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Exportações da avicultura crescem 2,55% em janeiro

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Levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) indicam que as exportações da avicultura brasileira (incluindo frangos, ovos, perus, patos, pintos, ovos férteis e material genético) totalizaram 314,3 mil toneladas em janeiro de 2014, resultado 2,55% maior em relação ao primeiro mês de 2013, com 306,5 mil toneladas.
Em receita houve queda de 5,61%, com total de US$ 608 milhões em janeiro deste ano, contra US$ 644,2 milhões no mesmo período do ano passado.
A carne de frango manteve-se como principal produto da pauta, embora com queda na receita dos embarques.
“Os dados do volume dos embarques de carne de frango confirmam o comportamento positivo esperado para o setor neste ano. A queda em receita, entretanto, decorre de ajustes pontuais em mercados de frango inteiro”, destaca Francisco Turra, presidente da UBABEF.
Já no setor de ovos, os problemas burocráticos por parte do governo angolano continuam a impactar negativamente o saldo geral do segmento. “As exportações para os Emirados Árabes Unidos dominaram a pauta exportadora de ovos”, ressalta Turra.
Carne de Frango
As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 3,2% em janeiro, totalizando 299,7 mil toneladas neste ano, frente as 290,4 mil toneladas do primeiro mês de 2013. Na receita em dólar houve queda de 4,4% segundo o mesmo período comparativo, com US$ 565,7 milhões neste ano, contra US$ 592 milhões no ano passado.   
Na análise por produto, os cortes seguem como principal segmento de exportação em janeiro deste ano, com 165,5 mil toneladas (+8,5%). Em segundo lugar veio o frango inteiro, com 104,4 mil toneladas (-2,7%). Na terceira posição, as carnes salgadas totalizaram 17,7 mil toneladas (+2,5%). Por último, os industrializados atingiram 12 mil toneladas (-8,9%).
Já na avaliação por destino, o Oriente Médio manteve-se como principal importador de carne de frango “Made In Brazil”, com 111 mil toneladas (+4,2%) embarcadas no primeiro mês de 2014.  No segundo posto, a Ásia totalizou 92,4 mil toneladas (+12,3%). Em terceiro lugar, a África importou 37,2 mil toneladas (-7,9%).  Quarto principal destino, a União Europeia foi responsável por 36,1 mil toneladas (+1,9%).  Para os países das Américas foram embarcadas 16,8 mil toneladas (-9,8%).  Na última posição estão os países europeus não pertencentes à União Europeia, que importaram 5,9 mil toneladas (-15%) em janeiro de 2014.

Ovos

As exportações brasileiras de ovos totalizaram duas mil toneladas em janeiro deste ano, resultado 17% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 2,4 mil toneladas. Em receita, houve queda de 35%, com US$ 2,731 milhões no primeiro mês de 2014, contra US$ 4,183 milhões no ano passado.
O ovo in natura manteve-se como principal produto exportado pelo segmento em janeiro deste ano, com 1,842 mil toneladas (-18,6%).  O ovo processado totalizou, no mesmo período, 164,8 toneladas (+16,7%).
Os Emirados Árabes Unidos foram os principais importadores de ovos produzidos no Brasil, com 1,580 mil toneladas (+20%).

Carne de Peru

Conforme levantamentos da UBABEF, as exportações brasileiras de carne de peru totalizaram 10,5 mil toneladas em janeiro deste ano, resultado 16,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 12,6 mil toneladas.
Em receita, os embarques do segmento atingiram US$ 29 milhões, dado 21,3%  menor em relação aos US$ 37 milhões do ano anterior. 

Patos, Gansos e outros

Os embarques de carne de patos, gansos e outros atingiram 1,13 mil toneladas, dados 587% superior ao exportado em janeiro de 2013 – apenas 164 toneladas.  Em receita, o crescimento foi de 148%, com US$ 1,1 milhão em janeiro deste ano.

Pintos e ovos férteis

As exportações de pintos e ovos férteis totalizaram 825 toneladas em janeiro de 2014, resultado 8,2% superior ao mesmo período do ano anterior, com 762 toneladas.  Em receita, houve incrementos de 12,8%, com US$ 4,9 milhões no primeiro mês deste ano, contra US$ 4,4 milhões do ano passado.

Material genético

Conforme dados da UBABEF, o segmento de material genético embarcou 62,4 toneladas em janeiro deste ano, resultado 36,7% menor em relação ao ano passado.  Em receita, a queda foi de 28,2%, com US$ 4,3 milhões. 

Fonte: Ass. Imprensa da Ubabef

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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