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Suínos / Peixes

Exportações de carne suína caem quase 24%

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As exportações brasileiras de carne suína caíram em volume e em receita no mês de setembro em comparação com o mesmo período de 2012. O Brasil exportou 45.996 toneladas e contabilizou receita de US$ 123,65 milhões, o que representou retração de 23,90% em volume e 21,56% em valor. O preço médio, porém, aumentou 3,07% (US$ 2,688 por tonelada). 
Redução de abates, reação dos preços, consumo interno e dificuldades de logística nos portos são fatores que repercutiram nos números de acordo com Eduardo Saldanha Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). “Devemos considerar também que setembro é o mês de negociações de preços e volumes para os principais mercados do Brasil, especialmente para as vendas do final do ano”, explica. 
No acumulado do ano, as vendas externas atingiram 389.289 toneladas, queda de 9,09% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita foi de US$ 1,013 bilhão – uma redução de 6,88% ante janeiro-setembro de 2012. 
Mercados
A Rússia continua como primeiro mercado para os embarques brasileiros de carne suína em 2013, com participação de 26,87%. No ano, as vendas para o mercado russo somaram 104.591 t e US$ 311,08 milhões, o que representa um aumento de 6,04% em volume e 10,38% em valor. Porém, em setembro, os embarques caíram 42,57% em volume (9.655 toneladas) e 29,82% (US$ 32,2 milhões) em receita, para a Rússia, na comparação com setembro de 2012. 
No ano, Hong Kong fica em segundo lugar como destino das vendas brasileiras de carne suína, com participação de 23,41%. De janeiro a setembro, a queda foi pequena em volume (menos 1,74%, o equivalente a 91.120 toneladas) e em valor (menos 2,28%, ou US$ 219,33 milhões). Em setembro, a redução foi de 1,18% em toneladas (9.844 toneladas) e 10,97% em receita (US$ 22,73 milhões). 
O terceiro principal destino das exportações brasileiras de carne suína é a Ucrânia, tanto no ano (participação de 14,18%) como no mês de setembro. No acumulado de 2013, as vendas para a Ucrânia caíram 45,13% em volume (55.183 toneladas) e 39,23% em receita (US$ 157,12 milhões). Em setembro, a queda foi maior: 51,79% (8.360 toneladas) na comparação com igual mês de 2012. 
A Argentina, que foi um dos cinco primeiros clientes do Brasil, já não figura mais no ranking: no acumulado de 2013, Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Angola e Cingapura foram os maiores compradores do produto. As vendas para o vizinho mercado argentino diminuíram 83,22% em setembro, em volume (apenas 629 toneladas), e 84,20% em receita (US$ 1,88 mil). De janeiro a setembro, os embarques para a Argentina foram reduzidos em 37,15% em volume (10.402 toneladas) e 36,45% em valor (US$ 33 milhões). 
Estados
Os principais estados exportadores brasileiros no período janeiro-setembro foram Santa Catarina (131.749 toneladas), Rio Grande do Sul (122.922 toneladas), Goiás (52.774 toneladas), Minas Gerais (34.401 toneladas) e Paraná (30.718 toneladas).

Fonte: Abipecs

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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