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Exportações de carne de frango crescem 10,5% em abril

No quadrimestre, as exportações totais chegaram a 1,701 milhão de toneladas, volume 2,8% menor que o total embarcado entre janeiro e abril de 2023, com 1,749 milhão de toneladas. No mesmo período comparativo, a receita deste ano totalizou US$ 3,024 bilhões, saldo 11,4% menor que o total obtido no ano anterior, com US$ 3,413 bilhões.

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Foto: Cláudio Neves

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 480,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). É o segundo melhor resultado da série histórica do setor, superando em 10,5% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 435,1 mil toneladas.

Em receita, a alta registrada em abril chega a 5%, com US$ 882,2 milhões resultantes dos embarques deste ano, contra US$ 840,3 milhões no quarto mês de 2023.

No quadrimestre, as exportações totais chegaram a 1,701 milhão de toneladas, volume 2,8% menor que o total embarcado entre janeiro e abril de 2023, com 1,749 milhão de toneladas. No mesmo período comparativo, a receita deste ano totalizou US$ 3,024 bilhões, saldo 11,4% menor que o total obtido no ano anterior, com US$ 3,413 bilhões. “O desempenho das exportações de carne de frango em abril reequilibra as expectativas e mantém as projeções positivas do setor para o ano, mesmo diante de adversidades internas, como a Operação Padrão. Por outro lado, acompanharemos os efeitos decorrentes das inundações no Rio Grande do Sul no próximo mês, tendo em vista que é um estado relevante para as exportações. As empresas manterão a resiliência em produzir, abastecer o estado e os embarques, ao mesmo tempo em que se focarão no apoio à recuperação das comunidades gaúchas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Maior importadora de carne de frango do Brasil, a China importou 57,7 mil toneladas em abril, número 22,9% menor que o total exportado no mesmo período do ano passado. Retomando o segundo posto, o Japão importou 42,2 mil toneladas, número 5,9% maior, segundo o mesmo período comparativo. Seguindo o ranking dos cinco maiores destinos estão Emirados Árabes Unidos, com 41 mil toneladas (+31,9%), Arábia Saudita, com 37,2 mil toneladas (+59%) e Filipinas, com 29,4 mil toneladas (+35,7%).

Maior exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná embarcou 196,7 mil toneladas em abril, número 5,9% maior do que o total registrado no mesmo período comparativo. Em seguida estão Santa Catarina, com 103,9 mil toneladas (+19,7%), Rio Grande do Sul, com 69,2 mil toneladas (+20,4%), São Paulo, com 26 mil toneladas (-10,2%) e Goiás, com 23,2 mil toneladas (+15,5%). “Seguindo a tendência de incremento de demanda observada nos últimos meses, os países do Oriente Médio seguem como destaque positivo do ano. Também vemos uma recuperação gradativa dos preços em todos os mercados ao longo deste ano, que é um indicativo importante sobre o aumento da demanda internacional já observado pelo produto brasileiro”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

Fonte: Assessoria ABPA

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Capal abre 300 vagas de trabalho temporário no Paraná e em Santa Catarina

As oportunidades são para atuar em sete unidades de negócios da cooperativa nos meses de janeiro e fevereiro de 2026.

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Unidade de Beneficiamento de Sementes da Capal, em Wenceslau Braz (PR), está contratando safristas temporários com início do trabalho em janeiro - Foto: Eduardo de Castro

A Capal Cooperativa Agroindustrial anuncia a abertura de aproximadamente 300 vagas de emprego temporário para serviços gerais referentes à safra de verão. As oportunidades são para atuar em sete unidades de negócios da cooperativa nos meses de janeiro e fevereiro de 2026, em seis municípios do Paraná (Arapoti, Wenceslau Braz e Curiúva) e do estado de São Paulo (Itararé, Taquarituba e Taquarivaí).

As vagas disponíveis são para as seguintes funções: Auxiliar de Produção, Classificadores de Cereais e Balanceiros. Não é necessária experiência prévia. Todos os profissionais contratados passam por treinamentos de integração, trabalho em altura e operação de máquinas e equipamentos, entre outros temas.

Os candidatos com interesse na vaga podem entregar os currículos na Agência de Trabalho da cidade correspondente, na unidade da Capal ou enviar pelo e-mail recrutamento@capal.coop.br.

Fonte: Assessoria Capal Cooperativa Agroindustrial
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Agroshow Copagril 2026 é lançado internamente com foco em tradição e inovação

Com o tema “Raízes do Progresso”, o evento reunirá produtores, especialistas e mais de 200 expositores, destacando tecnologia, negócios e soluções para o agronegócio regional.

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Fotos: Divulgação/Copagril

A Copagril realizou, na tarde de terça-feira (09), na Associação Atlética Cultural Copagril (AACC), o lançamento interno do Agroshow Copagril 2026, encontro que reuniu diretoria, CEO, gerentes e colaboradores para apresentar oficialmente o tema, o conceito e as principais novidades da próxima edição do evento, que tradicionalmente marca o início do calendário de feiras agrícolas no Paraná.

Com o tema “Raízes do Progresso”, a edição de 2026 reforça a importância dos fundamentos que sustentam a agricultura regional ao mesmo tempo em que incorpora inovação, tecnologia e práticas que impulsionam o futuro do agronegócio. O objetivo do lançamento interno foi alinhar as equipes, fortalecer o engajamento institucional e preparar as equipes para atuarem como multiplicadores das informações que serão apresentadas ao público em janeiro.

Durante o encontro, o CEO da Copagril, Daniel Engels Rodrigues, destacou a relevância estratégica do Agroshow para a cooperativa e para os produtores rurais da região. “Estamos em um momento especial da nossa trajetória, em que unir tradição e inovação se torna essencial para gerar ainda mais valor aos nossos cooperados. O Agroshow Copagril 2026 traz um conceito forte e uma programação robusta, que reafirmam nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a evolução contínua do agronegócio”, pontuou Engels.

O Agroshow Copagril reúne anualmente produtores, especialistas, empresas parceiras e lideranças para troca de conhecimento e apresentação das mais recentes soluções voltadas à produtividade, manejo e tecnologia. A edição de 2026 trará mais de 200 expositores, além de experiências aprimoradas, tecnologia, negócios e inovação.

Com o lançamento interno, a Copagril inicia oficialmente a contagem regressiva para o Agroshow 2026.

Fonte: Assessoria Copagril
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Colunistas

Por que cuidar dos animais significa cuidar das pessoas e garantir a sustentabilidade do agronegócio?

Além dos ganhos para os animais, o bem-estar impacta diretamente a qualidade do produto final. Animais menos estressados têm melhor imunidade e menos lesões, o que aumenta o aproveitamento das carcaças.

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Foto: Shutterstock

O conceito de bem-estar na produção animal evoluiu. Não se trata apenas de garantir a qualidade de vida dos animais, mas de entender que o ambiente de trabalho é um fator determinante para que essas práticas aconteçam de forma consistente. Cuidar dos animais é, inevitavelmente, cuidar das pessoas que trabalham com eles.

Para que o manejo seja executado com precisão, calma e eficiência, é necessário proporcionar infraestrutura adequada e fluxos operacionais claros. Isso envolve melhorias estruturais, como pisos antiderrapantes, corredores bem dimensionados e sistemas de iluminação e ventilação pensados para reduzir o estresse.

Quando o ambiente é organizado e planejado, diminuem-se os riscos e evita-se o retrabalho, permitindo que o colaborador concentre sua energia nas manobras técnicas corretas, sem improvisações ou esforço físico excessivo. O resultado é um ciclo virtuoso: investir no bem-estar do colaborador cria as condições para que o bem-estar animal ocorra de forma natural.

Assim, a qualidade do manejo é reflexo direto de um ambiente mais seguro. Enquanto o manejo inadequado, caracterizado por uso excessivo de força, ruídos e agitação, aumenta as chances de acidentes, quedas e lesões, os protocolos bem estabelecidos tornam o trabalho previsível e fluído. Ou seja, o bem-estar animal só se consolida com colaboradores seguros e capacitados.

Os benefícios observados na prática incluem:

  • Redução de acidentes e afastamentos: decorrente do manejo calmo e sem força excessiva.
  • Diminuição do estresse ocupacional: rotinas bem definidas e animais com melhor comportamento reduzem a carga mental da equipe.
  • Melhor clima e retenção de talentos: equipes treinadas em empatia colaboram mais e sentem maior satisfação e propósito, o que fortalece o vínculo com a empresa.

Para validar essa integração positiva entre animais, seres humanos e o meio ambiente, o mercado tem ao seu dispor as certificações. Um exemplo é a Certificação em Bem-Estar Único – Missão de Cuidar, que adota uma visão baseada nos princípios de One Welfare (Bem-estar Único), avaliando simultaneamente o ambiente, o manejo e os impactos sobre pessoas, animais e a sustentabilidade.

Monitorando indicadores integrados, como níveis de vocalização, acidentes ocupacionais, desempenho produtivo, uso adequado de equipamentos e tecnologias sustentáveis, capacitação e cultura de manejo ético e conformidade socioambiental, a certificação assegura que o bem-estar animal e humano caminhem juntos, fortalecendo a resiliência do negócio e gerando valor para a sociedade.

Reflexos na qualidade do alimento

Além dos benefícios humanos, o bem-estar animal possui relação direta e comprovada com a qualidade do produto final. Animais sob menor estresse apresentam melhor resposta imunológica e redução de lesões e hematomas, o que garante maior aproveitamento de carcaças.

Há também ganhos produtivos tangíveis, como a melhoria na aparência e uniformidade da casca de ovos, leite de maior qualidade e carne com parâmetros físico-químicos mais estáveis, o que significa um produto que mantém suas características de qualidade, segurança e frescor por um período de tempo mais longo, sofrendo alterações mínimas durante o armazenamento, transporte e processamento.

Com todas essas avaliações, é certo que as empresas que integram bem-estar único ao sistema de produção fortalecem seu compromisso com alimentos mais seguros, éticos e sustentáveis, bem como permitem um clima organizacional melhor e mais saudável.

Fonte: Artigo escrito por Filipe Dalla Costa, médico-veterinário, mestre e doutor na área de bem-estar animal e coordenador técnico de Bem-Estar Animal para monogástricos na MSD Saúde Animal.
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