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Exportações de carne bovina somam US$ 2,7 bilhões no primeiro semestre de 2015

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O faturamento com as exportações de carne bovina brasileira, no primeiro semestre de 2015, atingiu US$ 2,7 bilhões. No período foram embarcadas mais de 656 mil toneladas do produto. Os destaques em crescimento nos seis primeiros meses (em comparação com 2014) do ano foram Egito, com 25% de aumento em faturamento e 28% em volume; e Estados Unidos, que comprou 83% mais carne industrializada, representando um crescimento de 61% em faturamento.
 
No total das exportações, quando comparado com o primeiro semestre de 2014, o setor registrou uma retração no volume exportado (14%) e em faturamento (18%). Os números devem-se, em grande parte, à queda nas exportações para três grandes mercados: Hong Kong, Rússia e Venezuela, influenciada pelo cenário internacional, com crise do petróleo e variações cambiais, que acabou atingindo diversos setores da exportação brasileira.  
 
Mesmo com queda no período, o setor espera uma recuperação para o segundo semestre, já que os seis primeiros meses de 2015 também foram marcados por grandes conquistas, como o fim dos embargos da China, Iraque e África do Sul, e a abertura do mercado americano. 
 
“China e Estados Unidos eram nossos mercados estratégicos para este ano. Depois de anos de luta do setor, conseguimos reverter essa situação e parabenizamos a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, que colocou o setor em sua pauta de negociações e atuou com empenho na finalização desses processos”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. 
 
 

Posição

País

Faturamento US$ (jan a
jun/2015)

Volume em toneladas (jan a jun/2015)

1

HONG KONG

615.874.140,61

158.674,24

2

UNIÃO EUROPÉIA

360.534.909,13

53.149,96

3

RUSSIA

317.514.182,15

95.805,70

4

EGITO

308.669.280,76

92.492,11

5

VENEZUELA

249.865.006,84

44.094,57

6

IRÃ

187.442.379,94

49.512,99

7

EUA

164.229.876,38

17.952,90

8

CHILE

117.253.048,56

24.301,29

9

ARGÉLIA

55.545.237,39

13.001,17

10

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

48.714.519,62

10.576,81

Se levarmos em consideração somente as exportações em junho de 2015, comparado com o mês anterior, houve um aumento de 5% no faturamento (US$ 491,1 milhões contra US$ 467,8 milhões em maio de 2015). Já em volume, o número manteve-se quase inalterado (113,1 mil toneladas em junho de 2015 e 113,9 mil no mês anterior). 
 
Os destaques positivos em junho de 2015 foram a recuperação de grandes mercados, como Rússia, Venezuela e Chile. O embarque de carne bovina brasileira para a Venezuela registrou aumento de 112% em volume (11,8 mil toneladas) e 117% em faturamento, se comparado com maio de 2015. A Rússia voltou ao patamar de liderança entre os grandes compradores de carne brasileira com 19,5 mil toneladas (28% mais que o mês anterior), garantindo faturamento de mais de US$ 70 milhões (aumento de 36,8%).  Já o Chile comprou 35% mais carne (4,8 mil toneladas) com US$ 24 milhões (43% de crescimento). 
 
“Além da volta de grandes mercados ao patamar normal de compras em junho, também já iniciamos os embarques para a China. Em apenas 10 dias úteis, foram enviadas 3,7 mil toneladas para o país, representando mais de USS$ 20 milhões em faturamento, o que já a colocou entre os maiores mercados compradores no mês”, destaca Camardelli. 
 

Posição

País

Faturamento US$ (Jun/2015)

Volume em toneladas (Jun/2015)

1

RÚSSIA

70.164.537,28

19.439,69

2

VENEZUELA

68.358.294,00

11.865,63

3

EGITO

58.997.723,10

17.233,70

4

UNIÃO EUROPEIA

53.789.873,13

8.383,01

5

HONG KONG

52.365.648,00

14.509,37

6

IRÃ

48.571.382,00

12.050,08

7

CHILE

24.091.347,92

4.888,26

8

EUA

23.804.110,80

2.442,03

9

CHINA

20.124.998,00

3.736,36

10

ARGÉLIA

8.557.367,00

1.858,58

A carne in natura continua sendo o produto mais exportado pelas indústrias brasileiras. No acumulado do primeiro semestre, foram mais de 494,1 mil toneladas, com faturamento de US$ 2,09 bilhões. Somente em junho de 2015, foram exportadas 90,7 mil toneladas (6% de aumento se comparado com maio) e faturamento de US$ 398 milhões (crescimento de 13% em relação ao mês anterior). 
 



Fonte: Ass. Imprensa

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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