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Bovinos / Grãos / Máquinas

Exportações brasileiras de carne bovina crescem 19% em faturamento

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As exportações brasileiras de carne
bovina mantém o ritmo de crescimento registrado no primeiro semestre deste ano.
No mês de julho, os resultados foram bastante positivos com um crescimento no
faturamento de 19,35%, subindo de US$ 579,8 milhões em 2013 para US$ 691,9
milhões neste ano. Em volume, foram 144,7 mil toneladas em julho de 2014 contra
133,2 mil no mesmo período do ano passado, um incremento de
8,64%.

O destaque do período foi a Rússia,
maior comprador em julho e o segundo maior importador do produto brasileiro no
acumulado do ano. Este mercado registrou um aumento de 113% em faturamento em
relação ao mesmo mês de 2013, com US$ 181 milhões de carne bovina
comercializada, contra US$ 85,1 milhões; e 78,9% de incremento em volume, com 41
mil toneladas, ante 23 mil toneladas em 2013. 

Posição

País

Faturamento
US$ (jul/2014)

Volume
em toneladas (jul/2014)

1

RÚSSIA

181.617.998,00

41.055,51

2

HONG
KONG

152.115.332,00

35.054,93

3

UNIÃO
EUROPEIA

95.144.284,00

12.249,05

4

VENEZUELA

85.956.970,00

16.255,91

5

EGITO

38.196.360,00

10.523,66

6

CHILE

23.196.742,00

4.396,31

7

EUA

21.268.815,00

1.874,72

8

LÍBANO

10.666.203,00

1.883,47

9

ANGOLA

8.986.987,00

3.059,27

10

IRÃ

7.678.174,00

1.790,41

 

No acumulado dos sete primeiros
meses de 2014, a indústria brasileira de carne bovina faturou 14,4% a mais com
US$ 4,1 bilhões, contra US$ 3,5 bilhões em 2013. Já em relação ao volume
exportado, o acumulado de janeiro a julho atingiu 909,2 mil toneladas, um
aumento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado (808,9 mil
toneladas).

De janeiro a julho deste ano, vale
destacar as exportações de carne bovina brasileira para o Irã, que alcançaram um
crescimento de 147,8% em faturamento – US$ 240,4 milhões, ante US$ 97,04 milhões
no mesmo período de 2013; em volume, a taxa também atingiu os três dígitos –
149,8% de aumento – com embarques de 53,2 mil toneladas contra 21,3 mil
toneladas.

Destaque também para Angola, que
aparece entre os dez maiores mercados brasileiros, com um crescimento de 70,74%
em faturamento e 93% em volume comparado com 2013.

Posição

País

Faturamento
US$ (Jan a jul/2014)

Volume
em toneladas (Jan a jul/2014)

1

HONG
KONG

950.496.124,62

228.714,99                                      

2

RÚSSIA

760.160.948,75

184.395,64

3

VENEZUELA

526.669.053,87

98.841,74

4

UNIÃO
EUROPEIA

478.911.110,95

67.041,22

5

EGITO

284.222.093,75

82.365,55

6

IRÃ

240.482.202,52

53.207,22

7

CHILE

158.880.842,80

30.853,41

8

EUA

122.839.825,85

11.663,11

9

ARGÉLIA

59.844.575,91

12.748,69

10

ANGOLA

58.098.727,75

19.283,95

 

A categoria mais representativa nas
exportações continua sendo a carne in
natura,
que atingiu um faturamento de US$ 3,3 bilhões no acumulado do ano.
Esse número representa um crescimento de 16,6% ante 2013. Com relação ao volume,
foram 724 mil toneladas – aumento de 14,8%.

Posição

Categoria

Faturamento
US$

Volume
(toneladas)

1

In
natura

3.321.828.842,26

724.073,10

2

Industrializada

358.414.055,94

57.972,61

3

Miúdos

338.844.558,82

108.463,67

4

Tripas

72.610.035,78

16.571,98

 

5

Salgadas

11.692.985,00

2.116,80

 

“A Rússia consolidou sua posição
como um dos maiores importadores do nosso produto, com um incremento muito
representativo no último mês. As novas habilitações pelo Serviço Veterinário
russo de plantas industriais brasileiras, assim como a autorização para exportar
tripas e miúdos irão seguramente refletir em resultados ainda mais
significativos nos próximos meses”
,
afirma Antônio
Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carnes (ABIEC).

O presidente ressalta ainda que com
o apoio da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos), a ABIEC participará da World Food Moscou, uma das mais
importantes feiras de alimentos da Rússia, que acontece de 15 a 18 de setembro.
“O Programa Brazilian Beef, parceria entre ABIEC e Apex Brasil, tem por objetivo
trabalhar a imagem do nosso produto em eventos como este. A parceria é de
fundamental importância para alavancar os negócios dos exportadores brasileiros
em mercados alvo como a Rússia.” confirma Camardelli.  

Fonte: Abiec

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Bovinos / Grãos / Máquinas

Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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