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Notícias Segundo Epagri/Cepa

Exportações catarinenses de frangos e suínos crescem 20% neste ano

Cenário se apresenta apesar da queda das exportações dessas duas proteínas na comparação entre agosto de 2018 e de 2019

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Aires Mariga/Epagri

As exportações catarinenses de carnes de frango e de porco cresceram mais de 20% no acumulado entre janeiro e agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse cenário se apresenta apesar da queda das exportações dessas duas proteínas na comparação entre agosto de 2018 e de 2019. Essa é uma das conclusões do Boletim Agropecuário agosto/setembro elaborado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Frango

O documento, produzido mensalmente, mostra que, de janeiro a agosto, Santa Catarina exportou 909,25 mil toneladas de carne de frango, com faturamento de US$ 1,58 bilhão, o que representa um aumento de 20,13% em quantidade e de 24,82% em valor, quando comparado ao mesmo período de 2018. O estado foi responsável por 34,45% das receitas brasileiras geradas pelas exportações de carne de frango nos dois primeiros quadrimestres do ano.

Em agosto, Santa Catarina exportou 83,60 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada), queda de 14,20% em relação ao mês anterior e de 39,61% na comparação com agosto de 2018. As receitas de agosto foram de US$ 152,01 milhões, queda de 13,01% em relação ao mês anterior e de 33,47% na comparação com agosto de 2018.

Suíno

Em carne suína o Estado exportou 266,08 mil toneladas entre janeiro e agosto, aumento de 20,49% em relação ao mesmo período de 2018. O faturamento foi de US$ 530,40 milhões, alta de 28,09% na comparação com o ano anterior. Santa Catarina foi responsável por 55,67% das receitas e 57,72% da quantidade de carne suína exportada pelo Brasil este ano, reforçando a posição de principal exportador do produto no país.

O estado catarinense exportou 29,30 mil toneladas de carne suína em agosto, queda de 16,59% na comparação com o mês anterior e de 22,27% em relação a agosto de 2018. O faturamento foi de US$ 62,51 milhões, queda de 16,84% em relação a julho e 2% abaixo do valor registrado em agosto de 2018.

Bovinos

Já no setor de carne bovina, o Estado enfrentou queda de 11,60% em quantidade e de 21,85% em valor, na comparação entre os primeiros oito meses de 2019 e 2018. Em termo absolutos, foram exportadas, em 2019, 2,64 mil toneladas de carne bovina, com faturamento de US$ 7,47 milhões. Hong Kong foi o destino de 54,90% da carne bovina vendida ao exterior pelo estado neste ano.

Leite

Em relação ao leite, setembro reservou uma surpresa para os analistas econômicos. Não se confirmou a expectativa de nova e generalizada queda nos preços recebidos pelos produtores catarinenses. Alguns até receberam valores maiores do que os pagos em agosto. “A hipótese mais provável é que isso decorreu de fato da produção nacional estar com um desempenho abaixo do esperado”, relata o documento.

Soja

A estimativa inicial para safra 2019/2020 de soja apresenta um aumento da área em 1,02% em relação à safra 2018/19. Assim, teremos uma área cultivada de 677.388 contra 670.330 hectares da safra 2018/19. As regiões que apresentam aumento de área são: Canoinhas, São Bento do Sul, Ituporanga e Rio do Sul. As regiões de Araranguá e Tubarão registram os primeiros cultivos nesta safra. A região de Criciúma apresenta um aumento significativo de área, com mais de 4 mil hectares. O cultivo da soja no sul do Estado avança sobre áreas antes ocupadas com feijão, milho e até arroz.

A ampliação da área de produção da oleaginosa tem sido constante em Santa Catarina, a exemplo do que acontece no Brasil. No período entre 2012/2013 e 2019/20 (estimativa) o aumento do plantio somou aproximadamente 159 mil hectares. A produção catarinense deverá contribuir para que o Brasil alcance em 2020 a primeira colocação na produção mundial de soja. O cultivo da soja continua sendo atrativo pela sua demanda no mercado internacional, liquidez, e expansão da fabricação de rações, óleo e biodiesel.

Milho

A Epagri/Cepa estima uma redução de 1,07% na área plantada de milho primeira e segunda safras 2019/20. Espera-se uma área plantada de 342.442 hectares, frente a 346.111 do período anterior. A partir daí, há uma tendência de estabilização da área cultivada com o cereal no estado. A atual safra está iniciando com plantio antecipado em relação à anterior, com algumas áreas semeadas já em agosto, sobretudo aquelas localizadas no vale do Rio Uruguai e no Litoral. No entanto, a estiagem registrada em agosto e início de setembro preocupou os produtores quanto à germinação e desenvolvimento inicial das lavouras. As chuvas registradas de 18 a 20 de setembro (de 30 a 50 mm em todas regiões do Estado) trouxe um alívio aos produtores. Melhores condições de umidade no solo proporcionam desenvolvimento normal das lavouras e viabilizam o plantio no calendário recomendado pelo zoneamento agroclimático.

Milho silagem

A área de cultivo de milho com o objetivo de produção de silagem tem apresentado um crescimento expressivo em Santa Catarina, superior a 10% ao ano. Segundo os levantamentos da Epagri/Cepa, a área passou de 120.600 hectares em 2013/14, para 218.042h em 2018/19, crescimento de 80,8%. O plantio de milho para fins de silagem está atrelado ao desenvolvimento da atividade leiteira no estado. As regiões de Chapecó e São Miguel do Oeste somam cerca de 50% do cultivo, o que corresponde à participação delas no total da produção de leite do estado.

Trigo

O desenvolvimento das lavouras de trigo vem acumulando prejuízos em função da estiagem prolongada. As operações de plantio foram concluídas ainda na semana de quatro a dez de agosto, período em que a falta de chuvas e as altas temperaturas castigaram as lavouras. Na semana de um a seis de setembro as lavouras iniciaram a floração e a partir dessa fase a falta de chuvas agrava a situação. Em todo estado, até a segunda semana de setembro, cerca de 25% das lavouras já estavam em floração. Caso as chuvas retornem, os problemas poderão ser amenizados.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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