. De acordo com o presidente da Epagri, Dirceu Leite, a mobilização das equipes logo após os temporais garante levantamentos ágeis e dados confiáveis. “Temos experiência consolidada em situações semelhantes e sabemos que essas informações são essenciais para orientar as ações do Governo e assegurar que o apoio chegue rapidamente às famílias rurais. Nosso compromisso é atuar com precisão e seguir ao lado dos agricultores no processo de recuperação”, diz ele

Segundo a Defesa Civil, os fenômenos registrados nesses dias envolveram granizo, chuvas intensas e rajadas de vento. Os municípios mais afetados situam-se no Oeste, Meio-Oeste, Planalto Norte, Planalto Sul, Vale do Itajaí e Litoral Norte. Confira o que foi levantado até o momento pela Epagri.

Regiões e culturas afetadas

No Alto Vale, os municípios de Agrolândia, Alfredo Wagner, Atalanta, Imbuia, Ituporanga, Leoberto Leal, Petrolândia e Vidal Ramos foram atingidos por granizo e ventos, afetando principalmente as lavouras de cebola e tabaco – Foto: Marllon Legnaghi/ GOVSC

No Oeste, os eventos climáticos afetaram os municípios de União do Oeste, Ponte Serrada, São Domingos, Galvão, Ipuaçu, Vargeão e Passos Maia, causando danos principalmente às lavouras de milho e soja.

No Meio-Oeste, os principais municípios atingidos foram Fraiburgo, Rio das Antas, Curitibanos, Ponte Alta do Norte, Frei Rogério, Capinzal e Campos Novos. As maiores perdas ocorreram em pastagens de gado de leite, construções rurais e nos cultivos de milho, soja e frutas de caroço.

No Planalto Norte, os municípios mais impactados foram Canoinhas, Três Barras e São Bento do Sul, com prejuízos nas culturas de tabaco, nos abrigos de cultivo de morango e no milho.

No Planalto Sul, Otacílio Costa, Ponte Alta e Bom Retiro registraram impactos nas plantações de melancia, alho, cebola,  abóbora e tabaco. Já em São Joaquim, Urupema e Urubici houve ocorrência de granizo nos pomares de maçã, com danos em folhas e frutos expostos em áreas sem cobertura antigranizo. Como a cultura está na fase inicial de crescimento dos frutos, os produtores podem mitigar os prejuízos por meio de tratamentos fitossanitários e raleio dos frutos afetados.

No Alto Vale, os municípios de Agrolândia, Alfredo Wagner, Atalanta, Imbuia, Ituporanga, Leoberto Leal, Petrolândia e Vidal Ramos foram atingidos por granizo e ventos, afetando principalmente as lavouras de cebola e tabaco. Ainda no Vale, os municípios de Apiúna, Ibirama, Lontras e parte de Rio do Sul enfrentaram forte tempestade de granizo associada a ventos intensos. Nessas localidades, além dos prejuízos na cultura de tabaco — a mais atingida —, houve danos relevantes à produção de hortaliças e frutas.  Em Luiz Alves, os prejuízos se concentram em áreas de produção de hortaliças e em estradas, pontes e pontilhões de acesso às propriedades

No Litoral Norte, as chuvas provocaram danos em ranchos de pesca, casas e embarcações em Balneário Barra do Sul. Em Navegantes houve impactos da chuva em pastagens.

Como é feito o levantamento

O levantamento está sendo feito in loco pelos extensionistas rurais da Epagri, que percorrem as propriedades atingidas para registrar a extensão dos danos. Esse trabalho é realizado em parceria com a Defesa Civil, a Cidasc, as Secretarias Municipais de Agricultura e os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR). As informações coletadas vão compor relatórios técnicos que subsidiam o Governo do Estado na formulação de políticas públicas emergenciais e de recuperação.

Além de identificar as perdas, a Epagri desempenha papel fundamental na chegada dos recursos às famílias rurais. Os extensionistas elaboram planos de recuperação das propriedades e preparam projetos de crédito que permitem o acesso dos agricultores a programas estaduais e federais. Após a aprovação dos projetos, a Epagri segue presente na execução, prestando assistência técnica para garantir que as ações de reconstrução sejam eficientes e sustentáveis.

Ajuda na reconstrução

Plantação de cebola em Bom Retiro – Foto: Divulgação

O Governo de Santa Catarina por meio da Sape apoia os agricultores afetados por eventos climáticos extremos, por meio de programas emergenciais. O Reconstrói SC financia até R$ 20 mil por família para recuperar estruturas e equipamentos, com 50% de desconto para pagamentos em dia. O Pronampe Agro SC Emergencial concede até R$ 100 mil por família, com juros subsidiados em até 3% ao ano e prazo de oito anos.

O Projeto Emergencial Recupera Maçã SC apoia produtores de maçã com até R$ 100 mil para reposição de mudas e reconstrução de proteções, oferecendo desconto de até 30% por pagamento em dia.  O Proteção de Pomares financia até R$ 150 mil por família para instalar telas antigranizo, com prazo de até oito anos e subvenção de juros de até 3% ao ano.

O Sistema Antigranizo é voltado a implantação e operacionalização de um sistema de controle de granizo com geradores de solo automático, em convênio com os municípios.

Para potencializar a produção catarinense e garantir renda ao pequeno produtor que sofre com as intercorrências climáticas, o agricultor também pode contar com o Safra Garantida SC.  O Programa oferece  subsídio estadual de até R$ 1,5 mil referente a taxa de adesão ao Proagro Mais.

Fonte: Assessoria Governo de Santa Catarina
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Produtor rural poderá ficar isento de IR até renda anual de R$ 508 mil

Mudança reconhece riscos da atividade rural, reduz carga tributária e estimula competitividade da atividade agrícola.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Comissão de Agricultura (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (26), o parecer favorável ao Projeto de Lei 1.196/2025, que amplia de forma significativa a faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas produtoras rurais. Pelo texto, produtores que obtenham resultado anual de até R$ 508.320,00 ficarão livres da tributação, medida considerada estratégica para aliviar custos, estimular investimentos e fortalecer a atividade no campo.

O projeto, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), altera a Lei nº 7.713/1988 e estabelece que o valor da isenção seja atualizado anualmente pelo IPCA, evitando a perda do benefício com o avanço da inflação. A iniciativa também determina que os montantes isentos não serão enquadrados nas faixas de alta renda previstas na Lei nº 9.250/1995.

Foto: Divulgação/FPA

Para Evair, o objetivo é garantir melhores condições para quem produz. “O produtor rural enfrenta riscos que nenhum outro setor enfrenta: oscilações de preços, clima, pragas e custos elevados. Ampliar a isenção é uma maneira de reconhecer esse cenário e permitir que pequenos e médios produtores invistam em sua atividade e mantenham o Brasil como potência agrícola”, afirmou.

O relator da matéria, deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), destacou durante debate na comissão que a proposta coloca em prática um princípio fundamental da tributação: adequar o imposto à capacidade contributiva real. “Estamos falando de um setor que carrega o Brasil nas costas. Reduzir o peso tributário não é privilégio, é justiça. Esta medida dá fôlego ao produtor, estimula a competitividade e garante que o campo continue gerando emprego, renda e alimento para o país”, defendeu.

Nogueira também ressaltou o impacto da atualização anual pelo IPCA. “Sem atualização automática, qualquer benefício perde valor rapidamente. Com esse mecanismo, garantimos um incentivo permanente e eficiente”, acrescentou.

Outro ponto destacado pelo relator é a simplificação tributária prevista para quem se enquadrar na faixa isenta. “A desobrigação da declaração de ajuste anual para esses produtores é uma vitória importante. É menos burocracia e mais tempo para o produtor fazer o que sabe: produzir”, afirmou.

O projeto tramita em caráter conclusivo e seguirá agora para as Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa.

Fonte: Assessoria FPA
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