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Avicultura

Exportações da avicultura têm aumento em receita e queda em volumes

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Levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) mostram que as exportações do setor avícola brasileiro totalizaram 2,999 milhões de toneladas entre janeiro e setembro deste ano, com queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.  Em receita, houve aumento de 5,5%, com US$ 6,422 bilhões.
Verificando-se apenas os volumes registrados em setembro, as exportações de carne de frango apresentaram redução de 2,4% em relação ao nono mês de 2012, com 315,5 mil toneladas.  Também houve redução na receita geral do setor, de 9,7%, com US$ 621 milhões.
Conforme explica o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra, exceto nos embarques de ovos férteis e material genético, houve redução em quase todos os segmentos exportadores da avicultura brasileira em setembro, na comparação com o mesmo período de 2012.
“De forma geral, este desempenho mensal não deverá afetar as expectativas do setor em atingir neste ano desempenho em volume de carnes semelhante ao de 2012, especialmente em carne de frango. Já no caso de ovos, há uma notável redução no ritmo das exportações, cenário este que a UBABEF está trabalhando para mudar, com a adoção de uma série de estratégias que visam, entre outros objetivos, abrir novos mercados e fortalecer a marca internacional do segmento (a Brazilian Egg, lançada neste ano)”, disse.
Turra alertou, ainda, para um cenário que vem sendo enfrentado pelas empresas do setor com relação ao abastecimento de insumos, especialmente de farelo de soja. De acordo com o presidente da UBABEF, o ritmo crescente das exportações está reduzindo a oferta interna do insumo, impactando diretamente os custos de produção. “A forte elevação do preço do farelo de soja foi uma das principais causas da maior crise enfrentada pelo setor avícola, em 2012, quando 10 mil empregos foram perdidos e empresas entraram em recuperação judicial. É preciso que o governo federal intensifique as ações que melhorem o abastecimento interno do insumo, priorizando a segurança alimentar brasileira e a manutenção dos empregos no Brasil. Vale mais para o país exportar valor agregado do que commodities e, com elas, os empregos”, destaca.
Carne de frango 
As exportações brasileiras de carne de frango atingiram 302 mil toneladas em setembro deste ano, resultado 1,2% menor em relação ao mesmo período de 2012. A receita atingiu US$ 578,3 milhões, uma queda de 8,6% ante o mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, o volume de embarques totalizou 2,865 milhões de toneladas entre janeiro e setembro, resultado 2% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita atingiu elevação de 6,7%, com US$ 5,989 bilhões.
Na análise por produto entre janeiro e setembro de 2013, os cortes permanecem como carro-chefe das exportações de carne de frango brasileira, com 1,532 milhão de toneladas (-5,5% em relação ao mesmo período de 2012). Em segundo lugar, os embarques de frango inteiro totalizaram 1,090 milhão de toneladas (+5,4%). Terceiro produto mais exportado, as exportações de carnes salgadas atingiram 127,7 mil toneladas (-0,65%). Por último, os industrializados totalizaram 113,3 mil toneladas embarcadas (-18%).
Verificando-se os principais destinos das exportações nos nove primeiros meses deste ano, o Oriente Médio manteve-se como principal importador da carne de frango brasileira, com 1,094 milhão de toneladas (+7,3% em relação ao mesmo período do ano passado). Para a Ásia, segundo maior importador, o volume embarcado totalizou 815,2 mil toneladas (-5,3%).  A África, terceiro maior mercado para a carne de frango brasileira, importou 389,1 mil toneladas no período (-14,9%). A União Europeia, no quarto posto, foi destino de 302,8 mil toneladas no período (-10,2%).  Os países das Américas, com 190,1 mil toneladas (+23,2%) e da Europa (extra União Europeia), com 71 mil toneladas (-22,5%), completam a lista.
Ovos
As exportações brasileiras de ovos totalizaram 8,452 mil toneladas nos nove primeiros meses de 2013, resultado 55,2% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Em receita, a queda acumulada foi de 47,6%, com US$ 15,433 milhões.
Tendo por base o mês de setembro, foram embarcadas 557 toneladas de ovos, resultado 69,2% menor com relação ao nono mês de 2012. Em receita, houve retração de 66,2%, com US$ 996 mil.
No segmento in natura, foi registrada queda em volume de 58,59%, na comparação entre janeiro e setembro deste ano e do ano passado, com 7,397 mil toneladas em 2013. Em receita, a redução é de 56,89%, com US$ 10,946 milhões.
Já nos embarques de ovos processados, houve elevação de 6,88%, com 1,054 mil toneladas. O aumento foi ainda mais expressivo em receita, com 10,5%, totalizando US$ 4,487 milhões.
Peru
As exportações de carne de peru entre janeiro e setembro apresentaram queda de 5,75% na comparação com o mesmo período do ano passado, com 119,3 mil toneladas embarcadas.  Também foi registrada queda em receita, de 3,56%, com total de US$ 340,8 milhões.
Considerando-se apenas o mês de setembro, a queda foi de 16,8% no volume embarcado (12,2 mil toneladas) e de 23,67% em receita (US$ 33,5 milhões).
Pato, ganso e outras aves – Os embarques deste segmento totalizaram 1,003 mil toneladas em 2013, resultado 54,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Houve redução também na receita de exportação, de 59,4%, com US$ 3,725 milhões. 
Na análise mensal, foi registrada queda de 65% nos embarques de pato, ganso e outras aves realizados em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012 – totalizando 78,6 toneladas.  Já em receita, a queda foi de 63,6%, com US$ 308 mil.
Material genético
As exportações de material genético totalizaram 828,9 toneladas entre janeiro e setembro, resultado 9,31% maior que o mesmo período comparativo em 2012. Em receita, o crescimento foi ainda maior, de 26,54%, com US$ 40,437 milhões.
Considerando-se apenas o mês de setembro, houve elevação nos resultados em volume, com 94 toneladas (+3,67%), e em receita, com US$ 4,9 milhões (+20,06%).
Ovos férteis
Os embarques de ovos férteis registraram queda de 34,75% entre janeiro e setembro de 2013, com total de 5,411 mil toneladas.  Em receita também foi registrada redução, de 36,58%, com US$ 31,940 mil toneladas.
Verificando-se apenas o mês de setembro, houve aumento em volume, com 542 toneladas (+5,27%), mas queda em receita de US$ 3,1 milhões (-4,32%).

Fonte: Ubabef

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Avicultura Em Porto Alegre

Asgav promove evento sobre prevenção de incêndios nas indústrias

Encontro contou com especialistas do Corpo de Bombeiros.

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Presidente Executivo da O.A.RS, José Eduardo dos Santos - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na última terça-feira (19), a Asgav realizou um importante evento via web, onde participaram integrantes das indústrias de aves e suínos de diversos estados do Brasil, com mais de 150 participantes inscritos.

O evento abordou o tema “Prevenção de Incêndios: Regras e Práticas de Prevenção na Indústria” e contou com uma palestra especial do Tenente Coronel Éderson Fioravante Lunardi do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Asgav também contou com apoio da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, propiciando a participação de indústrias e cooperativas de aves e suínos de diversos estados do Brasil.

“Nos últimos anos, temos registrado diversos incêndios em indústrias do setor e buscar informações atualizadas com especialistas, discutir leis e procedimentos e a troca de informações entre diversas indústrias do setor também é uma forma de intensificar a prevenção”, comentou José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs).

Na apresentação do representante do corpo e bombeiros foram abordados alguns registros de incêndios em outros países e no Brasil, as causas, falhas e fatores que propiciaram os sinistros.

As regras e leis dos programas de prevenção contra incêndios também foram amplamente abordadas e dialogadas com os participantes.

Segundo o representante da Asgav, o tema também será objeto de encontros presenciais e troca de informações entre estados, principalmente na área de Segurança e Saúde do Trabalho, contado com a participação dos especialistas do corpo de bombeiros.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 começa nesta segunda-feira (25), com governador em exercício do Rio Grande do Sul Gabriel Souza e outras autoridades

Na palestra de abertura, Souza vai discutir os desafios deste ano, medidas de enfrentamento e a superação.

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Governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza - Fotos: Divulgação/Asgav

A cidade de Gramado, na serra gaúcha, vai sediar a Conbrasfran 2024, a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, evento promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O encontro, que acontece a partir de segunda-feira, dia 25, vai reunir líderes políticos, empresariais e investidores de destaque de todo o país para debater oportunidades e desafios da cadeia produtiva e suas perspectivas para 2025 e além.

A Asgav propõe que durante três dias Gramado seja a sede da avicultura brasileira, afirma o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, José Eduardo dos Santos. “Porque todas as atenções estarão voltadas para a Conbrasfran 2024, evento de expressão que vai acontecer no Hotel Master. Lá vamos reunir empresas do setor, agroindústrias, órgãos oficiais e líderes de diversos segmentos da cadeia produtiva”, disse Santos.

Entre os nomes confirmados, estão o governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que vai abrir a programação, a partir das 18h30, com um debate sobre os desafios enfrentados pelo estado neste ano e a superação durante a palestra O desafio que a natureza nos trouxe: Como estamos superando, como evoluímos e os caminhos para o fortalecimento. Após a palestra de abertura, haverá um coquetel de boas-vindas aos participantes.

A programação da Conbrasfran segue nos dias 26 e 27 com programações técnicas no período da manhã, tratando temas como a reforma tributária e seus impactos na avicultura, estratégias para uma produção mais sustentável, nutrição e saúde animal, os desafios de logística e seus impactos na atividade e estratégias comerciais para a carne de frango, entre outros temas. No período da tarde, debates conjunturais tomarão conta da programação com análises exclusivas e discussões sobre o ambiente de negócios no Brasil e no exterior.

Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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