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Exportações crescentes e custos em queda amenizam retração do preço pago ao produtor

Confira uma análise completa do mercado de suínos no mês de abril.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A retração dos preços pagos ao suinocultor iniciada em março persiste no mês de abril (gráfico 1). Porém, ao contrário do frango e da carne bovina (gráficos 2 e 3), que experimentam queda mais acentuada este ano, o preço do suíno ainda supera os patamares do início de 2022.

As exportações de carne suína in natura têm superado os volumes de 2022 (tabela 1) com recorde histórico para o período. Em relação aos 3 primeiros meses do ano passado, o aumento já acumula mais de 32 mil toneladas (+15,04%), destacando que o crescimento dos embarques para a China é ainda mais expressivo, com aumento de quase 23 mil toneladas no período (+28%).

Neste primeiro trimestre a China representou 42,7% dos volumes exportados pelo Brasil, contra 38,3% do mesmo período do ano passado, confirmando uma retomada do crescimento das importações do gigante asiático. Isoladamente no mês de março/23, a China representou somente 36% dos nossos embarques, um indicativo de que a busca de novos mercados tem compensado as oscilações da demanda chinesa.

Ao se analisar a evolução de nossas exportações por destino em comparação com os anos anteriores (tabela 2), observa-se que o movimento de expansão de novos mercados ocorrido em 2022 não está acontecendo no primeiro trimestre de 2023, onde somente o Chile aumentou suas compras significativamente. Entre os países não especificados na referida tabela, estão a Rússia, que ano passado importou mais de 7 mil toneladas neste período, e a Tailândia que comprou 4 mil. Ambas somadas neste início de ano não chegam sequer a 1 mil toneladas.

Dados parciais do mês de abril/23 indicam a continuidade do crescimento dos embarques totais de carne suína in natura, com uma média diária (até dia 14/04/23) de quase 5.500 toneladas exportadas, contra 4.143 toneladas diárias em março/23 e 4.300 toneladas/dia em abril de 2022.

Com relação aos insumos a CONAB publicou no último dia 13, o sétimo levantamento da safra 2022/23 sem alterações significativas nas projeções de colheita recorde de milho e confirmando a supersafra de soja em fase final de colheita. Milho e soja apresentam as cotações mais baixas dos últimos dois anos (gráficos 4 e 5), sendo que a segunda safra brasileira de milho ainda se encontra em fase de desenvolvimento.

Esta redução dos principais insumos da suinocultura resultou em queda nos custos, como demonstra o levantamento da EMBRAPA na tabela 3.

A tão esperada recuperação do preço de venda do suíno, que chegou a se manifestar no mês de fevereiro ainda não se consolidou. Porém, as exportações em crescimento e as perspectivas de contínua redução de custo dos insumos ao longo dos próximos meses garantem um cenário bem melhor que dos últimos dois anos. “A crise foi muito longa e profunda, deixando como sequela o alto nível de endividamento dos produtores, um mercado doméstico estagnado e juros elevados. Não há a curto prazo, expectativa de recuperação da saúde financeira do setor. Resta aguardar o tradicional crescimento da demanda que ocorre com a chegada dos meses mais frios e, dentro do possível, aproveitar as oportunidades de baixa no mercado de insumos”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Fonte: Assessoria ABCS

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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