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Exportações Avícolas do Rio Grande do Sul fecham 2022 dentro das estimativas da Asgav

RS avançou no volume de carne de frango e ovos enviados ao mercado internacional.

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Foto: Claudio Neves

No primeiro mês de 2023, o balanço das exportações de carnes e produtos à base de frango entregaram um resultado alinhado com as projeções das entidades setoriais. Os volumes totais de exportações de carne de frango (processada e in natura) do Rio Grande do Sul, no ano de 2022 finalizou com 7% de aumento, saltando de 706 mil toneladas embarcadas no ano de 2021 para 755,64 mil toneladas em 2022. O aumento está de acordo com as estimativas anunciadas pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) durante o ano. As receitas também terminaram com alta, propiciando um faturamento na faixa de US$ 1,51 bilhão no exercício de 2022, uma alta de 28,4% sob os US $1,1 bilhão obtido em 2021.

No que tange aos resultados das exportações de carne de frango (processada e in natura) do Rio Grande do Sul fecharam dezembro de 2022 praticamente estáveis quando comparadas ao mesmo mês de 2021. O último mês do ano passado registrou 59,8 mil toneladas em 2022, uma ligeira queda de 0,5% sobre as 60 mil toneladas embarcadas no mesmo mês de 2021. A receita apresentou evolução, fechando em US$ 126 milhões, 23,6% acima do faturamento alcançado em dezembro de 2021, que foi de US$ 101,9 milhões.

Destaque também para as exportações de ovos do Rio Grande do Sul, que mantiveram uma escalada mensal, apenas com queda verificada em dezembro, quando se exportou 199 toneladas ante as 286,9 toneladas vendidas para outros países em dezembro de 2021. A receita aumentou 13,3%, saindo de US$ 723,6 mil para US$ 819,7 mil na comparação entre dezembro 2022/2021.

No ano, o resultado alcançado foi de 37,8% de aumento nas exportações de ovos oriundas do RS, saltando de 1,99 mil toneladas para 2,75 mil toneladas em 2022. A receita também foi marcada por um bom desempenho, chegando em um crescimento de 95,5%, partindo de US$ 4,5 milhões para US$ 8,9 milhões em 2022.

 

“As exportações avícolas gaúchas seguiram os índices de aumento que projetamos durante o ano com base nos fatores já informados nos últimos 12 meses, indicando uma retomada do front externo para o RS”, observa o presidente executivo da Asgav/Sipargs, José Eduardo dos Santos – Foto: Divulgação/Asgav

“As exportações avícolas gaúchas seguiram os índices de aumento que projetamos durante o ano com base nos fatores já informados nos últimos 12 meses, indicando uma retomada do front externo para o RS”, observa o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos. O dirigente enfatiza que “nem tudo são maravilhas, já que o custo se mantém altíssimo, a instabilidade econômica, a disparidade de competitividade com os demais estados da União por questões fiscais e de disponibilidade de insumos, impactam drasticamente na economia de produtores, cooperativas e indústrias do setor avícola gaúcho”.

Brasil também registrou aumento recorde nas exportações de carne de frango

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 4,82 milhões de toneladas ao longo do ano de 2022, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume recorde é histórico e supera em 4,6% o volume exportado nos doze meses de 2021, com 4,6 milhões de toneladas.

A receita em dólares obtida com as exportações alcançou US$ 9,76 bilhões, outro resultado inédito, desempenho 27,4% maior que o resultado alcançado em 2021, que foi de US$ 7,66 bilhões.

Considerando apenas o mês de dezembro, as exportações de carne de frango alcançaram 386,3 mil toneladas, volume 6% menor que o registrado no último mês de 2021, de 411 mil toneladas.

Por outro lado, houve aumento de 9,2% na receita de exportações de carne de frango em dezembro, chegando a US$ 785,2 milhões, contra US$ 718,9 milhões no mesmo período de 2021.

Entre os principais destinos de exportações, a China seguiu como principal, com 540,5 mil toneladas importadas entre janeiro e dezembro de 2022, volume 15,6% menor que o registrado em 2021, com 640,4 mil toneladas. Em segundo lugar, os Emirados Árabes Unidos importaram 444,9 mil toneladas no ano passado, superando em 14,2% o total embarcado em 2021. Outros destaques foram as Filipinas, com 246,3 mil toneladas (+46,5%), União Europeia, com 237,9 mil toneladas (+22,8%) e Coreia do Sul, com 185,4 mil toneladas (+62,9%).

Brasil – Exportações de Ovos

O embarque de ovos no Brasil em dezembro de 2022 caiu 82,7%. Segundo os números recentemente divulgados, foram 431,4 toneladas exportadas no período ante 2,4 mil toneladas registradas no mesmo mês no ano de 2021. No ano de 2022, foram exportadas 9,4 mil toneladas, um recuo de 16,5% em relação ao ano de 2021, quando foram enviadas ao exterior 11,3 mil toneladas de ovos.

Em receita, no comparativo 2021 o Brasil registrou avanço de 24,2%, passando de US$ 18 milhões para US$ 22,4 milhões em 2022.

Alerta na Sanidade e Reforço na Biosseguridade

O setor avícola do RS reforça cuidados na produção após registro de cinco países na América do Sul com casos de Influenza Aviária de alta patogenicidade.

A Asgav, por meio de comunicados e orientações, recomenda rigor máximo e efetividade nos dispositivos e procedimentos de biosseguridade.

A entidade também está participando e interagindo ativamente em um grupo especial de prevenção à Influenza Aviária formado por Órgãos Oficiais de Defesa Sanitária e setor produtivo.

Fonte: Ascom/ Asgav

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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